Após uma longa viagem, os Chapéu de Palha finalmente chegaram ao navio restaurante mais importante para Vinsmoke Sanji: o Baratie.
Todos estavam famintos quando entraram, Luffy não fez esforço algum para manter a descrição, gritando o quão feliz estava por poder finalmente comer.
O capitão juntou três mesas, as arrastando, fazendo um alto e agudo ruído e indicando para os amigos se sentarem ali.
Sanji e Robin menearam com a cabeça, suspirando, ao caminhar até as mesas, agora juntas.
Ao lado do cozinheiro, uma saltitante Shaia estava animada.
Era a primeira vez que entrava num restaurante, ainda mais um em alto mar que era tão importante para o homem que agora chamava de pai.
O Perna Negra olhou para a fiolha e sorriu diante daquilo, a animação de Shaia era adorável e aquecia o coração de Sanji.
— Está feliz, minha daminha?
— Estou, sim. Nunca comi num restaurante... É grande! — Os olhos dela pareceram brilhar, admirando a estrutura interna do Baratie.
— É ainda maior do que imagina, querida. 'Tá vendo aquela escada em caracol bem ali? — perguntou, descansando uma das mãos no ombro da garota e apontando para a estrutura com a outra.
— Sim! Seria um escorrega legal!
O loiro sorriu com a inocente resposta da filha.
— Ora, se fosse um escorrega, todos os clientes morreriam de fome.
— Por quê? — perguntou ela, ao franzir o cenho e erguer as belas orbes roxas para encarar o mais velho.
— Porque ela dá acesso a cozinha. As bandejas acabariam caindo, a comida seria desperdiçada, os garçons não poderiam subir de volta e os clientes ficariam com fome indo embora logo em seguida.
— Não é verdade. É divertido subir por um escorrega, mas é difícil. E os garçons poderiam ficar aqui fora, aí os cozinheiros colocam os pratos numa bandeja, que desce até aqui e o garçom pega. E quando fizerem um pedido, ele põe o papel na bandeja.
— A comida na bandeja acabaria virando — argumentou, apertando a bochecha de Shaia.
— Não se descer com cuidado — apontou ela, fazendo uma careta.
Sanji sabia que aquela discussão não levaria a nada, quanto mais fatos fossem apresentados, mais argumentos a garota inventaria.
— Bom, trocar a escada por um escorregador levaria tempo e o restaurante teria que ser fechado temporariamente e aí o Velho Lixo não teria dinheiro para manter a obra e o restaurante teria que ser fechado para sempre por não haver condições de servir os clientes — disse, rindo de sua própria resposta já sabendo que era bobo manter aquela discussão.
A menina pareceu refletir sobre aquilo, aceitando o argumento.
— Tem razão, pai.
Enquanto Sanji a ajudava a sentar-se, Patty desceu as escadas circulares, buscando saber o motivo de tanto barulho.
Ele parou, parecendo petrificado, ao ver os piratas.
— Ah, não... — lamentou em um sussurro.
Todos os Chapéus de Palha conversavam e riam tão alto que nem sequer perceberam a aproximação de Patty, Sanji sorriu de canto sabendo que seus nakamas não iriam notar o funcionário do Baratie tão cedo.
A menina ficou com pena do garçom, que sorria forçadamente. Sanji lhe contara que ele costumava dizer que o cliente sempre tem razão, o que o faria manter a educação com todas as suas forças.
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Uma mãe para minha filha
FanfictionVinsmoke Sanji já havia passado por diversos desafios, porém o destino lhe fizera uma surpresa. O esqueleto, Brook, voltara de um show no Novo Mundo com uma pequena criança loira, que logo conquistaria o cozinheiro. Agora, Sanji teria uma nova avent...