[27] A Última Fase

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Boa leitura:

Estavam novamente, Chanyeol, Jackson e Jisung dentro de uma carruagem. Só que dessa vez a viagem não seria tão distante e o ômega tinha certa ideia do que estava por vir. 

Em pouco mais de uma hora chegaram ao destino final. Era um vilarejo vizinho, a ponte que dá acesso à ele estava interditada devido a tempestade que a destruiu. Viram alguns alfas trabalhando nela e assim, estavam crentes de que o serviço seria concluído rapidamente. Embora alguns trabalhadores estivessem distraídos com a leitura de livros. Havia uma carroça com alguns deles, que foram disponibilizados para que eles tivessem uma folga do trabalho. 

Observando a imagem dos alfas que estavam lendo, Jisung viu uma capa que o lembrou de quando esteve no gabinete de Lee Seungho. Aquele diário de bordo ainda estava lá, contendo informações sobre a vida e conquistas do grande Capitão Francis Bonny. O ômega precisava colocar as mãos nele, e o faria, por Jackson. Só precisava encontrar um jeito de entrar no escritório de Lee novamente, mas tendo em mente que Baekhyun é igualmente curioso, talvez ele consiga sua ajuda. 

— Uma moeda pelos seus pensamentos — Chanyeol ofereceu.

— Só estou um pouco ansioso. Pensando na missão… — Mentiu,  virando-se para Jackson: — O que faremos?

— Vamos sequestrar um bancário e obter algumas informações. 

— O quê exatamente? 

— Não sabemos. Então teremos de ser bastante minuciosos. Talvez até demore um pouco… — Chanyeol explicou sorrindo e, em seguida, soltou um longo suspiro exultante — Não vai ser divertido?

— Você é sádico — Jisung comentou e ele deu de ombros, com o mesmo sorriso.

O momento em que emboscaram o alvo e o levaram para um esconderijo naquele mesmo vilarejo, não foi nem de longe a pior parte. As ruas estavam vazias àquela hora da noite e o sr. Peterson, o objetivo da missão, colaborou imaginando que se tratava de um simples sequestro. 

Pobre sr. Peterson, não imaginava que seu infeliz equívoco mais tarde o levaria para uma espécie de câmara de tortura, logo no porão de uma casa aparentemente comum, se não fosse pelo cômodo em particular. O Alfa foi amarrado em uma cadeira presa a um suporte que vai do chão ao teto, e que ajudava a manter o assoalho bem firme acima de nossas cabeças. 

— Isso aqui não é necessário — Peterson começou, analisando as correntes em torno de seus calcanhares, pulsos e torso. — Mas vamos ao que interessa, os negócios. Não confio em meus parentes para tratar de um assunto tão delicado, então, quanto querem pelo meu resgate?

— Não estamos interessados nisso — Jisung comunicou, quase sentindo pena. 

— Não? — Peterson olhou para cada um e sorriu amarelo, tentando manter a postura. — O que querem?

— Você sabe — Chanyeol foi direto. — Sabe porque estamos aqui e sabe o que vai acontecer caso não colabore.

— É uma pena. Eu tenho mais moedas do que vocês três poderiam contar juntos — O preso ergueu o queixo. — Talvez eu saiba do que estão falando, sim… talvez não. O fato é que eu não vou responder coisa alguma. Vocês não podem me matar. Eu sou um bancário importante. Alguém do meu patamar possui muitos clientes que vão sentir a minha falta e vão procurar pelo meu corpo. Vocês serão condenados à forca.

— Se, seu corpo for encontrado — Chanyeol adicionou. — Porque, veja bem, imagine o que seria cortar cada pedaço do seu corpo enquanto ainda está vivo, e enviar cada parte pra um lugar do mundo… acho que iriam demorar bastante pra juntar seus pedaços e montar o quebra-cabeça.

Hunter - Jacksung (ABO) Era de Ouro da Pirataria - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora