Winds

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Não existiam muitos contos sobre a deusa dos ventos e dos maus presságios

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Não existiam muitos contos sobre a deusa dos ventos e dos maus presságios. As poucas histórias, contadas pelos marinheiros, narram que Janna tinha uma natureza pura e boa, mas que sucumbiu à dor e a ira a ponto de despedaçar-se ao presenciar o término do devastador romance entre sua irmã, Karma, e Illaoi. Era a pequena e arteira Janna quem apagava, com os ventos, os rastros dos encontros furtivos das duas nas terras dos homens, e foi ela quem soprou aos ouvidos de Karma o triste fim que as aguardava.

"As águas desaparecerão e o sol não mais brilhará. Sentenciará a todos, minha irmã, a uma eterna escuridão."

Quando Karma voltou aos céus, e Illaoi chorou o pranto dos amantes até os desertos se tornarem mares, Janna permaneceu na terra.

Contam que a pequena deusa dos ventos cresceu entre os homens e a compaixão que nela habitava foi o principal motivo pelo qual terras foram dizimadas pela força dos ventos. Redemoinhos de lágrimas, que chegavam a arrancar casas de suas fundações, eram motivados pela dor da deusa, que levava consigo a constrangedora sina de carregar para longe os segredos dos corações divinos e as amargas lembranças das mentes humanas.

Sempre existiram aqueles que rogavam aos ventos, desde navegantes, em busca de uma boa maré, até simples homens que só desejavam os bons ventos da mudança. Alguns, ainda, postulam a sua presença, desejosos por apreciar a beleza de Janna, com seus longos cabelos esvoaçantes e azuis, como um mero intermediário para afagar um triste coração partido.

Mas Janna, em seu íntimo, jamais se deixou apaixonar-se pelos doces olhos humanos.

Por medo de, assim como sua irmã, um dia padecer de um amor tão belo e destruidor, Janna guardou em seu peito todo o amor que lhe restou. Aprendeu a compadecer-se dos homens sem deixar que sua benevolência se transformasse em ira por aqueles que o praticavam o mau e a transbordar sua força somente em terras remotas, mesmo que alguns merecessem a sua devastadora ira.

Todavia, dentre os poucos relatos da divina presença dos ventos, um sempre intrigou a todos. Um em que Janna, antes de partir da terra dos homens, deixou aqui o seu espírito guardião, Zéfiro, à espera da manifestação da promessa de Karma a Illaoi de quem um dia ainda viveriam seu amor.

Alguns diziam até já o ter visto. Uma bela e majestosa ave, de penas tão reluzentes quanto o azul dos cabelos da deusa. Que cortava o ar tão velozmente, que poucos olhos poderiam ser capazes de realmente vê-lo. Mas o conto relata que somente o escolhido de Janna seria capaz de domar Zéfiro e seu poder, a ponto de fazer os ventos lhe obedecerem.

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⏰ Última atualização: Apr 23 ⏰

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