Cap. 11

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Alguns minutos depois Leeteuk arrumou quatro caixas medianas onde Yuta lotou com seus brinquedos antigos, o japonês tinha muito brinquedo acumulado durante os anos. Ambos colocadam as caixas no porta malas do carro e em seguida entraram no cardo.

_ Põe o cinto, papai.. - Indagou Leeteuk para o japonês que tinha sua atenção presa ao seu celular.

_ Espera! - Yuta acabou por se assustar ao levar um forte tapa em sua coxa.

_ Não me manda esperar, põe o cinto. - Leeteuk escutou o mais novo soltar bufar e colocar o cinto de segurança em seguida. _ Deixa eu ligar pro Sung..

_ Pra quê? - Yuta viu seu pai lhe ignorar ao discar o número de Yesung em seu celular.

📲 _ Teuk?

_ Oi, irmão. Tá ocupado?

📲 _ Não, porquê?

_ Yuta e eu estamos indo levar os brinquedos dele pra doação, o Tae tem alguma coisa que queira se desfazer?

📲 _ Que legal, é melhor do que jogar fora. Vou ver aqui com ele, espera só um minuto..

_ Tá..

_ Vamos ter que passar na casa do tio Yesung?

_ Qual é o problema? - Indagou Leeteuk se voltando para Yuta com um olhar de reprovação.

_ Af.. - O japonês balançou sua cabeça em negação e voltou sua atenção para seu celular.

📲 _ Teuk?! Tá ai?

_ Sim, pode falar..

📲 _ O Taeyong vai separar alguns brinquedos, você está vindo buscar?

_ Sim, já estou no carro..

📲 _ Okay, venha com cuidado.

_ Okay, beijo, te amo!

📲 _ Te amo, Irmão.

Em vinte minutinhos Leeteuk chegou na casa de Yesung, ao tirar seu cinto de segurança voltou sua atenção para Yuta.

_ Não vai descer e falar com o Sung?

_ Não quero entrar e dar de cara com o filho sarnento dele. - Yuta viu Leeteuk tomar o celular das suas mãos. _ Pai, devolve..

_ Sai um pouco desse celular, você não prestou a atenção em nada do que eu falei durante todo o trajeto.

_ Você estava falando de peixes e bosques.. - Yuta pegou o celular novamente voltando a se prender ali.

Leeteuk respirou profundamente sabia que Yuta não estava lhe escutando em nenhum momento, abriu a porta do carro e desceu do mesmo.

_ Fica aqui, já volto.. - O homem sem receber um resposta caminhou em direção a entrada da casa de seu amigo.

Poucos minutos depois Yesung saiu pra fora e começou a chamar Yuta, mas o mesmo estava tão entretido em seu celular que não escutava aos chamados. O mais velho acompanhou Leeteuk até o carro batendo no vibro do passageiro e atraindo a atenção do japonês, na qual abaixou o vidro.

_ Oi, tio. - Yuta voltou sua atenção para o celular.

_ Não me escutou te chamando?

_ Não, estou conversando com meus amigos.

_ Sei.. - Yesung se mostrava pensativo. _ Você está bem?

_ Bem.. - Se mantinha atento ao celular. _ Desculpa por ontem, fui grosso com você. Mas é que eu estava irritado, me perdoa.

_ E o quê mais? - Yesung cruzou os seus braços.

_ E.. - Yuta voltou sua atenção para Yesung. _ Quero dizer que te amo e que você é o melhor tio do mundo.

_ Eu sei que sou.. - Indagou Yesung com um sorriso orgulhoso, recebendo um beijo do japonês em seu rosto.

_ Bom.. - Leeteuk fechou o porta malas do carro. _ Tenho que ir agora.

Yesung abriu um doce sorriso para seu amigo e lhe puxou para um forte abraço.

_ Tenham cuidado, amo vocês..

_ Amamos você. - Indagou Leeteuk dando meia volta e entrando dentro de seu carro.

Yuta e Leeteuk sairam enfim a caminho de um orfanato onde o mais velho já podia ser considerado um colaborador, sempre que podia fazia doações em dinheiro para ajudar o orfanato na criação e no bem estar das crianças. Mais quinze minutinhos e lá estavam ambos na recepção do orfanato sendo eles recebidos pela madre superiora na qual cuidava de assuntos mais importantes daquele lugar.

_ Leeteuk.. - A mulher abraçava carinhosamente o mais velho. _ Fico feliz de te ver aqui, filho.

_ Hoje meu filho e eu viemos trazer uns brinquedos que eram dele, e do filho de um amigo que considero um irmão pra mim.

_ Que ótimo, nossas crianças e eu ficámos muito agradecidos por esse ato tão nobre.

_ Sou eu quem agradeço por proteger essas crianças. - Leeteuk se voltou para Yuta. _ Filho, vai tirando as caixas e coloca aqui na calçada.

_ Ai, táaa.. - Yuta fez com que o sorriso do rosto de seu pai e da anfitriã se apagasse aos poucos de seu rosto. _ Não vou levar lá pra dentro, quero ir pra casa logo.

Leeteuk viu o japonês ir até o porta-malas e o olhava com seus olhos fuzilantes, estava totalmente sem graça pela atitude de seu filho.

_ Não liga pra ele, madre.. - Leeteuk sorria sem jeito. _ Ele é um pouco chatinho.

_ Não se preocupe, eu te entendo perfeitamente. Aqui no orfanato também temos alguns jovens rebeldes.

_ E como você lida com eles? - Susurrou Leeteuk afim de que Yuta não os ouvisse.

_ Bom, conversamos sempre com esses jovens, tentamos entender o lado deles sempre, além de dar muito amor..

Leeteuk voltou seus olhos para seu filho na qual tinha sua carinha fechada colocando caixa, por caixa sobre a calçada.

YuTae - (Until Hate Separates Us)Onde histórias criam vida. Descubra agora