Pequena dama

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Vinsmoke Sanji estava sentado no convés do Thousand Sunny. Ao ver, no porto, Nico Robin e Nami, o loiro pegou um cigarro, levou-o para sua boca e o acendeu.

— Shaia! Vamos, querida! – gritou Nami, chamando pela criança.

— Já vou!

A menina saiu em disparada da cabine que dividia com Nami, esbarrando no cozinheiro.

— Bom dia, Shaia-chan! – o cozinheiro sorriu para a pequena.

— Bom dia, tio Sanji!

— Como você está, meu anjo?

— Ótima! Tia Robin e tia Nami vão me levar às compras!

— Isso é muito bom! O que vão comprar?

— Roupas novas... eu peço para trazerem algo para você?

— Apenas que voltem antes do almoço – brincou o loiro, bagunçando os compridos cabelos da garota.

— Eu volto para ajudar!

— Aguardarei ansioso, minha querida.

Shaia sorriu para Sanji e abraçou sua perna.

— Vou sentir saudade.

O homem fez um cafuné em sua assistente e sorriu para ela 

— Eu já estou com saudades.

— Volto já, já.

Sanji se levantou, deixando ir a garota que, sorridente e alegre, correu para fora do navio em direção as duas mulheres e abraçou-as.

Sentado na proa do navio, Monkey D. Luffy olhou para Sanji sobre o ombro, com seu tão conhecido sorriso.

— Hey, Sanji! – o mais novo chamou, animado.

— O que foi? – disse, se levantando e jogando fora seu cigarro.

— Ela parece gostar muito de você.

— É verdade, Shaia é uma ótima aluna.

O capitão assumiu uma expressão pensativa e curiosa.

— Mas a gente não precisa esperar ela para comer, né?

— Sim, nós precisamos, ela vai me ajudar a fazer o almoço.

O Rei dos Piratas fez um bico, desapontado, e suspirou.

— Mas isso vai levar uma eternidade – ele inclinou a cabeça para o lado, de forma dramaticamente preguiçosa.

Sanji olhou para a praia onde pôde ver as garotas indo em direção a uma cidade.

— Elas não irão demorar, Luffy.

— Por que elas tinham que sair mesmo? Não podia ser só uma?

— Nami e Robin já iam sair e aproveitaram para levar a garota para comprar roupas para ela.

— Mas ela já tem.

— Não, ela tem uma única roupa.

— E já não serve?

O loiro ergueu sua perna direita, acertando o moreno com um chute no topo da cabeça.

— Claro que não, seu idiota!

Luffy caiu no chão do convés, passando a mão no topo da cabeça. Um sorriso surgiu nos seus lábios, ao lembrar de seu irmão mais velho, Ace.

— Sabe, Sanji... Ace sempre me protegeu e me ajudou – o capitão dos Chapéu de Palha perdeu o sorriso por um momento, pensando em MarineFord. — Agora, com ela aqui... eu posso devolver tudo que ele fez para mim – fazendo uma careta, o homem pensou em algo, e Sanji se perguntava se Luffy estava falando com ele ou sozinho. — Se Brook a achou, então vovô Garp, Sabo e, até mesmo o cara com cabeça de abacaxi, não devem saber dela, né?

Uma mãe para minha filhaOnde histórias criam vida. Descubra agora