𝟏𝟔 • 𝒎𝒊 𝒄𝒊𝒆𝒍𝒐

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Christopher Uckermann:

Depois do dia maravilhoso e da conversa honesta, carregada de sentimentos, que eu e Dulce tivemos, achei melhor completar esse momento com música. E nada melhor do que a canção que fiz pensando nela. Notei o olhar de Dulce fixado em mim, como se não houvesse nada mais ao nosso redor.

Aqueles olhos amendoados me deixam completamente hipnotizado e logo que acabo de tocar, vou ao quarto para guardar o violão. Enquanto voltava para a mesa na varanda, Dulce estava virando sua taça de vinho, a qual havia acabado de encher. Dessa vez eu a olhava com a mesma intensidade.

Parei em sua frente e, sem dizer nada, devolvo a taça à mesa, segurando sua cintura, aproximando nossos rostos. Começo um beijo delicado, tentando transmitir todo o sentimento que está transbordando após nosso dia e nossas conversas. É com ela que eu quero estar.

Estou sentindo algo muito forte por Dulce e sei que está sendo recíproco, posso ver em seus olhos. Apesar de desejá-la intensamente, contenho o ritmo do beijo para não me descontrolar, afinal não quero que ela pense que fiz tudo isso com segundas intenções.

Seguro o rosto de Dul com a mão que estava livre, acariciando sua face, refletindo o carinho do beijo. No entanto ela não parece estar na mesma página que eu, pois logo o beijo se torna mais voraz, passando as mãos pelo meu corpo. A partir da minha nuca, ela desceu pelas costas até apertar meu corpo ao seu. Automaticamente desvio o foco para o pescoço dela, beijando e dando leves mordidas, enquanto nós dois ficávamos cada vez mais ofegantes.

A respiração descompassada de Dulce bem no meu ouvido me arrepia completamente. Parece que uma corrente elétrica atravessou todo o meu corpo, deixando-me mais excitado. Sem pensar duas vezes volto minha atenção a sua boca, dessa vez com bastante intensidade e sinto seus dedos roçarem meu peito, procurando os botões para tirar minha camisa.

Quando termina de desabotoá-la, Dulce pousa suas mãos em meu abdômen. O contato de seus dedos frios com minha pele fervendo de desejo provocou-me mais uma onda de arrepios à medida que ela subia lentamente até meus ombros, derrubando a camisa no chão. Meu pau já estava semiereto e, por mais que minha mente tentasse me conter, meu corpo fazia tudo ao contrário. Como agora, segurando ainda mais forte a cintura de Dulce, enquanto desço a outra mão para apertar sua bunda.

Sinto Dulce segurar o cós da minha bermuda, como se fosse retirá-la e no mesmo momento interrompo o beijo, segurando suas mãos. Minha respiração está ofegante e tento organizar meus pensamentos para fazer a coisa certa.

— O que houve? – Dulce pergunta.

— Dul... – é a única coisa que sai da minha boca.

— Você não quer?

— Não! – falo e vejo o choque em sua expressão, fazendo com que me apresse em corrigir. – Quer dizer, sim, eu quero. Mas...

— Fiz algo de errado? – ela interrompe.

— Não é isso. – passei as mãos no rosto, com o nervosismo tomando conta de mim – Não quero que você faça isso por achar que precisa. Eu não planejei essa viagem com essa intenção. – digo, tentando controlar a respiração e deixar claro que só quero fazer isso quando ela se sentir pronta.

Dulce sai de uma expressão confusa para uma espécie de alívio e continua me encarando, sem responder nada. De repente ela puxa o tecido do vestido, tirando-o por cima e o larga no chão, ficando apenas com uma lingerie preta. Eu sequer consegui processar essa imagem. Tentei falar algo mas só saíram murmuros sem nexo.

— Dulce... O que... – balbucio e ela me interrompe.

— Chris, se eu não estivesse pronta, não teria vestido isso só pra você. – continuei olhando fixamente para ela, surpreso pelas palavras e pela atitude. – Mas se você não quer, tudo bem...

Dulce pega a roupa do chão e se vira, caminhando em direção ao quarto. No mesmo instante pareço sair de um transe, notando que ela já estava quase na porta do cômodo e ajeitando o vestido para colocá-lo novamente.

Não sei o que aconteceu comigo, fiquei parecendo um adolescente virgem que nunca havia visto um par de seios na vida. Mas tudo na Dulce causa esse efeito em mim. Fico abobalhado e hipnotizado por ela, não tenho como negar.

Praticamente corro em sua direção e a alcanço já dentro do quarto. Ela está de costas para mim e com os braços em cima da cabeça para vestir a roupa. Apenas tiro a peça de sua mão, jogando em um canto qualquer do quarto e a puxo de frente para mim, segurando-a pela cintura, chocando nossos corpos.

Dulce abre a boca para falar algo, porém me antecipo e a beijo de forma quase desesperada. Ela retribui, na mesma intensidade, guiando-me lentamente para trás. Logo sinto meu corpo encostando em uma superfície, a qual percebo ser a cama e Dulce separa nossas bocas somente para empurrar meus ombros, fazendo com que eu me sente na mesma.

Sem perder tempo, ela vem por cima, com uma perna em cada lado e colando seu corpo ao meu juntamente com nossas bocas. Seu beijo é viciante ao extremo e toda vez que ela morde meu lábio inferior, meu pau endurece ainda mais.

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