imagines finn wolfhard

twelfth

oioi, que saudades de vocês!

como vocês estão?
(educados responderão)

Finn foi em passos lentos em direção ao elevador do prédio onde sua tia morava. Ele odiava estar ali, assim como odiava sua tia. Bem, ele tinha seus motivos... e eram muitos motivos.

O garoto entrou e receosamente apertou no botão 12, que era o andar onde ficava o apartamento da irmã mais nova de Mary. O elevador subiu até o terceiro andar e ali travou. Satisfeito, Finn sorriu e sentou ali mesmo, tirando um celular de seu bolso e indo mandar mensagem para sua tia.

infelizmente o elevador parou :(

O garoto enviou a mensagem e sorriu mais uma vez. Parecia feliz com a situação, embora a mesma fosse preocupante. E parecia que ele não precisaria ouvir sua tia o aconselhando sobre garotas e falando sobre seu fracassado casamento durante a tarde inteira. O elevador parecia bem mais confortável que isso.

S/n estava atordoada com os inúmeros acontecimentos em apenas uma semana. Ela se sentia sobrecarregada com qualquer coisa da qual tivesse uma ligação. Sentia que deveria se afastar das pessoas e sentia que a melhor maneira de fazer isso seria passando um tempo longe de seu pai, iria visitar sua mãe e ficaria lá até que se sentisse melhor.

A garota havia chegado no prédio e esperava pacientemente o elevador descer, mas logo acreditou que o mesmo havia quebrado e que teria que ir pelas escadas de emergência.
Ela sentiu tanta vergonha de chamar algum responsável pela manutenção do elevador, que apenas subiu as escadas de emergência: foi uma longa caminhada até o andar número doze.

Finn finalmente havia saído do elevador, xingando o mesmo por ter funcionado depois de trinta minutos. Ele ria de si mesmo quando andava até o apartamento de sua tia, tendo certeza que teria uma tarde péssima com ela.

S/n também caminhava pelo corredor do andar número doze. Ela não lembrava do número do apartamento de sua mãe, por isso, se sentiu uma idiota e começou a rir. Seu riso baixo ecoou pelo corredor mas logo foi abafado e seu corpo colidiu rapidamente com um Finn que usava seu celular para mandar mensagens de desespero para sua mãe. Ele realmente não queria estar ali, ao contrário de S/n, que necessitava de "férias". Assim que se esbarraram, eles também se entreolharam e sorriram instantaneamente.

No outro dia, se esbarraram novamente. Dessa vez foi algo intencional da parte de Wolfhard, pois ele foi visitar sua tia chata apenas para encontrar com S/n... Na outra semana, aconteceram inúmeros encontros no corredor principal do 12° andar.

── isso é brega ── S/n disse rindo. Fazia um tempo que eles já se encontravam ali e tinham longas conversas, o que apenas aumentava a curiosidade e o interesse de ambos.

── é sério, seu all star azul combina com o meu preto ── Finn sorriu ao dizer, S/n revirou os olhos e também deixou um sorriso escapar de seus lábios. Ambos estavam sentados no chão do corredor, cada um apoiado em uma das paredes que ficavam frente à frente.

── você não disse que escreve músicas?

── eu escrevo, mas o que tem a ver com o assunto? ── Finn terminou a frase com uma pergunta confusa, S/n logo percebeu que o garoto olhava fixamente para a mesma, com um olhar curioso e atento.

── nada, esquece ── Ela disse, tentando ao máximo mudar de assunto para que Finn tirasse os olhos dela. Ela gostava de ter a atenção de Finn para si, porém era insegura de mais para se sentir bem com isso.

Embora Finn percebesse tal insegurança, ele preferia não tocar no assunto para não deixar S/n desconfortável. Ele preferia distrair a garota com piadas idiotas e músicas ruins que ele inventava para fazer S/n rir.

── por que você tá me olhando desse jeito? ── S/n perguntou, mesmo que sentisse medo da resposta.
── é estranho...

── estranho é pensar que eu acordo cedo, caminho quatro quarteirões e subo doze andares em uma escada de emergência todos os dias só pra te olhar desse jeito.

Finn falou calmamente com um sorriso bobo, enquanto S/n sentiu suas mãos tremendo e colocou as mesmas dentro dos bolsos de seu suéter.

── e eu te olho assim porque você é linda...

Ele terminou a frase e S/n podia jurar que estava completamente enjoada com aquela sensação de borboletas em seu estômago. Enquanto Finn tinha certeza que aquela menina seria a sua inspiração para futuras músicas que ele escreveria. Mas tudo isso se resumiu na aproximação de ambos os corpos e em um longo e desejado beijo naquele dia.

E em alguns anos, S/n e Finn podiam contar histórias sobre o corredor do 12° andar do prédio principal daquele bairro, que ficava quatro quarteirões da casa de Finn e alguns minutos até a praia onde eles iam todos os finais de semana enquanto ainda moravam na Califórnia.

eu acho agora esse é meu imagine preferido depois de honey and sunflowers