- completa e revisada.
Apenas com um esbarro dentro de um shopping, tudo irá mudar na vida do João Lucas e da Luna. O que será que vai acontecer?
✦ você só irá descobrir se você ler a fanfic! <3
🏅4° Noise. (24/02/21)
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Eu sempre fui uma garota sonhadora e guerreira. Desde que meus pais morreram, tive que me virar sozinha e crescer sem o apoio deles.
Antes eu estava fazendo faculdade de advogada e mudei todos os meus planos por um único motivo: ser jogadora de Free Fire.
No início, eu achei que era maluquice da minha cabeça, mas depois eu me apaixonei por jogar e hoje cá estou eu.
Não tenho um time específico, mas tenho um público maravilhoso e estou tão feliz. Sou paulista, nasci no Ceará mas fui criada em São Paulo e desde então me considero Paulista.
No início, tudo pareceu difícil sem o apoio dos meus pais. Fui criada pelos meus avós que também faleceram de infarto, e desde então sou eu por mim sempre.
Tenho uma amiga chamada Luísa, somos praticamente irmãs e eu considero ela bastante.
Ela me ajudou por um bastante tempo, ela também é jogadora de Free Fire e posso dizer uma coisa; eu amo aquela garota.
Apesar de que brigamos muito, mas não troco ela por nada nesse mundo.
Moramos juntas em um apartamento aqui em São Paulo, os pais dela moram em Portugal e ela não se dá bem com eles pelo que ela me disse.
Esse é o meu pequeno mundo. Seja bem vindo.
— está pensando no que amiga? — escuto a voz da Luísa eme afasto dos meus pensamentos.
— eu? — ela concorda. — tô pensando em nada. — digo e percebo que o meu café esfriou. — droga, esfriou.
— de novo? Luna, você anda muito pensativa. Está com problemas? — ela pergunta preocupada.
— não estou com problemas, eu só estava pensando no que vou fazer hoje. — minto.
— podemos ir no shopping. — ela disse, animada.
Esqueci de relatar, a Luísa é muito empolgada e extrovertida. Ela se dá bem com todos, eu sou mais fechada e tímida.
Não confio em muitos por medo de quebrar a cara ou criar expectativas demais e acabar me ferrando depois.
Sou totalmente traumatizada tanto na amizade quanto no amor.
— pode ser. — murmuro, esquentando o meu café novamente. — não podemos demorar! — digo e ela concorda.
— vai abrir live né? — pergunta me olhando triste.
— preciso fechar as metas do mês pra tirar férias. — digo e bebo o meu café que está quente de novo. — e você?
— tem o que eu?
— vai abrir live não?
— não, já fechei as metas. — ela dá de ombros.
— nossa, ela é trabalhadora. — brinco e ela ri. — vou me arrumar, tchau Lu.
Saio da cozinha e vou até o meu quarto. Pego uma roupa adequada para o shopping, penteio o meu cabelo e passo um gloss.
Pronto, nem precisa de muito, sou gata de qualquer jeito mesmo. Amor próprio é tudo né? Pois é.
— já está pronta? — pergunta, entrando no meu quarto.
— estou, vai se arrumar não? — pergunto olhando a mesma.
— vou, só vim ver você. — ela disse.
— mulher, você acabou de me ver na cozinha. — digo cruzando os meus braços. — isso tudo é saudade?
— sai Luna, sua empolgada. — ela revira os olhos. — não senti saudades nenhuma, tchauzinho. — diz rindo e sai do quarto.
— não demora, se não eu te deixo ai e vou sozinha. — grito para ela ouvir.
— dramática, me dá 20 minutos. — grita de volta e eu rio.
