Minha tentação, Luna

Capítulo 15 - Deveria ser uma tentação, mas é amor

Primeiramente, eu quero deixar aqui registrado que, FINALMENTE, eu consegui terminar uma fic com menos de vinte capítulos HAUHAUA.. Quem me conhece sabe que eu adoro escrever muito. Conseguir finalizar essa em quinze capítulos foi um milagre da fé xD

Apesar de todas as controversas, eu amei escrever 'Minha tentação, Luna' e mostrar que algumas atitudes que consideramos canalhas ou mau-caratismo, têm vários motivos por trás. Aqui eu não quis tirar o peso de nada, até porque, os próprio personagens sabem e admitem que erraram. Mas a intenção foi, sim, transmitir que não devemos julgar quando não passamos pela mesma situação do outro. E que sentimentos e as pessoas em si são muito complexos para tentarmos encaixar num padrão "correto".

Espero que tenham gostado da fic. Ainda postarei dois extras, um da Ha-Yun, e outro do nosso VHope que está envolto em mistérios kkkk (#VoltaVhope)

Muito obrigada a todos que acompanharam até aqui, deram seus votos e mandaram comentários que eu adorei ler e responder (quando conseguia :'D)

BJOKAS *3*

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Um ano depois

Sentado em uma das mesas externas do Caffé InBus, na companhia de um copo de ice americano, fico observando a movimentada Gangnam Café Street – famosa rua onde existem diversas cafeterias – enquanto espero. Sai da Big Hit há vinte minutos e fui surpreendido com sua mensagem. Apesar do tempo, nunca apaguei seu número, mas também não esperava qualquer contato dela. Não depois do que aconteceu na formatura.

Dou um gole na bebida e checo as redes sociais para distrair a mente, e não pirar com o provável motivo de ter sido chamado aqui. Vejo as fotos que o Hobi postou no Instagram dos campos de tulipas em Amsterdã, onde ele está trabalhando a meio ano, e, logo abaixo, uma do Taehyung na pausa do almoço. Ele está estagiando em um escritório de moda.

Nenhum deles está mais namorado.

Quinze minutos se vão até que reconheço seu rosto em meio aos outros pedestres. Ela acena assim que me vê. Às vezes, ainda é estranho pensar que um dia estivemos comprometidos, e que um momento como esse antes seria considerado romântico. É ainda mais estranho pensar que, um dia, nutrimos sentimentos um pelo o outro. É até cômico.

Nunca teríamos dado certo.

Observo-a subir a pequena escada que dá acesso ao mezanino da cafeteria e lugar em que estou sentado, e se aproximar com um sorriso simpático no rosto. Sorrio de volta e digo:

— Eu ia tomar a liberdade de pedir o seu, mas achei melhor esperar.

— Desculpa. Eu acabei saindo um pouco atrasada do serviço. — senta na cadeira diante de mim e pergunta ao colocar a bolsa do lado — Devo ter surpreendido você, não é?!

— Admito que um pouco. — dou outro gole na bebida — Como você está?

— Estou bem. E você?

— Também.

— Gostei do cabelo novo.

Toco as pontas dos cabelos que recentemente descolori e agradeço.

Ela ergue a mão para chamar um dos funcionários e faz o seu pedido. Não consigo segurar o riso ao notar que seu gosto permanece o mesmo. Algumas coisas não mudam, afinal.

— Lembro que eu costumava preparar sua bebida. — comento.

— Isso já faz muito tempo. — se inclina sobre a mesa e sussurra como se fosse um segredo — Mas preciso confessar que o seu café foi o mais gostoso que tomei até hoje.