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- Arrumar esse salão é tão incrivelmente estressante que parece que os monitores estão de detenção. - O monitor da Lufa-lufa, Luke Abbot, reclama.

- O pior de tudo é que estamos apenas ajudando a por arranjos nas mesas, Dumbledore faria isso com um aceno de varinha. - Remus concorda.

- Mas de qualquer forma, estou ansiosa pra conhecer os estrangeiros. - Florence Brant, a ex funcionaria para tarefas do Sirius e monitora da corvinal fala.

- Estou torcendo para conseguir algum relacionamento com Durmstrang. - A monitora da Lufa Lufa diz sonhadora. -  Acho tão lindo aqueles campos abertos e cheios de neve...

- Os arranjos estão magníficos. - Flitwick aparece atrás deles animado. - Acho que todos deveriam se deitar, já são dez e meia.

- Remus. - Lily acompanha o amigo para o salão comunal. - Eu não sabia que o Snape sabia. - Ela comenta.

- Não era para ele saber, foi um mal entendido, envolvendo uma pegadinha mal feita, que fez ele descobrir.

- Pegadinha mal feita? Foi coisa do Potter, não foi? - Ela pergunta.

- Foi ano passado, e não foi o James. Prongs impediu que Snape entrasse e morresse, na verdade. - Ele diz.

- James impediu que Severus morresse? Não me parece uma coisa que ele faria.

- Mas ele fez. Quem armou a pegadinha foi o Sirius. Então James descobriu e veio salvar o Snape porque pensou que se ele fosse encontrado morto Dumbledore teria de admitir que um aluno como eu na escola é perigoso. - Remus diz a senha para a mulher gorda, e os dois entram no salão comunal.

Ainda está cheio de alunos, do primeiro ao sétimo ano, conversando alegremente sobre amanhã. Lily se despediu e foi até suas amigas. Quando Lupin encontrou os outros marotos, os viu fazendo algo claramente suspeito. Sentavam em uma rodinha no chão, de um jeito que não deixava ver o que faziam. Ele se aproximou lentamente.

- A cara deles vai ser sensacional. - Sirius ria.

- Por que? - Remus perguntou colocando a cabeça entre Prongs e Pad-foot.

- Por nada. - James diz. Eles se pões lado a lado, fazendo uma barreira.

- O que estão escondendo?

- Absolutamente nada. - Peter responde.

- Então saiam da frente. - Nenhum deles se mexeu. - Não me façam ter que obriga-los. - Os três saíram, e Remus viu que o que eles escondiam, era o único casaco decente que Lupin tinha, sua cor original era um verde petróleo, mas agora estava tingido de rosa choque. - Mas que porra é essa?

- Remmie, meu amor, estávamos realizando alguns testes... - Sirius tenta explicar.

- Não quero saber, é a única coisa que eu tinha para vestir na festa de dia da bruxas! Desfaçam esse feitiço.

- Aí mora o problema. - Prongs enrola. - Nós não sabemos como.

- Eu vou matar vocês! Por que diabos estavam tentando tingir meu casaco!? Isso é o que chamam de pegadinha boa?

- Era um teste, temos que saber se vai dar certo. - Sirius diz um pouco nervoso.

- Eu vou dormir, porque amanhã vai ser um longo dia, e vocês me dão dor de cabeça. - Remus segue para os dormitórios.

- É já está tarde, vamos deitar também. - Peter fala.

- Não vão não! Os três vão arrumar meu maldito casaco! - Lupin grita antes de definitivamente ir se deitar.

Wolfstar - 6º anoOnde histórias criam vida. Descubra agora