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S/n Narrando
Mais um dia no parque, estou começando a vir todos os dias aqui para ver se encontro aquele guri.
Five. Acho que esse era o nome dele.
Me sento na mesma árvore do outro dia, fico duas horas ali e não o vejo.
Abaixo a cabeça triste e pego minha mochila para ir embora.
Me levanto e...
- Oi... - era ele.
- Você... - ele assenti.
- Precisamos conversar, agora! - ele pega em meu pulso e começa a me puxar.
Ele me leva até a calçada e fica me puxando sem dizer nenhuma palavra.
- Pode me explicar para onde você está me levando?! - ele para de caminha e olha pra mim.
- Olha aqui, você faz parte da família Hargreeves, você e eu e mais seis pessoas foram adotadas por um velho excêntrico idiota, nós oito temos poderes extraordinários, mas você! - ele aponta pra mim - era a mais forte e nosso pai tinha medo de você, então uma de nossas irmãs apagou a sua memória!!, e agora eu estou aqui te contando tudo e eu tô pressentindo que você não entendeu porra nenhuma!.
- Uou... - ele revira os olhos pega em meu pulso de novo e começa me puxar.
Enquanto isso eu fico pensando, CARALHO MANO EU TENHO PODERES QUE FODA!!.
Tipo quem nunca quis ter poderes?!.
Quando percebo eu estava na frente de uma mansão com um guarda chuva na frente.
- Onde estamos? - eu pergunto.
- Bem vinda a sua casa - ele diz sem paciência me levando até a porta e abrindo.
Entro na casa e fico admirada, era muito grande e parecia antiga.
- Vamos não temos tempo! - ele começa a andar e eu só sigo.
Ele vai andando até uma sala cheia de equipamentos médicos.
- Pera ae, você vai me matar?.
- Não, eu não vou matar você, só tenho que ver se você continua a mesma, agora deita na maca faz favor - eu vou até a maca e deito.
Ele pega uma luzinha e começa a colocar no meu olho e o observar.
- Ta fazendo o que?.
- Você não fica quieta não?!, se você não vê eu estou olhando os eu olho!.
- Ta me desculpa, mas você pelo o que eu vi me conhece bem demais, e eu não lembro quem é você, só sei seu nome.
- *suspiro* estou olhando seu olho para ver se seus poderes ainda estão aí, e estão, seus olhos quando tramitem uma luz forte ficam roxos, mas está um roxo bem fraco, que significa que eles estão adormecidos, então temos que reativa-los - ele desliga a luz e eu me sento na maca.
- O que a gente era? - ele para e fica de costas.
- Era o que?.
- A gente teve algo?, porque quando estou contigo eu sinto algo... - ele se vira.
- Éramos só amigos, e mais nada.
- Ta bem...
Escuto um barulho de pessoas entrando na mansão.
- Merda...vem rápido - ele pega de novo em meu pulso, que saco ele tem uma tara com ele só pode, e fica me puxando até um quarto, provavelmente era o seu.
ele me empurra dentro dele.
- Olha é o seguinte, meus irmãos, ou nossos irmãos estão em casa e se eles descobrirem que eu trouxe você pra casa eles me matam, então eu vou lá na cozinha fingir que nada aconteceu e você fica quietinha aqui ok?! - eu só assinto e ele tranca a porta.
É parecia que eu ia ficar um tempo aqui sozinha.
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