Cap. 35

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_ Ai, pai.. - Taeyong se via inquieto. _ Não quero ficar aqui te olhando fazer essa massa.

_ Pega um espátula e cobre aquele bolo que tá já pronto..

_ Não! - Cruzou seus braços. _ Eu quero ir pro balcão, quero ir vigiar o Yuta.

_ Taeyong, meu filho! - Indagou respirando fundo. _ O Yuta as vezes é muito estúpido, muito grosseiro com as pessoas..

_ As vezes?! Sempre, né?

_ Eu não gosto de ver ele te maltratando, ele parece realmente não gostar de você, então supera seja lá qual for esse sentimento que você anda sentindo por ele. - Yesung voltou sua atenção para sua massa de bolo.

_ Sério, até queria.. - Taeyong pensou bem antes de falar. _ Mas não consigo. Eu penso nele vinte quatro horas do meu dia e quando vou dormir, eu sonho com ele também. Como vou superar desse jeito?

_ Se eu tivesse que dar uma nota seria dó. - Yesung se mantinha atento ao que fazia.

_ Não aprovo sua amizade com o Mark, vocês estão proibidos de conversar. - Indagou Taeyong em tom de ordenança.

_ Tô nem ai, minha filha.. - Yesung deu de ombros.

_ Pai, que isso? - Taeyong se mostrava ofendido.

_ Quê?! - Indagou o homem se voltando para Taeyong. _ Não entendeu?! Vou falar na sua língua então, có có có.

_ Já chega. - Taeyong deu meia volta saindo da cozinha na intenção de falar com o canadense, mas acabou vendo algo que não deveria ver.

Yuta estava aos beijos com Kihyun do lado de fora da cafeteria, o japonês tinha sua cintura apertada pelas mãos alheias.

_ Taeyong! Volta aqui, eu estava brincando com vo-

Yesung ao sair da cozinha pode ver a cena de Yuta aos beijos com o rapaz que teve problemas com o cappuccino, o mais velho voltou seus olhos para Taeyong o vendo encarar toda aquela cena sem piscar.

_ Vem, amor.. - Com jeitinho Yesung puxou Taeyong de volta para a cozinha.

Yuta se despediu de Kihyun e na sequência voltou para a cafeteria totalmente exibido chegando a mexer em seus cabelos.

_ Ai, ai.. - Respirou profundamente voltando para a frente do caixa.

_ Tá pegando? - Jeno atraiu a atenção do japonês.

_ Sim, porquê? - Indagou num tom ignorante.

_ Você é muito burro mesmo.. - Jeno se afatou do japonês balançando sua cabeça em negação.

_ Me respeita, seu vira-lata sujo. - O japonês já se mostrava um tanto irritado.

Cinco minutinhos depois Leeteuk entrou na cafeteria com um sorrisão de orelha a orelha, pelo visto a idéia da cafeteria valeu a pena por em prática, a mesma era um sucesso.

_ O meu bebê está trabalhando no caixa?! Não acredito. Está fazendo muita conta? - Indagou o mais velho se aproximando do balcão.

_ Infelizmente. - Yuta tinha uma carinha tediosa em seu rosto. _ Pede pro tio Yesung me trocar de lugar, odeio mexer com números.

_ Você é perfeito com números, não entendo porquê você não gosta de cálculos.

_ Vai pedir? - Yuta só queria trocar de lugar, preferia tudo menos ficar no caixa.

_ Tá, primeiro me fala quem era o carinha que você estava beijando na porta da cafeteria.

_ Hã? - Yuta frangiu suas sombrancelhas confuso.

Não entendia como seu pai sabia que estava aos beijos com outro rapaz, sendo que o mais velho não estava no momento.

_ Lá da outra esquina eu estava te observando. Quem era ele?

_ Um carinha ai, você não conhece.. - Yuta deu de ombros.

_ Se eu te perguntei é porque eu quero conhecer. - Leeteuk insistia.

_ Ai, pai. É um cara que eu conheci ontem, estamos ficando, nada de mais.

_ Não é pra sair em horário de trabalho pra ficar se agarrando com homem na porta da cafeteria, não faça mais isso. Me entendeu?

_ Mereço.. - Indagou o japonês incomodado.

_ Yuta! - Leeteuk o chamou em tom repreensivo.

_ Tá, pai, já entendi. - Yuta soltou um bufsr logo em seguida.

_ Cadê seu tio?

_ Na cozinha.. - Indagou o japonês voltando a se entediar, sabia que não iria sair do caixa aquela dia.

Leeteuk entrou no balcão indo diretamente para a cozinha encontrando Yesung decorando um bolo enquanto Taeyong estava sentado em uma cadeira apenas olhando com seus olhinhos triste.

_ Oi, tio. Tá triste? - Leeteuk chegou dando dois beijos sobre os cabelos de Taeyong.

_ Oi, não.. - Indagou tendo em sua voz um desanimo.

_ Taeyong! Vai ajudar os meninos lá no balcão, o Teuk vai me ajudar agora que ele chegou.

_ Pai, eu quero ir pra casa.

_ Oh, meu filho.. - Mesmo Taeyong dizendo que não estava triste, Yesung sabia que ele estava.

_ Por favor. - Pediu com seus olhinhos já cheios d'água.

_ Tá, pode ir então.. - Yesung não via outra forma se não ceder ao pedido de seu filho.

Taeyong se levantou da cadeira e saiu porta a fora daquela cozinha debaixo dos olhares dos mais velhos.

_ O quê aconteceu aqui? - Leeteuk se viu confuso.

_ Tenho uma coisa pra te contar do Taeyong.

YuTae - (Until Hate Separates Us)Onde histórias criam vida. Descubra agora