capítulo 19

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Assim que acordo no outro dia, percebi que a dor em meu coração ainda estava do mesmo geito.

Olhei para os lados e não achei Steve, dei um suspiro casado e sai da cama. Andei pelo quarto a procura de alguma roupa que pudesse usar e achei uma blusa de Steve pendurada na porta do quarda roupa.

Tomei um banho rápido, notando as manchas arroxeadas em baixo dos meus olhos e vesti a camisa, junto com uma cueca.

Abro a porta devagar e olho para o extenso corredor, ando a passos de tartaruga dividido por 100 e desço as escadas.

Na sala, a família Cullen me olha atentamente, os garotos que eu tinha visto, me olham com pena e dúvida.

Vocês devem estar se perguntando se eu não estou com vergonha de só estar usando uma camisa na frente de todos ele, a resposta é NÃO! Essa camisa bate quase nos meus joelhos, então tá mais pra vestido do que pra camisa.

Vejo Steve me olhando encostado na bancada e ando até o mesmo, coloco meus braços ao redor da sua cintura e o abraço.

Eu: obrigada - murmuro contra seu peito - se não fosse você eu provavelmente teria pirado.

Steve: não há de que - acaricia meus cabelos - está mais calma para convercar?

Sussurro um sim e ele me leva até uma poltrona, me fazendo sentar em seu colo, não que eu esteja reclamando.

Olho para as outras pessoas na sala e dou um sorrisinho, eu é quem não vai quebrar esse silêncio infinito.

Esme: eu preparei um café para você minha querida - fala gentilmente olhando para mim.

Foi em espontâneo, quando ela disse que tinha feito comida para mim, meu sorriso se tornou o maior do mundo.

A dor em meu coração está lá e forte, me mostrando que a perda aconteceu, mas eu não vou ficar chorando pelos cantos.

Há não, eu vou ficar cada fodido segundo planejando como matar o meu 'querido' papai. Vou fazê-lo sentir cada ou mais dor que o meu bebê e eu sentimos.

Me levanto do colo de Steve e sigo a mamãe da familia até a cozinha, lá ela coloca na mesa um bolo de chocolate e um iogurte de morango.

Sorrio agradecida para ela, pois sei que se eu falar, minha voz sairá rouca e baixa, pelas horas de choro.

Pego um pedaço enorme do bolo e coloco na boca, mastigando feliz aquela oitava maravilha do mundo.

Tomo um gole do iogurte e logo a forma de bolo está vazia e eu dou o último gole no iogurte.

Me levanto e vou em direção a pia, mas Esme me impede de lavar o que eu sujei e me manda para a sala.

Volto a me sentar no colo de Steve e dou um suspiro, me preparando para explicar o que eles viram ontem.

Eu: bom....vocês com certeza estão querendo saber o que aconteceu ontem - falo sorrindo triste - tudo começou quando eu era pequena. Meu pai e minha mãe viviam felizes comigo, mas um dia ele  chegou em casa falando que tinha descoberto o segredo da minha mãe e tentou mata-la - respiro fundo, me lembrando do dia - logico que ela não deixou, ela me mandou para cima e eu como estava com medo, obedeci sem pensar duas vezes.
Depois que eu subi, ela usou os poderes dela e o colocou para fora se casa, depois disso ela me falou que ele tinha sai do para comprar bebidas e que tinha morrido no caminho, em um acidente de carro.

Sinto a mão de Steve apertar minha cintura e sorrio, colocando a minha por cima.

Eu: depois disso, eu e ela vivemos uns anos em paz - rio sem humor - um dia eu estava brincando no quintal e ele apareceu, logico que eu achei que era o espírito dele vindo me visitar, ele tirou uma faca da cintura e tentou me matar - fecho os olhos e suspiro - minha mãe apareceu e eu corri para dentro de casa. Depois disso nós nos mudamos e vivemos felizes até a morte dela, eu estava com 14 anos quando isso aconteceu. Ao receber a morte a notícia da norte dela, eu pirei! Congelei todo o quarteirão e deixei uma cidade em pleno verão, cheia de neve.
Essa foi a primeira manifestação dos meus poderes. No dia seguinte meu tio apareceu e me levou até a sede da máfia russa, em Moscou. Dali em diante, eu fui treinada para lutar e aprender a controlar meus poderes.
Depois de dois anos, eu vi pra cá e descobri que meu tigre é a minha mãe, que eu sou uma fênix do gelo e que meu pai está tentando me matar para roubar meus poderes e dominar o mundo. Essa é a histoeia da minha vida - termino vendo eles me olharem chocados.

Steve: como eu quero matar seu pai - alega as mãos em punhos - mas isso vai ter que esperar, como você sabe, eu e a minha família não somos muito normais.

Aceno com  cabeça, que eles não são normais eu sei, ninguém tem toda essa beleza.

Steve: obrigado por nos achar bonitos  - fala rindo. Olho para ele de olhos arregalados e fico confusa, será que eu falei em voz alta? - não, você nao falou em voz alta. Isso faz parte do que nós somos. Eu e a minha família somos vampiros amor e cada vampiro tem uma companheira. Quanto a ler sua mente, alguns vampiros tem dons, o meu é clonar e melhorar os dons dos outros.

Pulo do seu colo e olho para todos na sala, vampiro existem.

VAMPIROS EXISTEM!

Caralho! O cara que eu gosto é um vampiro.

Mas eu não deveria estar tão surpresa né?! Se fênixs existem, porquê vampiros não?

Steve:você está aceitando melhor do que eu imaginava - diz sério, mas logo abre um sorrio malicioso - então  você gosta de mim é?!

Olho para ele e congelo seu cérebro temporariamente,  ele fica uns minutos parado mas logo se levanta e me encara raivoso.

Em um segundo ele estava lá e no outro me prensando na parede mais próxima.

Steve coloca a mão na minha coxa e aperta, um aperto forte e excitante.

Steve: gosto de saber isso - da um beijo em meu pescoço - da próxima vez que fizer isso será castigada.

Arqueio uma sombrancelha e pego em seu colarinho. Jogo seu corpo para frente e sinto algo sair em minhas costas, saio do chão e caio em cima do seu corpo.

Escuto um coro de O e sinto algo se mecher em minhas costas. Olho para trás e encontro um lindo par de asas, dou um sorriso e volto a olhar para Steve, que me olha fascinado.

Eu: gosto de saber do efeito que tenho em você também - dou um beijo em sua bochecha e me levanto, puxando ele junto - então vocês são vampiros!

Jacob: eles sim, nos somos lobos - diz se gabando.

Eu: lobos existem? - pergunto impulsivamente - mas é lógico que existem!

O moreno olha para um outro homem e logo meu lobinho estava em minha frente.

Eu: haaaaaa - dou um gritinho e corro até ele - meu lobinhooooo.

Apego seu focinho e ele choraminga me olhando. Dou um sorriso sem graça e sinto alguém me puxar pela cintura.

Steve: já deu de encostar nele - me coloca sentada novamente em seu colo.

Dou língua para ele e me viro para a família delícia Cullen.

Eu: posso saber se vocês vão me ajudar a matar meu pai? - pergunto inocentemente.

Vejo o grandão começar a rir e o doutor gostosão me olhar estranho.

Carlisle: se for a única opção sim - dou um sorriso para ele.

Eu: essa é a única opção, muita gente inocente já morreu por culpa dele - a raiva se faz presente em meu tom - principalmente meu bebê e isso eu não perdoo.

Eles acentem e eu logo vou para minha casa, finalmente dando conta de pensar direito.

Indomável _ Crepúsculo ( Concluída )Onde histórias criam vida. Descubra agora