Capítulo 8

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Bem pessoal mais um capítulo espero que gostem!

Apreciem sem moderação. E não esqueçam as estrelinhas :D

Enjoy

Lana

Ele ri da minha ameaça e cruza os braços e escora o quadril na bancada.

- Falo sério - digo, estou mesmo falando muito sério, não gostei da atitude dele, por mais que tenha sido o que eu queria ao sair e sacanear com seus seguranças. Ontem fiz de caso pensado para ele ter a reação que teve, mas não achei tão engraçado depois - Olhe Alexander, o que aconteceu ontem, não pode se repetir- Ele me encara surpreso.

- Não poderia concordar mais com você, Lana. Enfim diz algo coerente. - fala.

- Falo sobre as palmadas nojentas, Alexander - esclareço.

- Isso também, aliás, nada que aconteceu ontem deve se repetir. Sua brincadeirinha infantil e tudo o mais.

- Não concordo!

- O que vai fazer, hoje? - pergunta ignorando minha observação. É claro que quer mudar de assunto.

- Ficarei aqui com você - dou um sorriso malicioso - Quer coisa melhor que isso?

- Não tem de estudar, garotinha? - odeio quando ele fala assim, fico com a impressão que me acha uma criança mesmo. - Alguém já disse que é a pessoa mais irritante que existe?

Ignoro sua gracinha, pois tenho algo a esclarecer, não sou uma pessoa que guarda as coisas para si e fica remoendo sem saber o que pensar sobre isso. Fico séria quando pergunto:

- O que o Bruno quis dizer com aquela pergunta, Alexander?

- Que pergunta?

- Não se faça de bobo. O que ele quis dizer, quando disse que você não era bobo por ficar comigo? - Olho firme para ele, que aperta o maxilar e não desvia seu olhar do meu.

- Bruno fala muitas bobagens sem sentido, Lana. Não dê ouvidos a isso - fala. - Mas não quero que isso que aconteceu, ontem, vá fazer sua cabecinha pirada imaginar coisas.

- Imaginar coisas? Que coisas acha que imaginarei, Alexander? - Não gosto do rumo dessa conversa.

Ele suspira e vem para perto de mim, ele arrasta uma cadeira e segura minha mão nas suas, após sentar.

- Não sei o que quer de mim, Lana - olha nossas mãos juntas e acaricia a palma da minha com o polegar - Só não pense que venha a existir algum envolvimento entre nós. É inconcebível.

Em outras palavras eu só sirvo para se divertir uma noite? Ele acha que não tenho sentimentos? Afasto minha mão da dele e seguro a caneca de café na minha frente.

- Se acha melhor que eu, Alexander? Acha que não sirvo para você?

- Talvez eu ache o contrário - murmura - Quer comer algo antes que eu a leve para casa? - ele muda de assunto outra vez. É impressão minha ou ele está fugindo do assunto, como se isso não tivesse importância? Se era assim que ia ser... Ok.

- Tenho de ir mesmo?

- Sim. Tenho trabalho a fazer na sua casa. Você sabia que seu pai vai dar um jantar em sua casa, hoje? - Ia? Não sabia disso, também não converso com ninguém da minha casa faz dias.

- Não sabia - levanto meus olhos para ele - Essa coisa de segurança não está meio inversa, não? Era para você estar a minha disposição, não eu pra você.

Alexander abre um sorriso e balança a cabeça e eu fico embasbacada com sua beleza masculina. Merda! Eu estava caindo muito rápido por esse homem, nada bom podia vir disso.

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