𝟏𝟕 • 𝒉𝒖𝒎𝒐𝒓

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Dulce Maria.

A viagem com Christopher foi incrível. A noite que passamos juntos e tudo em seguida foi... Indescritível. A sintonia que temos no dia a dia se fez ainda maior durante o sexo, tornando tudo mais especial. Por mais cauteloso que fosse comigo, tudo foi na medida certa. Ele parecia me conhecer – e conhecer meu corpo – desde sempre, pois sabia exatamente o que me proporcionava prazer, até mais do que eu soubesse.

Christopher demonstrou todo carinho com seus toques delicados e beijos suaves. Com seu olhar, me admirava como se eu fosse a coisa mais preciosa do mundo. Ao mesmo tempo foi bruto, firme, levando-me ao céu com uma paixão quente e avassaladora. Eu não poderia ter alguém melhor ao meu lado.

Quando cheguei em casa, minha mãe estava praticamente na porta, me aguardando. Ela fez um interrogatório completo sobre a viagem e, claro, se gabou por ter ajudado. Deixei minhas bolsas no chão, lavei as mãos e fui direto para a mesa onde estava o jantar. Enquanto comia, aproveitei para contar o máximo sobre a viagem – guardando para mim os detalhes mais íntimos, claro.

Depois de atualizá-la e de agradecer pela viagem e pelo jantar, arrastei minhas coisas até o quarto e fui tomar um banho. Notei que Maite não estava no loft, algo que estranhei, pois ela costuma estar em casa aos domingos e, principalmente, nesses horários.

Mandei uma mensagem para ela, avisando que cheguei, fui dar boa noite para Dona Blanca e logo voltei para o quarto, jogando-me na cama para dormir. Tive um final de semana perfeito e relaxante, mas amanhã a rotina voltaria com tudo.

Na manhã seguinte, fui com Maite para a Netflix e durante o caminho conversamos sobre a viagem e sobre o que aconteceu enquanto fiquei fora da cidade. Aproveitei para agradecer por ela ter colocado a lingerie na malinha... Foi muito bem utilizada.

Logo que entramos na sede, encontramos o resto do grupo no saguão e, automaticamente, um sorriso surgiu em meu rosto quando olhei para Christopher. Maite também estava com um sorriso bobo, só não sei quem o causou. Antes que eu pudesse abraçar o Chris, Anahí se adiantou e quase pulou em meu pescoço.

— Dul! – falou me abraçando – Sai fora, Ucker. Já passou o final de semana todo com ela.

— Oi, Annie, também senti sua falta. – Saí do abraço e fui cumprimentar os outros.

— Falta alguém? – a voz rouca de Christopher soou atrás de mim logo que me afastei de Poncho e virei-me para olhá-lo.

— Costumam dizer que o melhor vem por último... – digo baixo e sorrindo. Logo em seguida sinto seus braços em volta do meu corpo, abraçando-me. E por estarmos em público, não passamos disso.

— Hoje teremos cenas juntos, poderemos aproveitar mais. – Chris fala no meu ouvido, enquanto ainda me abraçava, e me afastei para olhá-lo. Seus olhos castanhos brilhando em expectativa.

— Hummm, vou pensar no seu caso... – falei, piscando o olho em seguida. – Vamos para o set? – pergunto e ele concorda já virando-se em direção ao mesmo. – Espera!

Vou até Anahí e pergunto se ela vai para a cafeteria hoje. Após ela confirmar, pedi que me avisasse para irmos juntas e chamo Maite para se juntar a nós.

— Ah, pode ser... Se eu estiver livre, eu aviso... – Mai responde.

— Eu adoraria ir, obrigada pelo convite. – Novamente a voz de Chris surge ao meu lado, com sua respiração alcançando meu pescoço, me causando arrepios e obrigo-me a disfarçar.

— Papo de meninas, meu bem! Fica para a próxima. – Digo apertando sua bochecha. – Agora vamos!

Cada um tomou seu rumo dentro da Netflix para começar a rotina, com exceção de Poncho que foi embora. Ué, veio somente dar bom dia?

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