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- O que pensam que estavam fazendo? - Remus pergunta enquanto se largava na poltrona, tinha acabado de chegar no salão comunal.

- Eu estava cuidando do que é meu. - Sirius responde.

- E eu estava cuidando do que um dia vai ser meu. - James completa.

- Nenhum dos dois precisa se preocupar, Lily vai dá tanto mole para o Arnaud quanto eu dou pro Ansel. - Remus fala.

- Você não mandou ele a merda em nenhum momento. - Pad-foot reclama.

- Claro que não, isso é falta de educação. - Remus se levanta da poltrona e para logo a frente de Sirius, agarrando seu pescoço para um beijo rápido. - Não se preocupa, tá? - Sirius sorri.

- Como eu queria poder fazer isso com Lily... - James fala dramático e se joga no sofá.

Um aluno do primeiro ano aparece correndo pelo retrato da mulher gorda e comunica ofegante:

- Remus e Lily estão convidados para passar um tempo na carruagem de Beus-Beaxi-Beauxbu... Aff, enfim, eu já avisei para ela, só faltava você.

- Acho que não posso recusar. - Remus responde. - Avise para eles que estou indo em cinco minutos.

- Eu odeio franceses! - James e Sirius gritam ao mesmo tempo.

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na carruagem de Bauxbatons, os três Bonnet estavam sentados na pequena mesa de chá com quatro lugares, eles conversavam em francês.

- Vocês estão sendo ridículos, não podem resolver tudo com uma aposta. - Melodi diz.

- Claro que podemos. - Ansel fala. - Se eu apostasse que Arnaud fosse morrer do ano que vem em diante é bem provável que ele se matasse 31 de dezembro.

- Sim, mas isso são as suas vidas. Apostar que vão conseguir se relacionar com outras pessoas é antiético. Sem contar que os dois claramente não querem ficar com vocês.

- Está duvidando da nossa habilidade de sedução? - Arnaud pergunta irônico.

- Não, estou duvidando da sua sanidade mental. Essa aposta não tem nem uma recompensa! - Melodi tenta explicar.

- Claro que tem, a minha honra.

Eles são interrompidos pelo pequeno grifinório que avisa que os convidados chagam em poucos minutos.

- Hora de ir para o dormitório feminino, Mel. - Ansel desdenha.

- Eu vou, porque não tenho nada a ver com a besteira que estão fazendo, mas se eu souber que se atreveram além da conta vão se arrepender.

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Toda a carruagem era decorada perfeitamente, com azul, branco e alguns detalhes ornamentados dourados e prateados. O lugar era enorme por dentro, por menor que parecesse, e exalava um aura francesa.

- E lá vamos nós. - Lily reclamou, quando entraram na saleta de chá.

- Que bom que aceitaram nosso convite, sentem-se. - Ansel diz.

- Desculpe se estamos tomando o tempo de vocês, mas não queremos perder a oportunidade. - Arnaud serve as duas xícaras de chá.

- A carruagem é muito bonita. - Remus elogia olhando em volta.

- E antiga também, quase tão velha quanto o barco de Durmstrang, e claramente mais bem cuidada. - Ansel ri.

- E mais extravagante também, cavalos voadores puxando um carro chamam um pouquinho de atenção. - Lily diz.

Wolfstar - 6º anoOnde histórias criam vida. Descubra agora