— É aqui — afirmou Jack apontando para a frente.
Após 27 horas de viagem, os garotos chegaram nos Estados Unidos, em uma cidade próxima a floresta.
— Tem... certeza? — perguntou Carol olhando um rato passar por eles.
Estavam parados na frente de uma porta velha de madeira em um beco entre dois prédios também velhos e caído aos pedaços.
— Sim, aqui está escrito, 3º beco da Rua North to South. — Leu novamente.
Mortario bateu na porta e esperaram que alguém abra.
De repente, de uma pequena fenda, surgiu um olho cinza e uma voz:
— O que são vocês?
— Mirrorianos — respondeu Stovik.
O olho sumiu e foi possível ouvir barulhos de chaves destrancando, abrindo a porta, viram o homem que atenderá. Magro, vestido como garçom, cabelos grisalhos e segurando um pano de preto sujo.
— Podemos... entrar? — perguntou Jack andando.
O senhor o barrou e falou:
— Apenas humanos com a identidade e Príncipes, princesas ou seres reais podem entrar. — A voz estava fraca.
— O que? Por quê? — questionaram.
— Regras, garotos, regras...
Chris sorriu debochando:
— Então, cof cof, vamos entrar, Princesa Carol?
— Claro, Príncipe Chris. — Deram as mãos para causar mais raiva.
Ao passar o senhor pronunciou:
— Chris, filho de Poseidon, rei dos Mares, seja bem vindo.
O de cabelo azul seguiu adiante..
— Caroline, filha de Freya, rainha das das Valquírias, seja bem vinda.
A donzela entrou e o velho bateu a porta na cara dos restantes.
— Eles dão conta? — perguntou Stovik preocupado.
— Terão que dar. Graças aos deuses a Carol está junto — aliviou Mortario. — Podemos dizer que Chris é imperativo, muito imperativo...
Dentro do bar, andaram por um pequeno corredor e passaram para o lado esquerdo, entrando em uma sala enorme, escura, luzes coloridas movendo e um som alto. Havia mesas espalhadas e muitas pessoas sentando em conjuntos, enquanto dançarinas dançavam com roupas de penas e panos longos no palco mais para frente, ressaltando as músicas americanas.
— E agora? — falou Chris olhando atentamente.
— Vamos enturmar. — Olhou em volta e viu dois homens sentado em uma mesa, um de amarelo e outro de branco. — Achei eles, tente beber algo e converse com as pessoas, qualquer coisa suspeita estarei em um lugar visível.
— O que você vai fazer? — interpelou curioso.
Não respondeu e saiu andando rápida. O príncipe caminhou até um balcão e o Barman o atendeu:
— Algo jovem?
— Uma água!
— Vem para o bar beber água? Não quer algo mais forte?
— Sou menor de idade.
— Hum... Príncipe?
— Sim, filho de Poseidon.
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Em Um Universo Refletido
FantasíaJack e Peter são dois irmãos órfãos que ganharam uma nova oportunidade de vida ao descobrirem que carregam poderes mágicos. Chegaram no mesmo dia no orfanato, e isso os fizeram serem melhores amigos, porém nunca imaginaram que suas vidas virariam um...