CAPÍTULO 15 - BAR DE PRIVELEGIADOS

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— É aqui — afirmou Jack apontando para a frente.

Após 27 horas de viagem, os garotos chegaram nos Estados Unidos, em uma cidade próxima a floresta.

— Tem... certeza? — perguntou Carol olhando um rato passar por eles.

Estavam parados na frente de uma porta velha de madeira em um beco entre dois prédios também velhos e caído aos pedaços.

— Sim, aqui está escrito, 3º beco da Rua North to South. — Leu novamente.

Mortario bateu na porta e esperaram que alguém abra.

De repente, de uma pequena fenda, surgiu um olho cinza e uma voz:

— O que são vocês?

— Mirrorianos — respondeu Stovik.

O olho sumiu e foi possível ouvir barulhos de chaves destrancando, abrindo a porta, viram o homem que atenderá. Magro, vestido como garçom, cabelos grisalhos e segurando um pano de preto sujo.

— Podemos... entrar? — perguntou Jack andando.

O senhor o barrou e falou:

— Apenas humanos com a identidade e Príncipes, princesas ou seres reais podem entrar. — A voz estava fraca.

— O que? Por quê? — questionaram.

— Regras, garotos, regras...

Chris sorriu debochando:

— Então, cof cof, vamos entrar, Princesa Carol?

— Claro, Príncipe Chris. — Deram as mãos para causar mais raiva.

Ao passar o senhor pronunciou:

— Chris, filho de Poseidon, rei dos Mares, seja bem vindo.

O de cabelo azul seguiu adiante..

— Caroline, filha de Freya, rainha das das Valquírias, seja bem vinda.

A donzela entrou e o velho bateu a porta na cara dos restantes.

— Eles dão conta? — perguntou Stovik preocupado.

— Terão que dar. Graças aos deuses a Carol está junto — aliviou Mortario. — Podemos dizer que Chris é imperativo, muito imperativo...

Dentro do bar, andaram por um pequeno corredor e passaram para o lado esquerdo, entrando em uma sala enorme, escura, luzes coloridas movendo e um som alto. Havia mesas espalhadas e muitas pessoas sentando em conjuntos, enquanto dançarinas dançavam com roupas de penas e panos longos no palco mais para frente, ressaltando as músicas americanas.

— E agora? — falou Chris olhando atentamente.

— Vamos enturmar. — Olhou em volta e viu dois homens sentado em uma mesa, um de amarelo e outro de branco. — Achei eles, tente beber algo e converse com as pessoas, qualquer coisa suspeita estarei em um lugar visível.

— O que você vai fazer? — interpelou curioso.

Não respondeu e saiu andando rápida. O príncipe caminhou até um balcão e o Barman o atendeu:

— Algo jovem?

— Uma água!

— Vem para o bar beber água? Não quer algo mais forte?

— Sou menor de idade.

— Hum... Príncipe?

— Sim, filho de Poseidon.

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