YuTae - (Until Hate Separates Us)

Cap. 44

Pouco mais de meia hora depois debaixo de muita pressão vinda de Taeyong, Yesung deu uma pausa em seu trabalho e foi até a casa de Leeteuk, como era próximo da cafeteria em questão de cinco minutinhos já estava a frente da casa de seu amigo. Ali, tocou a campainha, bateu palma, chamou e chamou por Yuta, mas o mesmo não atendeu. Yesung ligou novamente para o japonês na esperança de ser atendido, até ele já estava começando a se preocupar com esse "sumiço" de Yuta. Ao ver que não obteve nenhuma resposta, Yesung ligou para Leeteuk afim de avisar o que se passava.

_ Teuk?

📲 _ Oi, irmão. Ele tá em casa?

_ Não, e eu estou ficando preocupado.

📲 _ Tentou ligar no celular dele de novo?

_ Sim e ele não atende, se ele tiver ido embora mesmo o Taeyong vai surtar, ele tá muito apaixonado, Teuk.

📲 _ Vou ligar pra mãe do Yuta pra saber se ele falou com ela sobre voltar pro Japão.

_ Você não pode falar porque se não é ela quem vai ficar preocupada e vai querer vir pra Coréia pra saber o que está acontecendo.

📲 _ Tá então.. Vamos dar um tempo, derrepente ele saiu pra algum lugar e.. Na verdade eu tô muito preocupado também, mas o meu expediente só termina daqui uma hora.

_ Uma hora passa rápido, faz o que você tem que fazer e se ele aparecer eu te ligo pra avisar.

📲 _ Obrigado, irmão. Vou Desligar, te amo, tchau.

_ Tchau, amo você.

Yesung desligou a ligação já olhando em volta atento a procura do japonês, quando pensou em voltar para cafeteria viu o japonês vir ao longe de uma outra esquina o fazendo suspirar aliviado. Ligou para Leeteuk rapidamente.

_ Teuk! Achei ele. Tenho que desligar, ele tá se aproximando.

📲 _ Tá, beijo.

_ Beijo.

_ Tá fazendo o que aqui? - Yuta segurava uma sacola com duas garrafas de álcool, usava sua outra mão pra pegar as chaves da casa em seu bolso da calça.

_ Primeiramente: Fala direito comigo, e segundamente: onde você estava?! Eu fiquei preocupado, sabia?

_ Preocupado porquê?! Não entendi. - Indagou abrindo a porta da casa e entrando logo em seguida.

_ O Teuk disse que você estava com umas conversas de ir embora.. - Yesung acompanhou os passos do mais novo até o quarto do mesmo.

_ Hum! - Indagou Yuta num ar de tanto faz. _ Qualquer hora dessas eu vou mesmo..

_ Criança! - Yesung respirou fundo já pensando antes de falar. _ Se você for, pensa nas pessoas que vão ficar chateada com a sua ida.

_ Só os meus amigos e talvez você, mais ninguém. - Yuta colocou a sacola com as garrafas de álcool sobre a escrivaninha as tirando de dentro da mesma.

_ Se você se mudasse de vez pro Japão eu iria ficar muito chateado, sim. Troquei suas fraldas também, te vi crescer é óbvio que eu sentiria sua falta.

_ Certo.. - Yuta se atentou para o mais velho. _ Então você e os meus amigos, mais ninguém.

_ Eu não teria tanta certeza.. - Yesung viu o japonês cruzar seus braços e se apoiar na escrivaninha.

_ Meu pai quer é mais no meu cú, ele eu tenho certeza que não sentiria minha falta.

_ Eu não estava falando do seu pai, mas enfim.. Ele sentiria sua falta sim. - Yuta frangiu suas sobrancelhas confuso com o que o mais velho havia dito.

_ De quem é que você estava falando? - O japonês  foi direto ao assunto por estar confuso.

_ Pensa um pouquinho que você vai saber. Eu vou voltar pro trabalho agora.. - Yesung se virou para a saída daquele quarto.

_ Não, espera.. - Yuta ainda se via cheio de dúvidas. _ Meu pai veio com umas conversas estranhas ontem..

_ Que conversas? - Yesung viu o japonês se calar como se estivesse pensativo.

_ Não, nada.. - Balançou sua cabeça em negação. _ Não é nada, tio.

_ Certeza? - Yesung recebeu um acentir. _ Okay, meu amor. Tenho que ir, vê se aparece pra trabalhar amanhã. O Jeno está todo enrolado no caixa.

_ Se eu não decidir ir embora, eu vou trabalhar amanhã.. - Indagou Yuta vendo o mais velho se aproximar de si.

_ Certo.. - Yesung deu um rápido abraço no japonês. _ Depois do trabalho eu passo aqui pra te ver.

_ Tá. - Yuta voltou a cruzar seus braços.

_ Te amo! - Leeteuk sorria frouxo para o mais novo.

_ Amo você. - Diferentemente do mais velho o japonês não abria em nenhum momento um riso nem que fosse falso.