Twenty-five

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✰𝔸𝕟𝕒'𝕤 𝕡𝕠𝕧✰𝔻𝕠𝕞𝕚𝕟𝕘𝕠, 𝟚𝟘:𝟘𝟘

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✰𝔸𝕟𝕒'𝕤 𝕡𝕠𝕧✰
𝔻𝕠𝕞𝕚𝕟𝕘𝕠, 𝟚𝟘:𝟘𝟘

Quando eu já estava quase sem ar, eu acordo suando e com a respiração desregulada. Eu começo a gritar e chorar e logo Mattia e Charli aparecem no meu quarto.

— O que ouve? Porque você tá assim? Você tá suando!— diz Charli vindo pra cima de mim

— E-eu tive um pesadelo. Só isso— digo já respirando melhor

— Tem certeza? Você tá pálida! Acho melhor você comer alguma coisa vem— ele diz e me ajuda levantar

Nós fomos pra cozinha e Mattia fez bacon com ovos. Não sabia que ele cozinhava.

— Toma come— ele diz colocando o prato na minha frente mas eu não sinto nenhuma vontade de comer— só um pouco! Você precisa se alimentar— eu suspiro e pego o prato

Como tudo e depois lavo o prato. Me jogo sofá e começo a chorar de novo. Essa vai ser minha rotina até eu morrer porque eu não sei viver sem ela!.

— Ei. Calma, vai ficar tudo bem— diz a Charli me abraçando

— Não! Não vai ficar tudo bem. Ela morreu, agora tudo vai ser diferente, tudo vai ser sem graça, minha vida não faz sentido sem ela.!
— digo chorando e Charli me aperta no abraço

— Ela se foi. Mas você ainda tem o seu pai. Você não pode ficar assim, você tem que ajudar ele. Vocês tem que seguir a vida de vocês, até porque você sabe como sua mãe era e ela não ia querer que vocês ficassem chorando.— a Charli diz e eu paro de chorar um pouco

— Mas é tão difícil. É estanho não ter ela— digo e deito no colo do Mattia

Ele começa a fazer carinho na minha cabeça e eu durmo mais uma vez. Dessa vez eu não sonhei, na verdade aquilo nem foi um sonho, foi um pesadelo.

[...]
Segunda, 14:00

Acordo e vejo que estou no meu quarto abraçada no Mattia. Ele ficou comigo a noite toda!?

— ei, mattia— digo passando a mão no cabelo do moreno

— Huh— ele resmunga abrindo os olhos

— Você dormiu aqui?— pergunto e ele concorda me fazendo sorrir

— Pensei que você poderia ter outro pesadelo então queria estar por perto se precisasse
— ele diz e eu dou um selinho nele fazendo ele sorrir

Levanto da cama e vou no banheiro fazer minhas necessidades. Logo mattia entra também e escova os dentes, lavo o rosto e volta pra cama. Eu puxo ele pelo braço e desço pro primeiro andar.

— Pai!— digo assim que vejo o mais velho e abraço ele

— oi meu amor— diz retribuindo o abraço
— desculpa não ter voltado pra casa ontem. Eu tava resolvendo as coisas do velório

— Ah sim

— Você não quer ir né?— ele pergunta e eu balanço a cabeça negando— tudo bem, sei que nunca gostou dessas coisas então fica em casa. Até porque acho que se você fosse poderia passar mal. Bom... tem waffles venham comer— ele diz e nós sentamos na mesa e comemos juntos

Charli logo desceu também e se juntou a nos. Depois de tomar café meu pai se arrumou e foi pro velório, já que aconteceria hoje mesmo.

— Tem certeza que não quer ir?— Charli pergunta e eu suspiro

— Acho que não. Vocês podem ir comigo?
— peço e eles concordam

Nós nos arrumamos e saímos de casa, logo chegamos lá e eu fui até meu pai. Abracei ele e depois fiquei de mãos dadas com ele. Noah chegou do meu lado e segurou minha mão também, eu sorri pra ele e ele retribuiu. Logo velório começou e Charli também se juntou a nos segurando a mão do meu pai.

Ela já é da família. É praticamente minha irmã.

[...]
18:00

Sai de lá em prantos, obviamente, e nós fomos pra casa. Tomei um remédio e logo depois dormir. Parece que minha vida vai se resumir em tomar remédios e dormir agora.

Dormi até o dia seguinte já que parecia que uma manada de elefantes tinha passado por cima de mim.

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𝕋𝕙𝕖 ℕ𝕖𝕚𝕘𝕙𝕓𝕠𝕣𝕕- Mattia polobioOnde histórias criam vida. Descubra agora