Twenty-four

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✰𝔸𝕟𝕒'𝕤 𝕡𝕠𝕧✰𝔻𝕠𝕞𝕚𝕟𝕘𝕠, 𝟙𝟜:𝟘𝟘

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✰𝔸𝕟𝕒'𝕤 𝕡𝕠𝕧✰
𝔻𝕠𝕞𝕚𝕟𝕘𝕠, 𝟙𝟜:𝟘𝟘

Saio da casa dos polibios com meu pai e a Charli, me despeço do Mattia com um abraço e nós entramos em casa. Charli já vai embora semana que vem já que as aulas já vão voltar. Vou sentir a falta dela.

Entramos em casa e o telefone do meu pai tava tocando freneticamente em cima da mesa. Meu pai pega o celular e atende já que parece ser urgente. Ele vai pra área externa da casa com uma cara nada boa e eu e a Charli subimos pro meu quarto.

Tomamos banho e depois fomos ver the 100. Nós começamos juntas quando ela chegou aqui e já estamos quase acabando.

[...]
17:00

Meu pai entra no quarto sem nem bater na porta e ele estava chorando pelo visto.

Precisamos ir pro hospital agora— ele diz e sai do quarto, sem mais nem menos

Levantamos confusas e nós arrumamos. Descemos e seguimos meu pai até o carro. Logo ele deu partida pro hospital, quando chegamos ele deu o nome da minha mãe e falou que era marido dela.

Se trouxeram ela de volta pra cá é porque.....

Ana— diz meu irmão vindo na minha direção e me abraçando— eu sinto muito, não pudemos fazer nada— ele diz e eu desabo

NÃO!— grito e ele me aperta no abraço— ela não pode ter ido! Não pode ter me deixado. Não, não, não

Charli acho melhor vocês irem pra casa— diz meu irmão pra minha amiga que concorda com a cabeça e se levanta

Nós vemos tia mary, tio Carlos e mattia entrando no hospital. Eles vem até nós e a tia Mary me abraça.

— Eu sinto muito querida!— ela diz me abraçando

— Mattia você pode levar elas pra casa?— meu irmão pergunta pro moreno que concorda

— Eu não quero ir! Eu quero ficar

— Não tem o que você fazer aqui Ana, melhor você ir— meu irmão diz colocando a mão no meu ombro

— Vem Ana— diz mattia segurando minha cintura e me puxando devagar

Depois de eu insistir muito, não adiantou nada! Me dei por vencida e fui pra casa com Mattia e Charli. Nós entramos na minha casa e eu me jogo no sofá começando a chorar, Charli vem pro meu lado e me abraça começando a chorar também.

— Eu não acredito que ela se foi!— digo chorando

— Eu também não amor. Mas não temos o que fazer.— ela diz entre soluços— vou pegar um calmante pra você— ela diz e se levanta indo pra cozinha

— Eu tô aqui e não vou sair do seu lado!— Mattia diz me abraçando

Charli chega com o remédio e eu tomo. Depois de umas meia hora eu já tava apagada.

[...]
20:00

Mae!?— chamo a mais velha que estava sentada na minha cama quando eu acordei

— Oi meu amor, você acordou!— ela diz sorrindo pra mim

— Não, você não tá aqui. Você morreu!— digo e ela ri

— Eu não morri querida. Eu tô bem aqui.

— Mas tá fazendo o que no meu quarto agora?— pergunto confusa

— Vim fazer o que eu deveria ter feito quando você ainda tava na minha barriga— ela diz e eu continuo confusa— você nunca deveria ter nascido! Você foi um erro. Só tá viva porque seu pai me impediu de te matar com as pílulas— ela diz e eu começo a chorar— viu, não é possível que você seja minha filha! Você é fraca, e eu não sou fraca. Chegou a hora de você ir embora de vez da vida de todos nós
— ela diz e coloca um travesseiro no meu rosto começando a me sufocar

Eu tento gritar ou derrubar algo próximo de mim pra ver se alguém escuta, mas nada adiantou.

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𝕋𝕙𝕖 ℕ𝕖𝕚𝕘𝕙𝕓𝕠𝕣𝕕- Mattia polobioOnde histórias criam vida. Descubra agora