As horas foram se passando e depois de quatro horas que a cafeteria foi aberta, os doces que Yesung fez estavam saindo muito, pelo visto o medo que o mais velho tinha de dar tudo errado era apenas psicológico. Em seu primeiro dia, a inauguração daquela cafeteria estava dando o que falar, o lugar estava cheio, o ambiente era tranquilo, harmonioso.
Taeyong, Jaemin e Donghyuck se encarregaram de fazer com que os pedidos dos clientes chegassem até a sua mesa, já Mark ficou juntamente com Yesung na cozinha o ajudando na preparação de mais doces e enquanto isso o canadense ensinava mais algumas gírias que achava que Yesung deveria saber, até pra entender melhor seu filho Taeyong.
Jeno ficou responsável por organizar os pedidos sobre a bandeija no balcão, já Yuta por incrível que pareça estava responsável por cuidar do caixa. O japonês não gostava de se gabar, não espalhava pra ninguém, mas era incrível com números, um prodígio segundo seu pai. Leeteuk tinha muito orgulho e gostaria muito que seu filho trabalhasse consigo, mas Yuta nunca quis saber de trabalhar com números.
_ Cadê o boy, mentiroso? - Indagou Donghyuck para Yuta enquanto devolvia a bandeija para Jeno.
_ Ai, sei lá.. - Yuta olhava em volta atentamente. _ O lugar tá cheio, mas ele ainda não chegou.
_ Você é tão ingênuo.. - Foi a vez de Jaemin devolver uma outra bandeija para Jeno. _ Tô achando que ele te enganou.
_ Voltem ao trabalho agora, não quero saber de conversas.. - Taeyong chegou quebrando aquele clima amigável.
_ Vai tomar no cú, deixa meus amigos em paz. - Yuta se mostrava sem paciência alguma com Taeyong.
_ Eles estão sendo pagos pra trabalhar, não pra ficar batendo papinho com você. - Taeyong cruzou os seus braços.
_ E quem te perguntou, ô babuíno?! Meu pai também é dono dessa porra, eu posso mandar aqui tanto quanto você. - Yuta se mantinha irritado com o rapaz a sua frente. _ Se eu quiser parar pra conversar com os meus amigos, eu vou parar e eles também.
_ Yuta? - Kihyun atraiu as atenções para sua chegada, Jaemin e Donghyuck comiam o rapaz com os olhos.
_ Oii.. - Respondeu o japonês um tanto sem jeito.
_ Tá bravo? - Kihyun se sentou sobre uma cadeira a frente do balcão.
_ Jamais.. - Sorriu frouxo. _ Vai querer alguma coisa?
_ Sim, adoraria um pedaço desse bolo de floresta negra e um cappuccino, por favor. - Kihyun via Yuta registrar rapidamente seu pedido. _ Quanto deu tudo?
_ Não ficou muito caro, uma noite no meu quarto e uma sentada violenta no seu pau é o preço.
_ Yuta! - Taeyong o chamou num tom repreensivo.
_ E então.. - Yuta ignorava completamente Taeyong.
_ Hoje a noite? - Questionou Kihyun torcendo pra um 'sim'.
_ Pode ser.. - Yuta sorria satisfeito.
_ Okay, nos vemos hoje a noite então..
_ Registra o pedido dele, se não eu conto pro meu pai essas suas graçinhas. - Taeyong foi até o balcão já ameaçando o japonês.
_ Já mandei você ir tomar no cú. - Indagou Yuta em tom rispido. _ Me deixa em paz, caralho.
Taeyong por sua vez saiu do balcão e voltou a sua atenção para o seu trabalho. Não deixava de olhar em nenhum momento a ousadia do japonês pra cima daquele rapaz que tinha certeza que mal ele conhecia. Poucos minutos depois o pedido de Kihyun já estava pronto, pra não atrapalhar o andamento do balcão o rapaz preferiu se sentar em uma mesa.
_ Deixa que eu levo esse.. - Taeyong pegou a bandeija na frente de Donghyuck.
Yuta ficou apenas olhando, tinha quase certeza que Taeyong iria aprontar, dito e feito. Ao se aproximar de Kihyun o rapaz fingiu tropeçar derrubando por querer todo o cappuccino na roupa de Kihyun no qual se levantou assustado, aquele líquido queimava todo seu peitoral.
_ Filho da puta! - Yuta saiu do balcão e empurrou Taeyong o fazendo cair desajeitado sobre o chão. _ Você fez isso de propósito, não foi?
_ Quê isso aqui? - Yesung já com sua carinha fechada saiu de dentro da cozinha vendo Taeyong sobre o chão e Yuta tentando limpar a camiseta de um rapaz com o guardanapo.
_ O Taeyong derrubou café no boy do Yuta. - Donghyuck resumiu rapidamente o mal entendido.
Yesung olhou em volta e viu que a cafeteria estava cheia, todos os clientes olhavam para aquele desentendimento com olhares curiosos.
_ Meu Deus, Taeyong.. - Yesung pensou rápido. _ Troca de lugar com o Mark, vem trabalhar na cozinha comigo.
_ Tio! Vou com ele até o banheiro.
_ Pra quê? - Yesung não via necessidade nenhuma do japonês ir junto.
_ Não tá óbvio?! Ele está sujo de cappuccino, quero ajudar ele.
_ Ai, ta.. - Yesung respirou fundo afim de não surtar, queria que tudo saísse perfeito aquele dia. _ Não demora, e moço.. - Atraiu a atenção de Kihyun. _ Me perdoa pelo ocorrido.
_ Tranquilo.. - Indagou Kihyun tendo uma carinha de dor sobre seu rosto, o cappuccino queimou todo seu peitoral além de o fazer ir pra casa todo sujo.
Taeyong encarou Yuta acompanhar então Kihyun até o banheiro, estava tão focado nisso que não escutava Yesung lhe chamar.
_ Ficou surdo? - Indagou dando um tapa no braço de seu filho o fazendo voltar pra realidade. _ Vai pra cozinha agora.
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YuTae - (Until Hate Separates Us)
أدب الهواةOnde Nakamoto Yuta não consegue ficar no mesmo lugar que Lee Taeyong sem que uma discussão começasse entre ambos, mas tudo só iria piorar quando forem obrigados a trabalhar juntos num mesmo lugar. Conteúdo sensível como: Linguagem imprópria, violênc...