Capítulo 11

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Coloco a venda em meus olhos e logo uma pessoa para em minha frente, sinto sua mão em minha nuca e logo uma boca de cola na minha.

Sinto o gosto da balinha de menta e sorrio internamente, levo minhas mãos até a cabeça da pessoa e aproveito o beijo.

Depois desse vieram outros e outras, me lembro até de uma garota que se arriscou e apertou meus peitos, quase morri de vergonha mas valeu a pena!

Descobri que não tenho interesse nenhum em garotas!

Quando meu último beijo acontece, tiro a venda e vejo os Cullen me olhando a distância.

Olho para um espelho pequeno pendurado a uns metros e vejo meu batom todo borrado.

Ando até a parte de trás da barraca, onde ficam os itens de maquiagem e arrumo novamente o batom.

Passo a mão no cabelo e saio da barraca. Ando até onde Luiz está e logo começamos a converçar. Expliquei para ele o que eu sou e ele me contou que é um dos últimos filhos da lua vivo, falou que pode controlar suas transformações e que sua companheira era Pâmela.

Fiquei converçando com ele mais um pouco e quando vejo uma comoção de meninas pegando balinha, um sorriso de lado se abre em meu rosto.

Pego uma ficha com Pâmela, que pisca um olho e ando em direção a fila, que por ironia do destino não tinha ninguém.

Pego uma balinha do meu bolso e mordo, logo sinto as garotas atrás de mim todas eufóricas.

Mas também não posso julgar, não é todo dia que se tem a oportunidade de beijar o Steve delícia Cullen!

Steve sobe no palco e coloca a venda, um aluno de direito abre a fila e eu subo com um sorrisinho idiota.

Engulo o restinho da bala e aproximo meu rosto do dele, sinto seu alito bater contra o meu e vejo seus lábios lentamente.

Steve põem as mãos em cada lado do meu rosto e eu ponho as minhas em seu cabelo, nosso beijo vai ficando rápido e nessessitado. Resolvo cortar o momento antes que aconteça alguma besteira.

Dou uma mordidinha em seus lábios e me afasto lentamente, minha respiração está acelerada e a dele também. Me aproximo novamente e deixo um leve selar em seu pescoço.

Eu: eu falei que iria ser a primeira - falo com a boca colada em seu ouvido  - até mais babyboy.

Saio do palco e deço, olhando as garotas. A maioria delas me olha de olhos arregalados e as outras nem me olham de tão envergonhadas.

Dou de ombros e vou saltitante até Pâmela e Luiz que me encaram com face surpresa.

Luiz: você só pode estar com fome  - fala assustado - faltou você engolir o cara Ice.

Eu: o que é gostoso tem que se aproveitar meu amigo - dou um tapinha em suas costas e começo a andar em direção a barraca de comida - e eu adoraria come-lo se você quer saber - grito dando um sorriso sacana.

Ao chegar na barraca compro uma ficha de cachorro quente e pego um com salsicha, frango e milho.

Compro um refrigerante também e me sento em um tronco na entrada da floresta.

Começo a comer meu lanche saboreando o sabor quase desconhecido por mim, faz quase um ano que não como nada que tenha em festas. Estou quase infartando de saudade de um bolo de aniversário.

Termino de comer e me levanto, decidida a caminhar um pouco pela floresta.

Estico meus braços e pulo o tronco caído, não me preocupando com iluminação já que graças às luzes a floresta está quase toda iluminada.

Começo a olhar para cima e nem vejo quando entro cada vez mais na floresta.

O céu é uma coisa bastante bonita de se olhar de uma floresta em minha defesa.

Estava tão destraida que não vi um homem entrar em minha frente.
Bato em um peito forte e olho para baixo, vendo um homem com jaqueta do time de futebol.

Homem: olá - me estende a mão - sou  Jason.

Lhe dou um sorriso sem Graça e entendo minha mão, apertando a sua.

Eu: sou Ice, deculpa bater em você - digo sem graça - estava distraída olhando para céu.

Ele da de ombros e logo começamos a andar juntos, Jason me conta que quer jogar como jogador profissional e que seu sonho era dar uma casa mobiliada de presente para a mãe.

Quando a floresta começa a ficar escura, sinto algo em meu braço.
Olho para baixo e vejo um seringa enfiada em meu ombro.

Viro meu olhar para Jason e o vejo me olhando com um sorriso estranho no rosto.

Dou um passo para trás e sim minhas vistas embaçarem.

Eu: o que fez comigo - falo tentando normalizar meus olhos - seu desgraçado!

Jason: você será minha Ice - ri de forma assustadora - não sabe a raiva que me deu ao ver aqueles caras te beijando e não ache que irá sair impune disso. Você poderia ter impedido mas não, deixou! Mas agora você é só minha e ninguém irá atrapalhar o nosso amor.

Dou outro parado para trás assim que ele começa a andar em minha direção, cambaleando um pouco me coloco em posição de luta e espero ele chegar perto.

Assim que Jason tenta me tocar, dou um murro em seu rosto e corro até uma pedra.

Não posso usar meus poderes assim, posso me descontrolar e matar todos na feira.

Escuto o urro de Jason e logo ele aparece em meu campo de visão, com o nariz sangrando e com cara de raiva.

Jason: eu até tentei ser carinho com você amor - diz andando até mim e sorrindo sadicamente - mas parece que minha mulher gosta de apanhar.

Tento focar em seu rosto mas a tontura me impede, Jason pega meus cabelos e me joga no chão, subindo em cima de mim e apertando meus seios.

Coloco minhas mãos em seu rosto e arranho com minhas unhas, escuto seu grito de dor e continua arranhando.

Como minhas unhas estão feitas com gelo cristalizado, são com o navalhas quando usada força suficiente.

Consigo empurrar seu corpo para o lado e começo a engatinhar, fugindo de suas mãos.
Quando estou um pouco longe sinto suas mãos pegarem meu pés e me puxarem, ralando meus braços e pernas.

Me viro e arranho a parte de seu corpo que minha mão alcança, seu pescoço.

Suas mãos me soltam e ele cai ajoelhado com as mãos no pescoço, me olhando desesperado.
Seu corpo vai caído e logo vejo a vida se esvair de sei corpo.

Sinto meus olhos pesaram e deito meu corpo no chão da floresta, fechando meus olhos.

Antes de desmaiar escuto passos de algum animal se aproximando e deixo a escuridão me levar.

Unhas da Ice

Indomável _ Crepúsculo ( Concluída )Onde histórias criam vida. Descubra agora