𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔 𝒆 𝒓𝒆𝒂𝒄𝒕𝒊𝒐𝒏𝒔 𝑨𝒍𝒊𝒄𝒆 𝑰𝒏 𝑩𝒐𝒓𝒅𝒆𝒓𝒍𝒂𝒏𝒅

009 𝑪𝒉𝒂𝒑𝒆𝒍𝒆𝒊𝒓𝒐

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Ficar presa em um lugar estranho, desconfortável e com pessoas horríveis é a pior coisa que poderia lhe acontecer.
Não sabia o motivo nem tinha uma hipótose sobre o que fazia ali, não sabia se foi por algo que fez ou alguém que lhe mandou para lá, mas sabia que destestava quem fez aquilo.

Já se passavam das onze da noite, a "Praia" estava quieta e sem nenhuma movimentação, estranhou aquilo já que todas as noites haviam festas na piscina com pessoas gritando e a música altíssima, mas naqueka noite tudo parecia diferente.
O ar do lugar estava mais leve, as pessoas com um sorriso doce no rosto, não que elas não sorrissem mas agora era sem preocupação, era como se tudo de ruim tivesse sumido e Borderland tivesse virado o país das maravilhas, coisa que duvidava!

-Chishya! -chamou o loiro assim que o encontrou andando no corredor com Kuina.

-Oii gatinha. -lhe chamou por um de seus apelidos e tirou risadas da garota com um cigarro entre os dedos.- O que faz fora do quarto essa hora?

-Eu quero saber o por quê de tudo ter desaparecido. Tem alguma ideia sobre isso? -perguntou inocentemente enquanto caminhava ao lado dos dois amigos.

-Olha S/n, eu e o Chishya achamos que tem algo haver com o Chapeleiro. -agora foi a vez de Kuina se pronunciar.- Faz tempo que ele sumiu e não da mais festas, eu acho que aconteceu algo.

-Pode ser...Mas melhor para nós com esse silêncio total -riu anasalado e colocou as mãos na cintura.

-Acho que agora é uma boa hora, Kuina...-O loiro disse e encarou as duas garotas a sua frente.

-Boa hora para o que Pantene? -sua vez de chamar Chishya pelo apelido sem graça.

-Roubar as cartas, quer nos ajudar? -Perguntou próximo ao seu rosto e você concordou, queria sair dali custe o que custar.

[...]

Os passos delicados a levavam para dentro do quarto do Chapeleiro, por incrìvel que parece a milícia não estava nas redondesas e isso facilitou muito sua infiltração no local.

O homem de cabelos compridos dormia tranquilamente -nem parecia que matava os traídores sem dó- sobre sua cama, era uma cena gostosinha de se ver, ele estava indefeso e sem nenhuma arma para lhe ajudar e isso fez um sorriso surgir em seus lábios, nunca gostou do Chapeleiro, sem o achou alguém sem graça e mandão por isso seu sonho era destruir seu patriarcado, mas era muito fraca para isso.

Lentamente, caminhou até o cofre que ficava escondido atrás do quadro, retirou o objeto e o apoiou na cadeira vermelha ao lado, sorriu sacana ao ver o cofre com as cartas mais valiosas a sua frente, mas quando levou a mão direita até o cofre algo bateu fortemente na sua cabeça a levando direto pro chão. Apagada.

[...]

O sangue em suas roupas a fizeram despertar um pouco mais rápido, percebeu estar amarrada em uma cadeira com Kuina ao lado. Merda, cadê o Chishya?

-Bom dia senhorita S/n! -Aguni disse se aproximando eo seu rosto ensaguentado.

-Eu quero falar com o Chapeleiro! -ditou brava tentando não transparecer sua dor.

-Aqui estou querida traidora. -uma arma foi avistada por seus olhos, os dedos do homem estavam no gatilho e a mira apontada à você.- Sabe o que acontece com os traidores não sabe?

-Claro que eu sei, e eu vou morrer com muito orgulho de ter tentado pegar as cartas. -cuspiu as palavras na cara dele que sorriu sacana e sem piedade.

-Diga suas últimas palavras antes de ouvir um tiro ecoar por seus ouvidos, S/n. -a mão livre dele acariciava seu rosto, e sua vontade era cortá-la fora.

-Quando eu morrer, você vai ver que Deus é uma mulher! -sorriu mostrando seus dentes cheio de seu próprio sangue, o gosto amargo dominava a região mas mesmo assim iria se fazer de forte. Na real, era forte!.- Me mate do jeito que você gosta, vamos cara não tenha medo.

-Não me faça querer te torturas S/n... -pediu piedoso colocando a arma na sua cabeça.

-Quando tiver me matado, saberá que Deus é uma mulher!

O barulho de tiro ecoou o local, seu corpo tombou para a frente e um grito de Kuina saiu de seus lábios, seu cabelo estava molhado de sangue, assim como sua alma, mas não tinha se arrependido daquilo, por uma hora ele iria ver que Deus é uma mulher, e ele não poderá fazer nada!

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