Capítulo 7

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Olá pessoal

Ah lembrando, hahaha amo estrelinhas tá <3

Enfim ufaa!!

Boa leitura!

Lana

Sinto a raiva exalando de Alexander por todo o trajeto, ele não fala e a tensão no carro vai aumentando à medida que avançamos. Percebo que ele não está me levando para minha casa. Tempos depois ele para o carro e olho ao redor, vejo que estamos na casa que estive ontem. Ele sai do carro batendo a porta e dá a volta para abrir a outra para mim. Estou com um mau pressentimento que nada será como planejei. Sinto o calor intenso de seus dedos fortes pressionados em meu pulso quando ele o agarra, puxando-me em direção a casa.

- Não sou um saco de batatas se você não percebeu, Alexander - digo mal humorada.

- Você é a porra que eu quiser que você seja - grunhe e abre a porta, fazendo-nos entrar e a fecha fazendo um baque pesado. Pulo com o barulho. Ele está louco!

- Eu fui totalmente gentil com você, Lana, te dei a droga de uma chance, achando que você tinha aprendido alguma coisa ontem, porra! - Ele está gritando comigo! - Você é mimada, voluntariosa e eu vou tirar isso para fora de você!

Merda!! Ele caminha para o sofá levando-me com ele.

- O que pensa que está fazendo, Alex? - Digo com meus instintos em alerta máximo quando me puxa para seu colo e coloca-me de bruços. Ele segura forte e apertado, tento levantar, mas ele me mantém presa, meus braços imobilizados, não tenho força para me soltar dele.

- Você vai aprender boas maneiras, aprender a respeitar as pessoas, Lana Mitchell - ele esbraveja e dou um grito um pouco embaraçoso de angústia, pega de surpresa com sua atitude de homem das cavernas. Ele estava me assustando!

- Solte-me! - grito furiosa com ele, porém ele não dá ouvido. Sinto a força do primeiro tapa na minha bunda, que está para o ar e que meu minúsculo vestido deixa a mostra. Tapa, tapa, tapa - Seu louco filho da mãe... Vou lhe processar seu bandido! - Contorço-me, entretanto toda minha luta é em vão, ele me segura forte no lugar. - Odeio você, Alex!

- Quem se importada, garota estúpida! - Tapa - Quer jogar duro comigo, Lana? Vamos ver se aguenta! - Minha bunda ardia e parecia quente, agora, mas eu não vou chorar e dar gosto a esse descontrolado. Como ele podia fazer isso comigo?

- Pare! - minha voz sai num gemido trêmulo, isso não era nada sexy, era tão humilhante ser tratada feito uma criança por esse brutamontes idiota.

- Peça desculpas pela palhaçada de hoje - diz raivoso - E só um aviso, acabou seus malditos truques, não vou tolerar mas isso - Ele puxa meus cabelos para trás até que eu possa ver seu rosto e seus olhos ainda estavam com muita raiva. Parei de respirar, apenas, tremendo incontrolavelmente. Estava com tanta raiva dele naquele momento... Olhamo-nos, medindo força, ele esperando meu pedido de desculpas, mas eu não daria esse gostinho pra ele.

- Não fiz nada demais, grosso! - choramingo furiosa. Ele não tinha esse direito.

- Colocou, mais uma vez, a porra da sua vida em risco e acha que não fez nada? - grita e dá outro tapa castigando forte minha nádegas .

- Pare Alex! - sem que eu pudesse conter, minhas lágrimas estão caindo dos meus olhos, devo estar uma bagunça, chorosa. Olho seus olhos verdes e me perco neles, eu sou uma devassa mesmo, porque mesmo levando tapas, na bunda, ainda sim o queria como louca. Devo ser doente! Insana!

Sem aviso prévio me vi sendo puxada pelos cabelos e sua boca caindo sobre a minha com paixão, mesmo com raiva, o beijei de volta e escutei seu grunhido não sei se de raiva, também, ou paixão. Quem se importava com isso? Sou levantada e sento em seu colo, de frente, e meu vestido é tirado de mim enquanto ergo meus braços para ajudar, Alex o joga para o chão. Fico só de calcinha em seu colo e nos olhamos num misto de paixão e ódio, nossas respirações descompassadas.

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