Até meu último suspiro... - choni

Capítulo 41

(Oii admin aqui! Só pra avisar que nesse capitulo, o pov vai trocar várias vezes, pra vocês conseguirem entender o lado das duas, então prestem atenção, espero que não fique muito confuso, bjss.)

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Pov Cheryl:

Segunda-feira - 6:30.

O despertador tocou, me sentei na cama e senti frio por estar só de camisola. Abri as janelas e vi o tempo nublado, a chuva tinha durado a noite toda.

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-Vovó Rose: bom dia.

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Olho pra trás e vejo minha vó escorada na porta do quarto. Olive tinha dormido comigo e continuava quietinha em cima da cama.

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-Cheryl: oi vó.

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Dei o melhor sorriso que consegui e ela veio me abraçar.

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-Vovó Rose: pensei que não ia levantar hoje.

-Cheryl: é, eu também.

-Vovó Rose: você vai pra escola?

-Cheryl: vou...

-Vovó Rose: certo, então se arrume que vou preparar seu café.

-Cheryl: tá, mas não precisa de muita coisa.

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Ela desceu e eu fui tomar um banho rápido, nem lavei o cabelo desta vez... Mesmo precisando, decidi só amarrá-lo em um rabo de cavalo, deixando algumas mechas da frente soltas.

Coloquei uma roupa, peguei minha mochila, o cilindro e desci. Olive veio atrás de mim.
Me sentei na bancada da cozinha e comi se muitas palavras.

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-Vovó Rose: achei mesmo que depois do que me disse ontem, iria faltar a aula.

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Apenas ergui os olhos e encarei minha vó. Eu não estava afim de papo, mas não podia descarregar minha raiva nela.

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-Cheryl: eu vou. De nada me adianta ficar em casa. Pelo menos na escola eu distraio minha cabeça com as matérias.

-Vovó Rose: mas terá que encontrar a Toni.

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Só de falar nela, me vinha na mente o olhar de raiva com o qual ela me olhou no sábado a noite.

Comecei a repensar se seria mesmo uma boa ideia sair de casa...

Não Cheryl! Não vai continuar fugindo. Não vai se esconder!

Embarquei no carro com esse pensamento fixo. Assim como minha vó, acredito que Toni também não espera que eu vá.
De qualquer forma, vou ficar longe. Afinal, ela foi clara quando disse que cansou de mim.

Passei pelo quarteirão onde ela mora, eu certamente não iria parar. Então apenas observei... a moto dela não estava mais na frente da casa, com certeza, ela já estava na escola.

Vamos lá Cheryl!

Estacionei o carro na frente da escola.
E vi o grupinho nas escadas como sempre, meu peito apertou de novo. Enquanto trancava o carro, senti alguém tocar meu ombro.

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-Minerva: Olá Cheryl.

-Cheryl: oi.

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