Cap. 27

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Poucos minutos depois Yuta seguia os passos de seu pai para a casa ao lado.

_ Pai! É sério mesmo que você tá pouco se fudendo pra minha sexualidade?

_ Olha a boca, inferno. - Leeteuk levantou sua mão na intenção de bater no japonês na qual tampou sua boca.

Leeteuk nunca falava palavrões exceto quando Yuta o tirava do realmente do sério. O japonês tinha conhecimento disso e por incrível que pareça o rapaz nunca, em hipótese alguma falava palavrões na presença de seu pai.

_ Me perdoa chatonildo, não quis ser ofensivo, só queria saber se você realmente não tá se importando por saber que eu sou gay.

_ Primeiro ponto: Porquê eu me importaria?! Gostar de alguém do mesmo sexo não é crime, dando amor e recebendo é o que importa. Eu penso assim, né?

_ Ai, que orgulho de te ter como pai.. - Yuta fingiu limpar suas falsas lágrimas.

_ Bobo! - Sorriu frouxo e em seguida tocou a campainha da casa de Yesung.

Yuta se via todo orgulhoso por saber que seu pai era tão tranquilo na questão da sua sexualidade que se perguntava o porquê não entrou nesse assunto com o mais velho antes. Quando Leeteuk iria tocar a campainha mais uma vez a porta foi aberta por Yesung que se surpreendeu.

_ Criança? - Indagou sendo abraçado por Leeteuk rapidamente. _ Podia jurar que você não viria. - Yesung abraçou o japonês rapidamente.

_ E porque eu não viria? - Yuta viu o homem se calar pra acabar não falando de mais o que não deveria. _ Sou tão chato assim?

_ É. - Leeteuk respondeu na frente por Yesung.

_ A conversa ainda não chegou no chiqueiro. - Yuta acabou levando um tapa inesperado em sua cabeça vindo de seu pai.

_ Você me respeita.. - Leeteuk viu o japonês fingir não estar abalado com o tapa que levou entrando sem pedir licença na casa de Yesung.

_ Entra, Teuk.. - Indagou abrindo passagem para seu amigo.

_ Que isso, pai?! - Indagou Taeyong vindo de seu quarto. _ Trouxe satanás pra atormentar a gente de manhã?

_ Tá falando com você, pai.

_ Yuta! Eu vou te bater, continua com suas gracinhas pra você ver.. - Indagou o homem um tanto impaciente.

_ Bate mesmo, tio.. - Taeyong cruzou seus braços. _ Bate porque quero assistir de camarote.

_ E se fazermos assim, Chernobyl.. - Idagou Yuta em tom debochado já fechando seu punho. _ Eu te bato e nossos pais assistem de camarote?

_ Eeei.. - Yesung atraiu ss atenções para si. _ Ninguém vai bater em ninguém aqui. Vamos pra mesa do café que é melhor.

Ao acompanharem Yesung até a cozinha Taeyong sentou do lado de seu pai, e do outro lado da mesa Yuta se sentou ao lado de Leeteuk.

_ Eu estou tão feliz por tomar café da manhã com vocês como nos velhos tempos.. - Yesung se mostrava animado.

_ Pena que eu não posso dizer o mesmo. - Susurrou Taeyong tendo seus olhos semi cerrados na direção de Yuta.

Por mais que gostaria de ignorar algumas coisas, Yesung não conseguia, sua audição era perfeita e mesmo com Taeyong susurrando o mais velho ainda sim o escutava.

_ Quê? - Indagou Taeyong fingindo não saber o porquê seu pai lhe encarava com sua carinha fechada. _ Não fiz nada.

Yuta esticou o braço na intenção de pegar o bule de café, mas Taeyong foi mais rápido o pegando em sua frente.

_ Vai logo. Tô com fome.

_ Espera, não estou com pressa! - Indagou Taeyong em tom grosseiro. _ Você está na minha casa, quem manda sou eu.

Yuta fechou o cenho e chutou a canela de Taeyong por debaixo da mesa, o mesmo sentiu na mesma hora o impacto daquele chute e acabou forçando um choro.

_ YUTA! - Gritou Leeteuk desacreditado. _ Porquê você fez isso?

_ Quem ele pensa que é pra falar comigo desse jeito?! - Indagou o japonês já se mostrando irritado. _ Esse bostão!

_ Você machucou ele, peça desculpas agora.

_ Claramente ele tá forçando choro pra mim sair como errado.

_ Peça desculpas logo, Yuta. Anda. - Insistiu Leeteuk.

_ Prefiro ir embora.. - O japonês se levantou da mesa já saindo porta a fora da cozinha.

_ Não.. - Yesung se levantou rapidamente da mesa e foi até a porta de sua casa a trancando e guardando a chave em seu bolso. _ Volta pra mesa agora. Convidei vocês pra tomarem café e vocês vão tomar café conforme o convite feito.

_ Pai, ele me chutou.. - Indagou Taeyong se vitimizando ao ver Yesung trazer Yuta novamente pra cozinha.

_ Tá doendo muito? -  Questionou o mais velho em tom irônico voltando a se sentar sobre a mesa do café.

_ Sim.. - Taeyong forçava claramente uma voz de choro.

_ Pois eu não estou sentindo nada. - Yesung nenhum pouco preocupado, deu de ombros.

_ Pai? - Taeyong se via inconformado com a reação de seu pai.

_ Ai, Taeyong! - Yesung se voltou para seu filho um tanto irritado. _ Não quero saber, eu acho bem feito. Quem sabe assim você aprenda a tratar os outros melhor..

_ Sabia que você não me amava.. - Voltou a forçar um choro.

_ Até parece.. - Yesung bebericou sua xícara de café. _ Só para de fingir que está chorando que esse chute nem deve estar doendo mais.

_ Tio! - Taeyong se voltou para Leeteuk. _ Tá vendo como eu sou tratado nessa casa?

_ Ai, coitadinho de você.. - Ironizou Yesung, conhecia muito bem essa velha mania de Taeyong de se fazer de vítima sempre.

Yuta ria discretamente de toda a bronca que Taeyong levava, o que fez com que Leeteuk lhe desse um tapa em sua perna.

_ Para! - Indagou o mais velho em tom repreensivo pro japonês.
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Aqui entendemos o pq o Yuta xinga o Taeyong de tudo que é apelido feio, mas não usa palavrão, o Teuk não gosta. É fofo pensar que o Yuta rebelde desse jeito respeita o pai dele nesse ponto

YuTae - (Until Hate Separates Us)Onde histórias criam vida. Descubra agora