TAEKOOK| DRAMA | FANTASIA
Desejo apresentar-lhes uma história a qual estimo muitíssimo, que me aflige e instiga como nenhuma outra fora capaz de fazer há muito tempo. Não se trata de mais um dos contos marítimos que sempre tive fascínio, mas de um d...
Como já tinha avisado, mas é bom reforçar, essa fic é um projeto a longo prazo, acredito que agora que tenho outros projetos sendo finalizados, teremos uma atualização por mês.
Espero que ainda assim, vocês não desistam dela. Prometo valer a pena.
⚓Vamos ao capítulo?
Antes, preciso dar os créditos da canção apresentada pelo personagem do Jeongguk nesse capítulo, que é a mesma que está em um cover na mídia do capítulo e faz parte da OST de Piratas do Caribe. Assim como a menção dos deuses que são inspirados em alguns campeões do jogo de League Off Legends.
Agora sim!
Segurem-se firme! Pois já vamos zarpar.
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Os raios do sol se escondiam entre nuvens pesadas e negras há semanas. Os dias seguiam frios, estagnados e sem vida, destoando completamente do esperado para a estação. O mar seguia revolto, o céu tempestuoso, o sol não dava sinais da sua presença, os barcos não chegavam, o porto não funcionava e as pessoas que ali se aglomeravam, presenciavam o primeiro sinal de vida há muitos dias. Diante de olhares surpresos, preocupados, espantados e enojados, uma mulher dava à luz.
Em meio ao cais, deitada sobre os ladrilhos de pedra e apoiada em caixotes velhos, ela clamava a Karma, para conseguir passar por aquela provação. As dores do parto lhe rasgavam o corpo e a alma, mas o seu único pedido era para que ela salvasse a vida do seu bebê.
Um grito de dor ecoa pelas docas.
O último sopro de fôlego transformado em força, faz um novo som romper os céus. Um choro é ouvido, trazendo os raios do sol com o esplêndido vigor do verão de setembro de volta ao cais, deixando o momento ainda mais aturdido e vívido.
Um menino nascera, abençoado pela deusa do sol.
Nascido em terra firme, sobre o desgastado solo do porto, Jeon Jeongguk, foi criado pelas docas, entre bares e pescadores. O garoto de grandes olhos negros e fios amarelos da cor do sol, aprendeu desde cedo sobre as dificuldades de viver a margem da sociedade, das lutas pela sobrevivência e de como é ter a voz calada por pessoas autoritárias que usam a riqueza como ferramenta de opressão. Mas, o menino do porto, também aprendeu a não abaixar a cabeça, a usar tudo o que lhe era disposto como barreira ou arma para transpor dificuldades. Jeon sempre manteve seus pés firmes no chão, até sonhar em conhecer a profundidade e fluidez das águas pelos belos olhos de um capitão.
Há muitos anos, os "Grandes navegantes" acreditavam no imenso precipício além do horizonte, que culminava no encontro com um impiedoso monstro que tragava almas e as acorrentavam na profundeza dos oceanos. Aquela linha nivelando a paisagem, era o limite para os navegantes, onde o sol despertava radiante pela manhã e recolhia-se no fim do dia, acanhado pela beleza da lua. O que realmente existia além daquela deslumbrante visão, foi um mistério durante muitos anos e ainda hoje é um fascínio para muitos como Jeongguk, que apesar de crescer rodeado pelas águas, seus pés nunca chegaram a deixar a terra firme.