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ARTHUR FERNANDES.

─── cadê a S/n? -pergunto quando não vejo ela na sala

─── ela ficou em casa doente -Suzy me conta

─── o que ela tem?

─── ela foi inventar de correr no meio da chuva com o Bak, e agora ela tá doente

─── aaa, eu vou lá depois

O sinal toca e eu vou pra sala junto com a Suzy e o Aidan. As aulas passaram super devagar.

Quando o sinal tocou eu saí da escola, indo pra casa da S/n, já que não era muito longe.

─── oi tia, a S/n está? -pergunto para Michele

─── ela tá lá em cima

─── obrigado

Subo as escadas indo para o quarto da
S/n, assim que chego lá, bato na porta.

─── entraaaaa -ela fala

─── cheguei -falo entrando no quarto e dando de cara com a S/n deitada na cama com o nariz vermelho e com os olhos lacrimejando

─── oi -ela fala

─── tu tava chorando? -pergunto

─── Não, é porque eu tô tossindo muito, e meus olhos estão lacrimejando. Rinite, nunca queira ter isso.

─── eu avisei pra não ir naquela chuva, cadê o Bak?- falo sentando na cama

─── foi gravar video, aquele infeliz nem espirrou

─── tu vai ficar bem- coloco a cabeça dela no meu colo

─── a Suzy não para de me mandar mensagem, mas até agora eu não tive coragem de ir responder. Você poderia fazer esse favor para mim?

Pego o celular dela que estava na escrivaninha e entro nas mensagens respondendo todos.

O celular da S/n não parava de chegar notificação do Instagram, o que me deixou bem curioso.

Entrei no direct dela, e pude ver que tinha várias mensagens na qual falava:

"Você não pode ficar com o Thurzin"

"Você não presta"

"O Thurzin não gosta de tu"

Ver aquilo me partiu o coração, pois não imaginava que aquilo tava acontecendo, que ela tava recebendo esses tipos de mensagens por minha causa.

─── por que tu não me contou? -pergunto virando o celular pra ela

─── o que menino?

─── que tu tá recebendo esses tipos de mensagem

─── Eu não achei que fosse algo que você iria querer saber

─── é claro que eu quero saber, é por isso que tu anda tristezinha esses dias?

─── Não

─── tu tem que me contar o que se passa -falo abraçando ela.

─── próxima vez eu te conto, prometo

─── é a última vez que eu venho aqui falar, se tu não tomar esse remédio, eu faço tu engolir a força -a mãe dela fala entrando no quarto

─── Eu tô indo -ela fala se levantando e pegando uns remédio que tinha lá

─── fica de olho nela, enquanto eu vou bem ali -ela fala pra mim

─── claro

Ela sai do quarto, deixando eu e a S/n sozinhos novamente.

─── assiste uma série comigo- ela pede

─── qual? -pergunto puxando ela pra se deitar por cima de mim

─── pode ser cidade invisível? É brasileira, e o pessoal comentou que é boa

─── coloca

𝗥 𝗨 𝗠𝗜𝗡𝗘, 𝗧𝗵𝘂𝗿Onde histórias criam vida. Descubra agora