Olá, Pessoas! Ou devo chamá-los de Marujos?⛵
Aqui estou eu em mais um desafio. E antes de iniciarmos, gostaria de pedir, caso não tenha visto o capítulo de avisos, volta lá rapidinho e lê. É importante!
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Boa leitura!
As águas bravias alcançavam alturas assustadoras. Os homens e mulheres a bordo escondiam-se e agarravam-se ao que viam pela frente, na tentativa de não serem jogados para fora da embarcação pela força da tormenta. Em meio a impiedosa tempestade, no porão sufocante e úmido daquele velho navio, uma mulher dava à luz.
Os tripulantes clamavam a Deusa Illaoi, suplicando por suas vidas. O imediato gritava, acusando o capitão de ter mentido sobre ter pago o tributo às águas, e agora, estavam todos fadados a morrer, sepultados naquele navio com lápides de corais, perdidos nas profundezas daquele imenso oceano.
As gigantes ondas quebravam em seu casco, as velas já não mais aguentavam a força dos ventos e despencavam de suas cordas. Gritos de desespero se misturavam ao barulho das águas, o navio já adernava quando, de repente, o mar revolto se acalmou, o vento calou-se e, enquanto as nuvens cinzas e pesadas se dissipavam e todos se aclamavam, um choro foi ouvido ao longe.
Dizem que ao nascer, a mãe do bebê o ofereceu como tributo a rainha das águas — aquela que destrói o que odeia e deleita-se em tudo o que ama —, em troca da vida de todos ali.
Nascido no mar e para o mar, Kim Taehyung foi criado em meio às águas, velejando e aprendendo a arte de manusear um arpão. Protegido pelos mistérios das profundezas, Taehyung acreditava que sua vida seria sempre em alto mar, caçando leviatãs e transformando suas carnes em riquezas. Mas, o amante do mar se apaixonou pela terra firme, quando ouviu pela primeira vez o mais encantador canto que já escutara, digno de uma bela sereia.
Era mil oitocentos e cinquenta, e tão inesperada quanto brutal, a morte vagava feito névoa densa e negra entre as docas do Porto Central de Londres. Um lugar cheio de mercenários e contrabandistas, lar de baleeiros e de pessoas estranhamente maravilhosas, vindas de todos os cantos do mundo. Não havia cidade portuária melhor para buscar fortunas e fazer um nome. Ali, você podia vender e comprar de quase tudo, ninguém se importava com o seu passado, o que importava era quantidade de ouro que carregava nos bolsos e o quanto esperto você conseguiria ser para não acabar como os viajantes descuidados, que eram encontrados flutuando nas águas salgadas perto das docas, com os bolsos vazios e gargantas cortadas.
Entretanto, apesar de todo o perigo que sempre rondou o porto, o medo agora sentido era inexplicável. O ceifeiro que trazia morte aos seus moradores era implacável e não fazia distinções, deixava enfermo qualquer um a quem tocasse a derme, sorvendo as suas almas em poucos torturantes dias.
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Love to the Sea
FanfictionTAEKOOK| DRAMA | FANTASIA Desejo apresentar-lhes uma história a qual estimo muitíssimo, que me aflige e instiga como nenhuma outra fora capaz de fazer há muito tempo. Não se trata de mais um dos contos marítimos que sempre tive fascínio, mas de um d...