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S/N LESSA.

─── leva ele S/n, e ajuda com os cortes na cara -Bak pede

─── mas tinha que ser eu -reclamo

─── na hora de correr e rir da cara do Thur, tu não reclamou

─── rir é uma coisa, agora ajudar já é outra

Puxo o Thur, e seguro sua mão para ele não tentar fugir de mim.

─── relaxa, eu não vou fugir de você
-ele fala

─── queria que tu fosse pra Nárnia -digo

─── mas que ignorância

Chegando em casa, levo ele para meu banheiro afim de achar algum tipo de maleta de primeiros socorros.

─── senta no vaso -peço

Ele se senta no vaso enquanto eu passo o algodão na cara dele, estava doendo muito já que ele apertava minha cintura.

─── aí menino, quem é pra sentir dor é tu, não eu

Ele tira a mão de lá, e eu continuo passando o algodão pela a cara.

Assim que estou arrumando a bagunça, ele fica olhando para mim, com uma cara de que quer contar algo

─── desembucha

─── preciso te contar um negócio, mas tem que me prometer que vai continuar sendo minha amiga -ele fala

─── hm, prometo

─── Eu tô ficando com a Ávila sério -ele fala e eu paro de passar o algodão na cara dele

Ouvir aquilo me doeu um pouco, mas não queria demonstrar, então fingir felicidade.

─── parabéns -falo

─── Não ficou com raiva?

Não, imagina, só tô escutando do menino que eu comecei a gostar recentemente, que ele tá ficando sério com uma menina que não vai nem com minha cara.

─── Não, por que eu ficaria?

─── sei lá

•quebra de tempo•

Já se passavam das 03:00 da manhã, e o Thur já tinha dormindo, e eu não.

Eu acho incrível que de madrugada eu consigo pensar em coisas extraordinárias.

Decidi que não vou me rebaixar, e vou ficar com outros meninos também.

O som que estava vindo lá de baixo, estava muito alto, então desci pra ver o que estava acontecendo, e me surpreendi.

Tinhas várias mulheres e homens que nunca vi na minha vida, parei e pensei "será que eu entrei na casa errada", mas tirei essa ideia da cabeça assim que vi Bak no meio do povo.

─── que tanto de gente é essa? -pergunto gritando para ele escutar

─── nós vimos eles na praia, e resolvemos fazer uma festa

─── eu quero sorvete -falo

─── Não S/n

─── por favor BAKZIN, amor da minha vida, você sabe que eu te amo né?

─── vamos logo

Fomos em um mercado que ficava perto de casa, e Bak deixou eu pegar vários sorvetes, ele gostava de mimar, e amava isso.

─── você realmente gosta de mimar essa menina -a atendente fala rindo assim que me viu com 5 potes de sorvetes

─── Eu amo essa menina -Bak fala

─── mentira moça, ele falta me matar

─── próxima vez eu não saio nem de casa

─── mentira moça, ele me ama, ele faz qualquer coisa por mim

A mulher rir.

𝗥 𝗨 𝗠𝗜𝗡𝗘, 𝗧𝗵𝘂𝗿Onde histórias criam vida. Descubra agora