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S/N LESSA.

Eu estava conversando normal com o Thur novamente, mas não posso negar que quando ele chegava perto da menina eu sentia uma aperto no coração.

Eu contei para a Suzy o que tinha rolado, e ela ficou pasma com minhas palavras.

Agora eu estou arrumando minha mochila pra ir para o Rio de Janeiro, a noise ganhou e nós aproveitamos o pretexto para ir comemorar fora.

Tentei convencer Suzy á ir para não me deixar sozinha, mas ela tinha que ir visitar uns parentes dela com os pais.

Agora eu estou no quarto com o meu irmão, enquanto ele me contava o quanto ele estava feliz por conhecer uma garota nova.

Eu estava muito feliz por ele, em saber que ele estava amando novamente, ele contava como ela era tão detalhadamente que eu podia imaginar ela na mente, já que eu ainda não tive a oportunidade de conhecer a mulher.

─── gente, eu cheguei -Thur fala na porta do meu quarto

Ele entra no meu quarto com uma mochila nas costas, tinha até me esquecido dele e o que aconteceu por um momento.

─── bom, eu vou descer -Bak fala 

Ele sai do meu quarto.

─── Eu sei o que aconteceu

Ele fala e eu continuo arrumando minhas coisas sem dar muito atenção.

─── tem como me escutar?

─── vamos conversar depois sobre isso -eu falo

─── ok

quebra de tempo•

O caminho foi longo, Bak e Thur não paravam de gritar, e eu passei a maior parte do caminho dormindo

Chegando na casa da minha família, percebi que tinha outras pessoas em frente.

─── que tanta de gente é essa? -pergunto

─── eu convidei alguns amigos -Bak fala

─── alguns, claro -falo debochando

─── vamos aproveitar esse final de semana S/n -Thur fala correndo pela a casa

─── vamos lá

Como chegamos tarde, fomos direto para os quartos. A casa estava lotada, então algumas pessoas tinham que dividir os quartos.

Eu fiquei com o Thur, ele no colchão e eu na cama.

─── Eu te pago 10,00 pra me tirar daquele quarto -eu falo para Bak

─── NÃO S/N, CARALHO, se tiver vindo me perturbar aqui, eu te boto pra fora de casa e tu vai dormir lá na beira do mar

─── filho da puta -falo subindo para o meu quarto

Entro no quarto com raiva e bati a porta, fazendo o Thur acordar em um pulo e eu me sentir um pouco culpada.

─── MENINA? Vai matar teu irmão -Thur fala se levantando do colchão depressa

─── pode voltar a dormir -digo

─── CRIANÇAS -Dacruz fala batendo na porta- nós vamos para praia

─── são 11 horas da noite

─── FODA-SE? O responsável de vocês é o BAK

─── Eu só queria dormir -o menino fala se levantando e eu indo atrás

A praia ficava em frente à casa, andamos só um pouco. Estava um clima muito bom, eu andava na beira do mar, vendo as marcas do meu pé ficar na areia, e os outros estavam mais pra longe conversando.

─── vamos brincar? -ele pergunta chegando perto de mim

─── de que?

─── pega- pega

Eu concordei, e Thur contou até 10, vindo correr até mim

Eu corria muito, e por conta da adrenalina eu acabava gritando muito.

─── nunca vi uma pessoa ser tão gasguita igual a S/n, pelo amor de Deus -Bak fala

─── MENINA, CALA A BOCA -Lzinn grita

Continuo correndo até Thur me empurrar, e eu ser a próxima pegadora.

Corria o tanto que eu conseguia, mas Thur conseguia ser mais rápido que eu. Chegamos em uma parte onde tinha algumas pedras, quanto maiores que o Thur, quanto pequeninas.

Em um certo momento acabei parando de correr, e fiquei olhando até onde o Thur podia chegar, mas eu acho que ele tava muito focado em saber se eu ainda tava correndo, tanto que acabou de cara com uma pedra e caiu no chão.

No momento tudo que eu sabia fazer era rir, cheguei perto dele.

─── rir mais da minha desgraça filhote de hiena -eu paro de rir

Começo a prestar atenção na sua cara, e pude perceber que tinha um corte na testa do Thur, e ele gemia de dor.

─── S/n, se eu ficar sabendo que foi você que empurrou ele, eu te mando de volta -Bak fala

─── por que você acha que eu faria essa audácia?

─── Não sei, talvez porque uma vez tu me empurrou na areia do parque, e entrou dentro das minhas narinas, e passei um mês com areia no meu nariz.

─── Não fui eu -eu falo pausadamente- dessa vez

𝗥 𝗨 𝗠𝗜𝗡𝗘, 𝗧𝗵𝘂𝗿Onde histórias criam vida. Descubra agora