O Cão de Suna

Capítulo 16 - Encontros e Reecontros

    Não consigo achar a casa de Kiba, não posso pedir orientações, estou perdida de novo e eu estou com fome. Há muitos cheiros novos e bons no ar, o que realmente não me ajuda em nada. "Não consigo encontrar ninguém!" eu lati alto em frustação, um certo Jounin me chama a atenção. "Ei, eu preciso de orientação." eu corro até Kakashi, se não me engano, ele olha para mim, mas não dá outra reação quando eu corro em torno de seus pés. Ele continua a andar, o nariz enterrado em um livro, pelo que parece ser a horas.

-Você não tem para onde ir?- ele me pergunta, alguns moradores se voltam em sua direção com olhares curiosos enquanto se perguntam com quem ele estava falando. Vê-lo conversando com um cachorro não afasta sua curiosidade, mas ele retorna a seu carácter de fundo.

"Sim, você tem um mapa?" ele estende a mão para acariciar minha cabeça antes de puxar algo da parte de trás de minha bandana coleira.

-Se encontrada, volte para.- ele aperta os olhos para er a nota. -Temari, Kankurö ou Gaara.- ele deixou a mão cair até que eu pudesse ler a nota, os nomes de Temari e Kankurö foram reescritos várias vezes por todo o lado, usando canetas diferentes.

"Quando isso chegou lá?" eu me pergunto em voz alta, não há sentido em manter meus pensamentos por dentro, se ninguém te entender de qualquer maneira. Ele recolocou a nota, afastando-se do chão e abrindo o livro novamente. Eu corro pelos pés dele, tentando acompanhar seu ritmo lento. "Onde você vai?" ele fazer uma curva acentuada, forçando-me a voltar atrás apenas para segui-lo. Onde quer que ele estivesse indo, era difícil chegar ou não a algum lugar que ele queria ser seguido. "Tudo bem, eu vou deixar você em paz." faço beicinho, parando minha busca. Ele para de andar, olhando para trás.

-Você vai ficar aí?- ele pergunta, batendo na perna para me ligar. Eu sorrio para ele, continuando a segui-lo enquanto ele me leva a uma área menos povoada.

"Onde estamos indo?" eu me pergunto mais do que ele, olhando ao redor das área arborizada. Estávamos andando em caminho batido, aparentemente sem destino em mente, ocasionalmente ele parava para seguir trilhas em uma direção diferente. Chegou ao ponto em que comecei a me perguntar se estávamos indo a algum lugar. As árvores se voltaram para os prédios e a vida selvagem de antes voltou para as pessoas. Você sabe, às vezes é bom sair com outras coisas pessoas.

-Estamos aqui.- ele parou em frente ao local onde os irmãos do deserto e eu estávamos.

"Sério? Tudo isso só para me trazer de volta?" eu pergunto, completamente impressionada com suas palhaçadas. Ele desapareceu sem resposta, a fumaça se dispensando rapidamente após o jutso. "Rude." eu chamo ninguém em particular antes de tentar encontrar uma maneira de entrar no prédio.

-Daisuke...- Gaara diz enquanto me pega, abrindo a porta que não conseguia mexer.

"Eu poderia ter feito isso sozinha." eu minto, permitindo que ele me leve até o quarto. Ele me coloca no chão quando a porta está fechada, o cheiro de fumaça absorve tudo.

-Eu disse que cheirava algo queimado, se você tivesse acabado de me ouvir!- Kankurö saiu da cozinha, o cheiro era mais forte por lá.

-Bem, se você tivesse realmente tivesse dito algo em vez de apontar para a cozinha como um idiota, talvez eu tivesse!- Temari gritou de volta, um barulho alto veio da cozinha. Fica em silêncio por um momento:

-Você limpa essa bagunça e eu vou buscar comida para nós.- Kankurö protesta por ter que limpar a bagunça que ela fez, mas uma vez Temari apontou que estaria pagando pela refeição que ele se acalma. Ela ficou surpresa ao encontrar Gaara e eu sentados no sofá.

-Traga-nos alguma coisa.- ele exige sem abrir os olhos.

"Por favor." acrescento, mesmo que ela não possa entender, eu gosto de ser educada. Ela suspirou, concordando em conseguir algo para nós dois. Ela sai pela porta, deixando nós em um apartamento com cheiro horrível.