Capítulo 11 - ARCO DOS EXAMES CHUNNIN: Interesse de Akamaru

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    Acordei bem disposta, nosso grupo de quatro sentou-se na lanchonete como um quarto, com diferentes tipos de comida empilhados e pronto para comer. Os mais velhos mantinham a ordem na sala tinham sido especialmente gentis e tinham comida de cachorro para mim. Comida de cachorro, e Kankurō realmente esperava que eu comesse.

-Você está sendo ingrata, Daisuke.- ele brincou enquanto eu observava comer comida de verdade.

-Kankurō.- ouvi Gaara advertindo-o, calando-o rapidamente. O garoto me ofereceu alguns pedaços de comida embaixo da mesa, se ele não queria que ninguém o visse se importar com um 'animal de estimação qualquer' ou se havia outro motivo que eu não sabia. Pelo menos como comida de verdade, nada de pedrinhas secas feitas para cães.

"Eu me pergunto se Akamaru come essas coisas." penso em voz alta, supondo que ninguém possa me entender.

-Come que coisas?- Kiba pergunta atrás de mim, fazendo-me pular para fora de meu corpo. Ele estava sentado na mesa logo atrás de Gaara, seus companheiros de equipe logo em seguida.

"Comida de cachorro, ele come?" eu pergunto, e olho para ambos, Akamaru nega com a cabeça. Logo em seguida, pulo ao lado dos dois. Percebo que os irmãos da areia se mexem levemente em seus assentos para ficar de olho em mim.

-Não desse tipo, eu não confio no que eles colocam na comida de cachorro. Então fazemos o nosso.- Kiba diz, enviando um olhar de nojo para a tigela no chão. Eu entendo completamente o que ele quer dizer.

"Você faz muito bem, em não comer essa coisa." Akamaru latiu para mim, parecia tímido.

-Quem é?- ouço uma garota de sua mesma mesa perguntar, sentando ao lado de Kiba. Ela é tão fofa. Dá para mim sentir que ela é bem amigável.

-Daisuke, ela é a cachorra deles.- Kiba aponta o polegar na direção de Temari e Kankurō, surpresa ao descobrir que Gaara havia se mudado para a mesa deles e estava encarando com punhal ao time de Kiba. -E esse cara, mas eles não falam muito.

    Os meus companheiros jogam um olhar, não muito agradável para eles.

-Vamos Daisuke, terminamos por aqui.

"Mas ainda estou com fome." eu lamento, seguindo eles que levantaram, para fora da sala com último olhar para Kiba e Akamaru. Depois que saí da sala, um dos garotos se vira para Kiba.

-O que há com Akamaru? Ele está sendo... Tímido.

-Eu acho que ele gosta da nova garota.- Kiba ri brincando com seu cachorro. Akamaru rosna fracamente, enterrando o rosto na comida. Gaara parou brevemente para eu alcança-los, andando sem parar por horas.

"Espere um minuto, e se eu não tivesse indo com vocês. Eu ficaria sozinha naquele apartamento. Quem me alimentaria?" Temari olhou de volta para mim obviamente não entendendo minha divagação. "Será que Baki? Porque acho que é mais provável que vocês volte para casa com uma Daisuke morta."

-Será que gostaríamos de te entender?

"Provavelmente não, eu falo muito quando estou com fome" eu digo à ela, mantendo o ritmo aos seus pés. Ela na frente de seu quarto, entra comigo em seus calcanhares.

-Eu me pergunto se isso é um erro, vindo aqui. Trazendo você.- ela murmura, esticando-se na cama despojada. -Você pode se machucar aqui, você estaria mais segura em Suna. Longe de tudo isso e longe dessas pessoas estranhas, mas você está aqui. Acho que não há nada que eu possa fazer sobre isso, mas amanhã prometo lhe dar um biscoito.

"Parece bom para mim." eu digo a ela, pulando na cama e forçando meu caminho em seus braços.

-Onde estão meus cobertores?

"Não olhe para mim." eu respondo a ela, não querendo me mexer.

-Suponho que podemos ficar assim por um tempo, mas apenas por um tempo

O Cão de SunaOnde histórias criam vida. Descubra agora