𝟏𝟓 • 𝑻𝒖𝒍𝒖𝒎

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Christopher Uckermann:

- Você ainda gosta dela? Seja sincero... Só quero saber se você ainda sente algo...

- Não! Não mesmo, Dul! - respondo apressadamente.

- Então por que essa viagem tão de repente? Coincidentemente planejada desde que a encontramos no...

- Por sua causa! - a interrompo. Fiquei surpreso por ela achar que planejei tudo isso por Natalia.

- Quê? - Dulce faz uma expressão confusa e eu respiro fundo, indo em direção à cama, sentando-me na beirada e sinalizando para que ela venha sentar-se ao meu lado.

- Planejei essa viagem por você. Ou melhor, por nós dois. - suspiro - Você prefere não sair comigo em público, tendo receio de rumores e da imprensa. Natalia viu nossas mãos unidas, eu a conheço. Ela é ardilosa e trabalha com a mídia... Não duvido que ela continue tentando queimar minha imagem. Só não quero que você seja afetada em meio a isso.

- Chris... - Dul tenta falar, agora com uma expressão mais surpresa, mas eu continuo.

- Estamos passando mais tempo juntos, sendo cuidadosos com a imprensa e tudo mais. Agora temos que evitar a Natalia também... Apenas queria passar um fim de semana contigo, com mais privacidade, sem ficar com receio até de segurar sua mão... - pego a mão de Dulce e deposito um beijo suave na mesma.

- Meu Deus, Chris... Eu... Desculpa por ter pensado aquela besteira. - ela me abraça - Obrigada por isso! Nem eu estava mais aguentando ter que me policiar o tempo todo ao seu lado, para não te beijar na frente de outras pessoas.

- Pode acreditar, não sinto nada pela Natalia. - falo enquanto seguro levemente seu rosto, encarando seus olhos. - Todo sentimento bom que uma vez senti por ela, está no passado. Hoje só quero distância.

- Eu acredito. Obrigada por ser sincero comigo! É que às vezes é tudo tão confuso...

- Não se preocupe, Dul. - sorrio e beijo a pontinha do seu nariz - Agora que tal aproveitarmos nosso paraíso particular?

- Não precisa nem falar duas vezes! Mas antes preciso comer, pelo amor de Deus!! - Dulce fala enquanto faz uma carinha de cachorro pidão.

- É claro que você está com fome... - falo baixinho indo em direção ao telefone do chalé.

- EU OUVI ISSO, UCKERMANN! - o grito de Dulce ecoa pelo chalé e rio em seguida.

No mesmo local onde ficava o telefone, havia uma espécie de cardápio. Como os chalés eram mais isolados, e a intenção do local era trazer mais privacidade aos hóspedes, o resort oferecia um atendimento diferente. Havia a opção de pedir refeições já prontas ou a alternativa de comprar itens separadamente, caso os visitantes queiram preparar a própria comida na copa do chalé.

Por estarmos cansados da viagem, optamos por pedir uma refeição já pronta para comermos agora e algumas coisas para prepararmos nosso próprio café da manhã no dia seguinte.

Dulce Maria:

Após Chris fazer o pedido, resolvemos conhecer o chalé inteiro. Ele estava instalado em uma plataforma alta e não havia outro andar. O espaço era bem amplo e tínhamos uma bela vista desse paraíso. O estilo do chalé era uma mistura de moderno com alguns toques rústicos. Ao lado da porta de entrada localizava-se a copa, bastante equipada, e uma mesinha redonda com três cadeiras.

Separado da copa por uma parede havia o quarto. A cama ficava em frente à varanda e uma parte da parede foi substituída por vidraças, exatamente onde fica a banheira com hidromassagem. Ao lado do quarto, com apenas uma divisória separando-os, estava o banheiro onde tinha o boxe, balcão com a pia e o sanitário.

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