Capítulo 54

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Pov Toni:

Me encontrava deitada no sofá, completamente despida e impossibilitada de me mexer. Cheryl estava deitada sobre mim, mas não era esse o motivo. Meu corpo estava molenga, não tinha forças pra me mover naquele momento.

A ruivinha tinha as mãos na minha barriga e apoiava o queixo sobre elas, me olhando. Com os cabelos ruivos colados no rosto por causa do suor. Os meus deveriam estar uma bagunça também. O corpo dela, assim como o meu ainda estava bem quente.

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-Cheryl: eu te amo Tee-Tee.

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Cheryl disse cortando o silêncio do ambiente. Levei uma de minhas mãos até seu rosto e acariciei sua bochecha.

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-Toni: também te amo Cher. Muito!

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Ela sorriu e veio com o corpo mais pra cima me beijando. Eu estava morrendo de sede, ela percebeu por causa da minha boca seca. Sem dizer nada, ela se levantou e foi até a cozinha, voltando em seguida com dois copos de água.

Me sentei ao lado dela bem abraçadinha, ficamos alguns minutos em silêncio.

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-Cheryl: vamos subir amor?

-Toni: claro baby.

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Ela me deu mais um beijo e foi levar os copos vazios pra cozinha. Eu me levantei e fui atrás dela, assim que Cher largou os copos na pia, vim por trás segurando-a pela cintura e beijando seu pescoço.

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-Cheryl: humm... Mas já?

-Toni: não pensou que iriamos dormir agora né?

-Cheryl: claro que não... Temos a noite inteira ainda pela frente.

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Minha mão esquerda continuou na barriga dela, mas a direita foi descendo até o meio de suas pernas.

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-Toni: a casa inteira lembra...

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Pus dois dedos sem demora, fazendo a ruiva jogar a cabeça pra trás, e gemer.

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-Cheryl: você não... Não tem limites...

-Toni: com você não.

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Trouxe ela junto do meu corpo pra perto da bancada. Tomei-a nos braços e a coloquei sentada em cima da mesa.

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Pov Cheryl:

Toni me beijava com ternura, sem pressa alguma. As mãos macias dela que apoiavam minhas costas, foram abaixando devagar, e me levando junto. Minhas costas sentiram a superfície fria da mesa. Quero dizer, acho que eu era eu quem estava quente demais.

Toni curvou seu corpo inteiro sobre o meu, fazendo com que nossas bocas jamais se afastassem. Quando ela comandava eu apenas deixava ela fazer oq quisesse, virava um fantoche, e como eu gostava disso!

Todas as vezes pareciam a primeira. Os arrepios que seus toques causavam em mim, meu peito sempre acelerando mais a cada movimento... Em momento nenhum meu sentimento por ela diminuiu. Pelo contrario, só aumentava!

A cozinha toda escura, não me deixava enxergar nada a dois centímetros do meu rosto. Já que não enxergava, meu corpo se concentrou nos outros sentidos. O som da respiração ofegante de Toni perto do meu ouvido, suas mãos percorrendo todo meu corpo, o cheiro do corpo dela. Aquilo tudo era maravilhoso!

Até meu último suspiro... - choniOnde histórias criam vida. Descubra agora