11° Capítulo

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11° Capítulo

URSS sentiu seu sangue gelar ao ver América ao seu lado. E, cara!, aquele olhar frio estava mais que presente em seus olhos.

— O que faz na minha casa, URSS?

— E-Eu… — A boca dele pareceu secar.

— Eu vim a-aqui para…

— Para? — incentivou Arthur.
O soviético soltou um muxoxo irritadiço e puxou o braço do americano, arrastando-o para longe.

Quando já estavam em um local mais reservado, o soviético falou:

— Quero… pedir desculpas. Desculpas verdadeiras.

— Então aquelas de ontem eram somente por pena? — inquiriu América, franzindo o cenho, desconfiado.

— Não…! Claro que não, mas pensei que você não tivesse achado verdadeiro, então achei melhor reforçar, sabe? Você entende?
Ele assentiu lentamente.

— Era só isso?

O soviético hesitou e o americano entendeu aquilo como um sim. Seus olhos bicolores brilharam em desapontamento e dor.

— Então, tchau — proferiu, virando-se lentamente.

Num impulso nervoso, URSS puxou o pulso dele, beijando-o ferozmente.
Não tinha noção do quão desesperado por aquele beijo estava, sentiu-se nas nuvens ao sentir seus lábios contra o do americano.
Sentir os lábios macios e cheios do amado enquanto estava sóbrio era inebriante.
O beijo durou uma eternidade; uma eternidade extremamente prazerosa.

— Eu te amo — sussurrou o soviético, interrompendo o beijo com um sorriso.
Os olhos inchados de América marejaram — agora por felicidade, não mais por sofrimento- é a sua pequena se mexer, como se pudessem compartilhar o mesmo sentimento

— Eu… — Fez uma pausa para engolir o choro. — Eu também te amo…!
E puxou-o para outro beijo apaixonado.

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𝐷𝑒𝑠𝑐𝑢𝑖𝑑𝑜Onde histórias criam vida. Descubra agora