Capítulo 7 - Daisuke má

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-É aqui que vamos ficar?- Temari olha em volta do pequeno apartamento com uma expressão não impressionada, eles definitivamente precisam fazer vários quartos improvisados na sala de estar.

-O único quarto!- Kankurō chama enquanto se dirige para porta, Baki o agarra pela coleira.

-Não, como o mais velho eu vou ficar naquele quarto.- ele afirma, passando por Kankurō.

-Não é obvio quem fica com esse quarto?- Gaara pergunta, aparentemente na frente da porta da sala. Ele então olha para mim e afirma confidencialmente:

-Tenho certeza que Daisuke concorda comigo.

-Então Daisuke escolhe quem fica no quarto?- Kankurō diz esperançosamente, já pensando em maneiras de me conquistar.

-Tudo bem, quem quer que Daisuke decida ficar no quarto.- Gaara concordou.

"Posso votar em mim mesmo?!" lato em questão, quando não recebo resposta suspiro. "Vou aceitar como não né?"

-Escolha-me Daisuke, eu prometo que vou humm... Comprar um ano de pêssegos! Só para você!

"Você não joga limpo Kankurō, mas infelizmente eu já decidi. Como a única fêmea humana, Temari-chan é quem fica com o quarto." eu afirmo, me sentando ao lado de seus pés e olhando para cima.

-Oh, eu?... Bem... É uma pena para você!- ela diz para Kankurō, ignorando todos os meninos e entrando na sala com sua bagagem. Gaara não disse nada, apenas reivindicou o sofá esticando-se sobre ele. Eu pulei para ele, tentando me juntar a ele no sofá, mas ele continuou me acenando.

-Não, cachorro ruim.- ele diz simplesmente antes de me bloquear de todas as formas possíveis de pular no sofá. Eu resmungo, me esticando no chão ao lado dele, onde permaneço até Baki se levantar para sair.

-Eu tenho coisas para fazer, voltarei para o jantar.- ele diz, abrindo a porta que tomei como chance de escapar. Corro entre os pés dele, descendo correndo as escadas, passando por estranhos e saindo para a rua.

"Finalmente, tenho a aldeia sobre minhas patas, onde devo ir primeiro?" eu me pergunto, caminhando em uma direção aleatória. Eu não encontro nada de interessante na rua, então começo a andar no parque, meu nariz descobre uma infinidade de cheiros. Ando por lugares totalmente aleatórios. Por onde eu passava recebia olhares, alguns queriam me tocar, outros me puxar... Farejei alguma coisa no ar, o cheiro era de roupas sujas e rámen. Alguém estava comendo algo, era uma boa hora de lanchar também. Sentei-me aos pés de um garoto, ele tinha os cabelos um pouco bagunçado como o de Gaara, mas tinha riscos em suas bochechas; Inclinando a cabeça choraminguei. Ele pareceu entender a mensagem.

-Oh, olá. Você quer um pouco do meu rámen?

    Balancei meu rabo em resposta e lati. Ele riu. Agora penso nisso, a maioria dos animais não devem gostar dele, nem de Gaara. Mas por que?

-Tudo bem então, eu vou pegar um pouco para você. Ei, velho, pode me servir um raminho de missô em uma tigela de cachorro, por favor. Este filhote quer um pouco.

-Claro, Naruto. Chega logo.

-Depois de duas tentativa sem sucesso, consegui subir no seu colo para esperar a comida. Ele olhou para mim, curioso, me levantou aparentemente para conferir também o meu sexo. Depois olhou minha bandana.

-Ei, como você conseguiu isso? A quem você pertence?- ele me perguntou, parecendo esquecer que, mesmo que eu lhe respondesse, ele não entenderia minha resposta.

    Ficamos nos olhando por um tempo.

-Ei, olhe, seu rámen está pronto.- ele disse para distrair.

Eu comi, comi muito menos que ele, apenas uma tigela e ele apenas cinquenta por aí.

    Quando ele saiu, eu o segui. Ele acabou indo para casa, no entanto. Eu decidi continuar minha exploração. Caminhei muito até que senti um cheiro nada familiar, segui o meu instinto na qual me levou para uma colina. Vi um garoto deitado olhando para as nuvens. Me aproximei dele e me enrolei ao lado dele para tirar uma soneca. A última coisa que tive conciência era o mesmo garoto de cabelo amarrado estendendo a mão e começando a me acariciar.

    Senti que estava sendo levada, e quando abri meus olhos, o mesmo garoto que tinha visto antes, estava me carregando para algum lugar. Olhei em volta e vi que estava anoitecendo, estava entrando em algum lugar na qual tinha um símbolo perto da porta de entrada da casa. Fiquei ciente que tinha que voltar, não pensei duas vezes, pulei de seus braços e sai correndo.

-Que bichinho problemático.

    A única coisa que escutei falando.

Pov de Gaara

    Eu fui longe demais? Talvez eu não devesse tê-la chamado de cachorro ruim... 'Temari é a única garota para que eu possa ver seu raciocínio, o que não consigo ver é como ela conseguiu este raciocínio. Ela é apenas um cachorro, certo?' eu balanço o pensamento de Daisuke, eu não tinha amigos, apesar das crianças ter medo de mim ainda, elas parecem ter menos medo. Então ela apareceu... É estranho. Suspiro entediado antes de ouvir algo se arrastar pelos meus pés, olhando para baixo e encontrei Daisuke me olhando de onde ela estava deitada. Peguei a nota que ela estava carregando e desenrolei-a com cuidado.

Gaara,

  Estou enviando Daisuke para encontrá-lo, é hora do jantar. Dê a ela as guloseimas, ela é uma boa cachorra!

Temari.

    Eu resmungo e largo as guloseimas para ela, vendo como ela apenas pega um de cada vez e nem sequer incomoda em olhar para as que estão no chão. Ela é realmente é uma cachorra estranha...

-Vamos Daisuke, é hora de comer. eu digo antes de seguir para fora do apartamento.

O Cão de SunaOnde histórias criam vida. Descubra agora