Gisele Toretto O'conner
Acordo com Jack nos avisando que vamos pousar em breve. Ainda estava abraçada à Brian, o que eu acredito que tenha sido o motivo da meia careta que meu irmão fez. Nos levantamos e saímos do quarto. Assim que fizemos isso, novamente todos nos olham com aqueles olhares e sorrisos de canto. Logo, nos sentamos nos assentos e colocamos os cintos.
—Enfim, Londres. - digo suspirando quando saímos do avião. —Cada vez mais perto de encontrar nossos pais. - falo sentindo uma onda de alívio.
Fomos caminhando até uma espécie de garagem desse aeroporto particular. Chegando lá, haviam fileiras de carros. Um melhor que o outro. Fiquei encantada com aquilo.
—Família, podem escolher qual quiserem. Serão de vocês. - Fico chocada com a notícia que Luke solta.
Vou em direção ao carro azul marinho, com design moderno e luxuoso. Abro o capô do carro. O melhor motor que existe até hoje. É um carro 8 segundos, com o combustível certo. O abro e sento no lugar do motorista. Ele é simplesmente perfeito e a minha cara.
—A mãe 'tá potente hoje! - digo alto o suficiente para todos ali ouvirem, e eles riem do meu comentário.
Vejo que todos escolheram um carro de acordo com seu estilo. Brian está com um carro verde escuro -quase preto- com um design não muito luxuoso, mas com certeza moderno. Jack está com um carro simplesmente dourado. Sim, dourado. O carro é todo na cor ouro velho, com o design extremamente luxuoso. Saímos em fila, os segui até o tal loft que a gente ia ficar.
Estacionados os carros na garagem e fomos até o elevador. Quando as portas se abriram, era um enorme loft. Tinha doze suítes, sala ampla, cozinha, e dois banheiros sociais. Além de uma sala de reuniões, onde tinha uma mesa grande, computadores, algo que parecia como um tablet gigante em forma de mesa também. Uma sala de armas, onde tinha de tudo. Pistolas, metralhadoras, granadas, arco e flecha, equipamentos de proteção e muito mais.Depois de nos acomodarmos nos quartos, nos reunimos na sala de reuniões.
—Eles estão aqui. - disse Tej mexendo na mesa que era um tablet, apareceu um mapa com a localização em tempo real deles.
—E o que é isso? - pergunto
—Um galpão, aparentemente abandonado.
—Tudo bem, e qual é o plano? - pergunto curiosa.
—Temos 51h e 33 minutos, de acordo com o tempo que o anonimo falou. Esse é o tempo seguro, mas tenho certeza que não vamos precisar dele. Hoje, nós continuamos avaliando a situação pra ter certeza de que nada vai mudar. Caso as circunstâncias sejam a mesma, amanhã à noite vamos invadir lá e buscar eles. Remsey vai ficar e dar apoio tecnológico. O resto de nós vai armado até os dentes e vai buscar eles.
—Certo. Todos concordam? - pergunta Deckard e todos assentem.
MESMO DIA À NOITE, 23:12
—PESSOAL! TEMOS PROBLEMAS! - ouço Remsey gritar. Desço correndo, junto com Jack e vejo todos na sala de reuniões. —Os pontos estão se movendo. Eles estão movendo Dom, Letty, Mia e Brian.
—Ok. Plano B: Remsey, Gisele e Tej ficam e dão apoio por aqui, vamos precisar que cada um fique em uma tela rastreando dois carros pra nos guiar, ver caminhos sem trânsito e livres, atalhos e essas coisas. O resto de nós vai atrás deles, com uma boa e velha corrida. Levem armas e proteção.
Só consigo pensar em Brian e Jack correndo perigo sozinhos, sendo que fizemos uma promessa. Eu tinha que proteger eles de tudo. Vejo Brian me chamar em um canto.
—Me promete que vai voltar, Brian. Vai voltar bem e vivo. - digo de forma rápida, demonstrando um pouco de nervosismo enquanto o olho nos olhos, mesmo sabendo que ele não pode controlar isso. —Por favor, Bri. - digo, já vendo que lágrimas tão descendo. Trato de limpa-las rápido. Tiro minha pulseira e o olho. —Pronto. Agora você vai ter que voltar pra devolver minha pulseira. E pro seu próprio bem, espero que ela fique intacta. - digo e coloco a corrente prata no pulso dele.
—Eu também vou ter que buscar algo. - diz tirando seu colar e o colocando em meu pescoço. —Agora eu tenho três motivos pra voltar. Buscar meu cordão, devolver sua pulseira e o último, eu sempre tive. - diz me olhando nos olhos e em seguida dando um beijo no topo da minha cabeça.
—Eu te amo, Bri.
—Eu também te amo, Elle. - o abraço, olho pro meu irmão e corro em sua direção, pulando em seu colo.
—Por favor, Jack. Tenta não se matar. Eu te amo. Até o fim, lembra?
—Eu também te amo, até o fim. - ele me solta de seu colo.
—Ok, lindo momento em família, agora vamos buscar o resto dela. - diz Roman. E então, eles saem.
Olho a tela maior e me sento, vendo os rastreadores e batimentos cardíacos de todos eles. Como o combinado, cada um vai acompanhar dois de nossos amigos. Pego um tablet, e seleciono Jack e Brian para acompanhar. Testo os comunicadores, conversando com eles.
—Gente? Estão me ouvindo? - pergunto aos Toretto.
—Estou, mana.
—Eu também, Elle.
—Vê se não mata a gente, você não viveria sem a T.T (tríade toretto). - diz Jack-
—Eu vou tentar, apesar de ser tentador. - brinco com eles. —Voltaram a se mexer! Estão indo rápido agora. - digo no comunicador geral. Tinham dois: um com a T.T e outro com a equipe toda.
—E quem está mais perto? -Decks pergunta.
—Ninguém ainda. Mesma distância de todos. Continuem correndo na direção Norte! - digo rápido, e segundos depois, alguém fica mais perto. —Jack está mais próximo. - na comunicação geral. —Vamos, Jack. Dê um belo show. Mostre que não se deve mexer com a nossa família. - digo na comunicação T.T .
Vejo que Sam está próxima também. Ela joga o carro na direção do carro que nossos pais estão, tentando fazer o motorista perder um pouco a direção, mas não dá certo. Ela lança o gancho de aço no carro, mas ele prende na porta do motorista, que logo solta, fazendo o carro de Sam capotar. Roman para e vai se certificar que a garota está bem. Logo, Brian também está perto.
Nesse ponto, um terço da equipe já está pra trás. Vejo que eles estão vindo na direção do loft, e não estão conseguindo fazer nada. Pego as chaves e saio correndo com o tablet. Dirijo na direção contrária que eles estão, pra poder dar de frente com o carro.
—Estou na pista. -aviso no comunicador geral.
—Nem pense nisso, Elle! - diz Brian na T.T, vendo que eu estava na mesma avenida que ele e o carro dos nossos pais, porém na direção contrária.
—Desculpe, Bri. É o único jeito de impedir que eles ultrapassem a fronteira e a gente iria acabar perdendo eles de vista, porque saem do satélite. Você sabe.
—Como assim? O que você vai fazer, Gisele? - não respondo meu irmão. —Brian? O que ela vai fazer? - silêncio total.
—Amo vocês. - falo quando vejo que estou quase perto o suficiente para virar meu carro e bloquear a passagem do carro dos meus pais.
O único problema, é que faria com que eles batessem contra meu carro. Mas eles estariam nos bancos traseiros, sairiam minimamente feridos. Por outro lado, eu não teria o mesmo destino.
Viro meu carro e espero pelo impacto, que de acordo com a minhas contas, seria em pouquíssimos segundos. E então, o som é ouvido por todo o lugar.
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Até o fim - Toretto O'conner
Fiksi PenggemarGisele Toretto O'conner; Jack Toretto O'conner; Brian Toretto. O que esses nomes têm em comum? Todos são os herdeiros dos "negócios da familia", e junto, dos fardos. Além disso, também carregam uma promessa que fizeram quando crianças: "até o fim"...