_ Ai, pai.. - Taeyong se via inquieto. _ Não quero ficar aqui te olhando fazer essa massa.
_ Pega um espátula e cobre aquele bolo que tá já pronto..
_ Não! - Cruzou seus braços. _ Eu quero ir pro balcão, quero ir vigiar o Yuta.
_ Taeyong, meu filho! - Indagou respirando fundo. _ O Yuta as vezes é muito estúpido, muito grosseiro com as pessoas..
_ As vezes?! Sempre, né?
_ Eu não gosto de ver ele te maltratando, ele parece realmente não gostar de você, então supera seja lá qual for esse sentimento que você anda sentindo por ele. - Yesung voltou sua atenção para sua massa de bolo.
_ Sério, até queria.. - Taeyong pensou bem antes de falar. _ Mas não consigo. Eu penso nele vinte quatro horas do meu dia e quando vou dormir, eu sonho com ele também. Como vou superar desse jeito?
_ Se eu tivesse que dar uma nota seria dó. - Yesung se mantinha atento ao que fazia.
_ Não aprovo sua amizade com o Mark, vocês estão proibidos de conversar. - Indagou Taeyong em tom de ordenança.
_ Tô nem ai, minha filha.. - Yesung deu de ombros.
_ Pai, que isso? - Taeyong se mostrava ofendido.
_ Quê?! - Indagou o homem se voltando para Taeyong. _ Não entendeu?! Vou falar na sua língua então, có có có.
_ Já chega. - Taeyong deu meia volta saindo da cozinha na intenção de falar com o canadense, mas acabou vendo algo que não deveria ver.
Yuta estava aos beijos com Kihyun do lado de fora da cafeteria, o japonês tinha sua cintura apertada pelas mãos alheias.
_ Taeyong! Volta aqui, eu estava brincando com vo-
Yesung ao sair da cozinha pode ver a cena de Yuta aos beijos com o rapaz que teve problemas com o cappuccino, o mais velho voltou seus olhos para Taeyong o vendo encarar toda aquela cena sem piscar.
_ Vem, amor.. - Com jeitinho Yesung puxou Taeyong de volta para a cozinha.
Yuta se despediu de Kihyun e na sequência voltou para a cafeteria totalmente exibido chegando a mexer em seus cabelos.
_ Ai, ai.. - Respirou profundamente voltando para a frente do caixa.
_ Tá pegando? - Jeno atraiu a atenção do japonês.
_ Sim, porquê? - Indagou num tom ignorante.
_ Você é muito burro mesmo.. - Jeno se afatou do japonês balançando sua cabeça em negação.
_ Me respeita, seu vira-lata sujo. - O japonês já se mostrava um tanto irritado.
Cinco minutinhos depois Leeteuk entrou na cafeteria com um sorrisão de orelha a orelha, pelo visto a idéia da cafeteria valeu a pena por em prática, a mesma era um sucesso.
_ O meu bebê está trabalhando no caixa?! Não acredito. Está fazendo muita conta? - Indagou o mais velho se aproximando do balcão.
_ Infelizmente. - Yuta tinha uma carinha tediosa em seu rosto. _ Pede pro tio Yesung me trocar de lugar, odeio mexer com números.
_ Você é perfeito com números, não entendo porquê você não gosta de cálculos.
_ Vai pedir? - Yuta só queria trocar de lugar, preferia tudo menos ficar no caixa.
_ Tá, primeiro me fala quem era o carinha que você estava beijando na porta da cafeteria.
_ Hã? - Yuta frangiu suas sombrancelhas confuso.
Não entendia como seu pai sabia que estava aos beijos com outro rapaz, sendo que o mais velho não estava no momento.
_ Lá da outra esquina eu estava te observando. Quem era ele?
_ Um carinha ai, você não conhece.. - Yuta deu de ombros.
_ Se eu te perguntei é porque eu quero conhecer. - Leeteuk insistia.
_ Ai, pai. É um cara que eu conheci ontem, estamos ficando, nada de mais.
_ Não é pra sair em horário de trabalho pra ficar se agarrando com homem na porta da cafeteria, não faça mais isso. Me entendeu?
_ Mereço.. - Indagou o japonês incomodado.
_ Yuta! - Leeteuk o chamou em tom repreensivo.
_ Tá, pai, já entendi. - Yuta soltou um bufsr logo em seguida.
_ Cadê seu tio?
_ Na cozinha.. - Indagou o japonês voltando a se entediar, sabia que não iria sair do caixa aquela dia.
Leeteuk entrou no balcão indo diretamente para a cozinha encontrando Yesung decorando um bolo enquanto Taeyong estava sentado em uma cadeira apenas olhando com seus olhinhos triste.
_ Oi, tio. Tá triste? - Leeteuk chegou dando dois beijos sobre os cabelos de Taeyong.
_ Oi, não.. - Indagou tendo em sua voz um desanimo.
_ Taeyong! Vai ajudar os meninos lá no balcão, o Teuk vai me ajudar agora que ele chegou.
_ Pai, eu quero ir pra casa.
_ Oh, meu filho.. - Mesmo Taeyong dizendo que não estava triste, Yesung sabia que ele estava.
_ Por favor. - Pediu com seus olhinhos já cheios d'água.
_ Tá, pode ir então.. - Yesung não via outra forma se não ceder ao pedido de seu filho.
Taeyong se levantou da cadeira e saiu porta a fora daquela cozinha debaixo dos olhares dos mais velhos.
_ O quê aconteceu aqui? - Leeteuk se viu confuso.
_ Tenho uma coisa pra te contar do Taeyong.
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YuTae - (Until Hate Separates Us)
أدب الهواةOnde Nakamoto Yuta não consegue ficar no mesmo lugar que Lee Taeyong sem que uma discussão começasse entre ambos, mas tudo só iria piorar quando forem obrigados a trabalhar juntos num mesmo lugar. Conteúdo sensível como: Linguagem imprópria, violênc...