𝐎 𝐀𝐂𝐀𝐒𝐎, loud lzinn

10.

Luna Fernandes.

Eu não estava acreditando no que eu ouvi.

— meu namorado perfeito? — olho indignada para ela. — ele erra como todos nós, mas você que desgastou o seu próprio relacionamento!

— ele não me dava confiança. — encarou-me.

— ele sempre te passou confiança, mas você só acreditava na sua própria paranóia. Custava conversar e não ficar brigando com ele?

— Luna..

— ok Luísa, quando você estiver melhor com a sua saúde mental, nós conversamos!

Dou um sorriso forçado para ela e subi para o quarto do Lucas.

Boto meu celular pra carregar e pego um moletom do Lucas, vestindo o mesmo logo em seguida.

Escuto a porta abrir e tenho a visão do Lucas vindo até a minha direção.

— podemos conversar? — ele sussurra.

— claro! — dou de ombros.

Sentei na beirada da cama e o Lucas permanece em pé com os braços cruzados. Que homem!

Mordi o meu lábio inferior, tentando não demostrar que estava nervosa.

— é sobre o nosso filho?

— sim! Luna, eu não sei..

— não quer esse filho?

— não, é isso! Eu não sei cuidar de mim, como vamos cuidar dessa criança?

— vamos aprender! A sua mãe nos ensina, Lucas.

Sorri.

— eu quero ter esse bebê, mas eu não sei como. — ele murmura.

— quer terminar comigo por causa desse bebê?

— Luna, claro que não!

— tudo bem, vai lá. — levantei-me, encarando ele. — viver a sua vida como se fosse a última vez.

Sorri forçado para ele. Meu coração estava quase destruído.

— Luna, não! Eu amo você.

— o tempo vai nos afastar.. — sussurro para ele.

Peguei meu celular, segurando o choro.

— eu achei que seria diferente, Lucas! — ri. — também vou viver a minha vida, quem sabe te encontro nas idas e vindas.

Aquela era a música que nós dois amávamos.

— da última vez, disse que a gente ia tentar, mas não dá. — ele estava chorando.

— não adianta insistir no que não vai funcionar. — sorri tentando esconder a dor.

— Luna, nós dois vamos cuidar dessa criança juntos. Não vamos terminar, meu bem.

— amor, então por que fez isso? — bati nele.

— isso dói nenê. — ele me abraça. — nosso calanguinho.

Ri. João Lucas e suas manias.

— temos que anunciar para o patrão e a minha mãe. — Lucas disse, ficando vermelho de repente.

— Lucas? — ri. — você está vermelho.

— tô nervoso demais. — ele ri.

— não fica nervoso, vai dar tudo certo! — dei um selinho nele.

Eu amo esse cearense..

(2/3)

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