CAPÍTULO 5 - CURANDO A MALDIÇÃO

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— Peter! Peter! — gritava Jack. — Acorde!

O sol nem nasceu e o Guardião do Espelho Místico já havia levantado.

— Eu sei que é você que sempre me acorda, mas hoje é diferente.

Peter abriu os olhos bem devagar e se espreguiçou:

— Bom dia...

Olhou para fora através da janela e percebeu algo inesperado.

— O que...! Está de madrugada! Por que foi atrapalhar meu sono?

— Chris me acordou, ele disse que de manhã após o sono é a melhor hora para lutar, já que o elixir está completo.

Suspirou de cansaço e disse observando Mortario e Stovik deitados quase caindo das camas:

— Não vai acordar eles?

— Eu já tentei, mas parece que morreram.

Chris abriu a porta entrando no dormitório, feliz gritou:

— Bom dia pessoal! Todos prontos?

Jack sorriu animado, já o outro fitou e emburrou a cara reclamando:

— Se tem algo que odeio é acordar de manhã bem cedo... — entortou o pescoço para o lado direito fechando os olhos pronto para dormir.

Porém, Chris apontou sua palma para a face do dorminhoco, assim um jato de água voou até Peter, fazendo-o acordar e se zangar:

— Chris...!

— Você não é o único — apontou para Mortario e Stovik, água foi em suas faces.

Levantaram desesperados.

— O que aconteceu?!

— Levantam, Toroy me disse para irmos a mesma sala criativa de ontem.

— Ahn, vão na frente... vou me arrumar — disse Mortario, e Stovik concordou, vão acabar dormindo...

Peter disse as palavras e se transformou. Foram andando, pois o feitiço de transpor-te das portas só funcionam em horários de aulas.

Desceram até o térreo do salão da água, compostos de azulejos azuis e pilares de mármore, no centro, abrigava uma enorme estátua feito de corais e de pedra do deus Poseidon, montado em um ser meio cavalo e a parte de baixo de um peixe, além que segurava um enorme tridente semelhante a de Chris. Jack a observou.

— Este é seu pai?

— Sim — sorriu —, após vir estudar aqui, ele prometeu proteger este salão com a própria vida.

Peter falou:

— É um ato paterno muito bonito.

— É... nem tanto — eles se interessaram — é o mínimo que podia fazer, só vejo ele no meu aniversário, e outros 4 eventos formais, quem sempre cuidou de mim foi minha irmã e servos.

Entristeceram-se:

— Nossa...

— Mas não fico triste, ele só faz isso porque é o seu dever como deus dos mares.

— Então vocês, filhos de deuses, nunca veem seus pais direito? — perguntaram.

— Sendo mais honesto, é pai, porque sei lá quem é minha mãe, nunca tive tempo para perguntar — e riu.

Sorrindo continuaram andando, e no caminho entraram em uma vereda feita de pedras e se depararam com Erick.

— De novo nos encontramos! Como você está?

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