𝟎𝟖 • 𝒂𝒑𝒓𝒐𝒙𝒊𝒎𝒂𝒄̧𝒐̃𝒆𝒔

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Dulce Maria:

Chegamos em casa após o encontro no restaurante, apenas desejando nossas respectivas camas. Passei pela minha suíte, conferindo se minha mãe já estava dormindo, e logo me encaminhei para o quarto de visitas, já que cedi meu espaço a ela durante sua estadia. Tomei um banho quente, bem relaxante, porque depois desse dia corrido eu merecia. Ao deitar-me na cama, não demorei nem 10 minutos para pegar no sono. No dia seguinte, ao acordar, fui para a parte da sala/cozinha tomar café-da-manhã. Ô maravilha dona Blanca estar aqui e ter dormido cedo ontem, pois já tem comida pronta.

– Oi mãe, bom dia! – falei escorando-me na mesa – Dormiu bem?! Quando cheguei a senhora já estava dormindo.

– Bom dia, minha princesa! – nossa, vou sentir falta desse mimo todo – Sim, deitei cedo. Fiquei assistindo TV, mas já estava cochilando, resolvi ir para o quarto logo. E como foi esse encontro aí de vocês?

– Tudo tranquilo, mãe. O pessoal é bem divertido, harmonia boa. – peguei uma fruta para comer e continuei – Creio que vai ser muito bom trabalharmos juntos!

– Vamos torcer para isso!

Maite apareceu na porta de seu quarto, com uma cara de sono estampada e caminhou até nós. Cumprimenta minha mãe e senta-se já preparando seu café. Enquanto isso, dona Blanca volta para o quarto para tomar banho.

– E aí, amiga?! Como foi a noite no novo lar? – perguntei-lhe sorrindo.

– Divina! Nossa, deitei-me na cama em um segundo e no outro eu já estava no décimo sono! – ela disse e eu ri pois aconteceu o mesmo comigo.

– E sobre ontem, o que você achou do pessoal? Sebastian, Poncho, Annie...

– Christopheeeeerrr! – Maite me interrompe caçoando da minha cara.

– Então... De todos, o que achou?

– Humm, Sebastian além de ser um gato, é super gente boa. – concordo com a cabeça – Sobre o Uckermann, até agora eu não acredito em toda essa coincidência... E ele é maravilhoso, um amor de pessoa. – sou obrigada a concordar novamente, ele realmente é – Poncho e Anahí... Nossa eu super adorei eles, mas achei uó aquele climão no final. Nem deu para descontrair depois.

– Sim, verdade! Fiquei totalmente constrangida com a situação. – falei – Na verdade, não acho que ela tenha percebido a proporção do corte que deu... Porém ficou algo bem desconfortável. O coitado nem disse nada.

– Tá, mas vamos ao assunto que interessa: o que está rolando entre você e Christopher? – minha amiga pergunta e eu apenas a encaro sobre a caneca de café que estou segurando – Joga na roda, Maria!

– Deve estar rolando a minha dignidade pelo chão, isso sim! Já percebeu o tanto de vergonha que passo na frente dele ou com ele? – Mai ri enquanto falo – Sinceramente, não tem nada rolando.

– Ah, não se faça de doida não, conta logo. – Maite insiste. Ô meu Jeje, mereço.

– Estou falando sério, amiga. Sim, ele é mais lindo ainda pessoalmente, talvez eu esteja mais fã do que nunca, é engraçado, descontraído. Ontem... começamos de novo. Eu fiquei com tanta vergonha e acabei ficando retraída, ele disse que eu deveria me soltar e pronto, viramos amigos.

– Com direitos? – ela solta, arqueando a sobrancelha.

– Maite! – a repreendo – Não, ué! Apenas começamos de novo.

– Oi meninas! – a voz de minha mãe soa e logo ela aparece – Vou sair, ok? Quero conhecer um pouquinho da cidade, ver umas lojinhas locais. Tinha dito para o seu pai que levaria um presente para ele.

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