Capítulo 43

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Pov Toni:

Quando o sinal pra segunda aula tocou, fui a primeira a entrar na sala e me sentei no mesmo lugar de antes. Cheryl, Verônica, Betty e Minerva vieram depois.

Minerva se sentou no meu lugar de sempre, atrás de Cheryl. Isso me fez ficar com ódio daquela garota, era óbvio que ela queria algo com a Cheryl e devia estar aproveitando o fato de nós termos brigado para se aproximar.

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-Professor: bom dia alunos...

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Aula de história é sempre um saco, por que preciso saber da vida de gente morta? Que droga. E outra, ele passa tantas atividades no quadro que me sinto numa aula de português.

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-Professor: bom, como tarefa de casa quero que você faça um cartaz com a árvore genealógica de vocês. Pra apresentar na minha próxima aula, ou seja, quarta. Esse trabalho vale nota sim, antes que perguntem, e é alta. Além do cartaz, quero que falem algumas palavras sobre a família de vocês, ou contem alguma história de seus antepassados. Boa sorte a todos.

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Quando me dei conta do que seria esse maldito trabalho percebi que tinha escolhido a pior hora para ter um ataque de nervos. Vi que Verônica falou alguma coisa para Cheryl, enquanto repousava sua mão no ombro dela. Não sei o que era, só sei que Cheryl negou com a cabeça.

Que ideia de idiota esse cartaz, tadinha da Cheryl... Com certeza ela vai odiar ter que fazer esse trabalho. Eu devia ajudar ela com isso, mas não... Parabéns Antoniette! Só faz cagada.

Fomos dispensados, pois era hora de ir embora. Betty e Jug me acompanharam até o carro (do Fp), para irmos pra casa. Jug contava alguma coisa enquanto Betty dava risada.

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-Toni: qual a graça?

-Betty: Jughead finalmente vai desencalhar!

-Toni: a é? Quem é a doida?

-Betty: acho que você não vai gostar muito da resposta.

-Jug: é a Minerva.

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Achei aquilo bom, pelo menos eliminei da cabeça a ideia dela estar dando em cima da Cheryl. Fui o caminho inteiro envolvida em meus pensamentos, como eu sou dona de morder minha língua, decidi que amanhã mesmo eu iria encontrar Cheryl na escola e pedir desculpa. Talvez ela me bata, já que Verônica não o fez, mas eu bem que merecia mesmo.

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Pov Cheryl:

-Cheryl: obrigada Verônica, mas não precisa.

-Verô: certeza? Eu e Betty podemos ir fazer o trabalho com você sem problema nenhum.

-Cheryl: vou pedir pra minha vó me ajudar, mas valeu.

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Voltei pra casa pensando nesse maldito trabalho. Será que não tinham outra coisa pra inventar? Bem, gostando ou não eu tinha que fazer aquilo. Era uma obrigação, não uma opção.

Minha vó iria me ajudar, além disso, já passou da hora de eu superar. Tenho que lidar com isso sem ficar mal toda vez. Como Nana disse, não é culpa minha. É uma pena que meu cérebro não intendeu isso ainda.

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-Vovó Rose: Cheryl! Como foi a aula querida?

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Se eu ia mentir? Óbvio!

Até meu último suspiro... - choniOnde histórias criam vida. Descubra agora