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Adan

-- O que?! - tentei me fazer de desentendido, e vi ele revirar os olhos.

-- Aí meu filho, você subestima minha inteligência - eu só fiz coçar a cabeça.

-- Desculpa, mas eu não sabia o que fazer - admiti derrotado - eu vou falar com ela que tudo acabou pode ficar tranquilo.

-- Claro que não vai - ele disse e eu o encarei sem entender nada - por mais que sejam em circunstâncias totalmente erradas, eu conseguir perceber que aquela garota é diferente, o olhar de culpa dela dizia tudo, ela não queria tá fazendo isso.

-- Realmente - eu disse baixo.

-- Ela é a mulher que vai te fazer mudar, e não mudar pra me agradar, mas sim ter vontade de mudar, ela não é essas mulheres que ficam aí seus pés, você vai passar um dobrado com ela - ele falava com um ar de riso - e escreve o que eu tô te falando, ela ainda vai virar a minha nora de verdade.

-- Você tá louco? - eu olhei pra ele de olhos arregalados.

-- Só aguarde que o tempo vai se encarregar de tudo - disse sorrindo - e trás ela aqui mais vezes eu realmente gostei muito dela, eu quero estar a par do casamento de vocês - ele piscou pra mim se levantando com um sorriso no rosto. - agora eu vou dormir, boa noite meu filho.

-- A idade realmente afeta a gente - falei achando aquilo tudo uma loucura.

*****

Mayla

Acordei para mais um dia de trabalho, eu já deixo minhas coisas separadas antes de dormir pra não ter que ficar igual a uma louca procurando tudo de manhã, o bom é que me adianta bastante e eu não me atraso.

Depois de arrumada eu desci e não vi a Jordana, ela ainda deve estar dormindo, será que está atrasada?

Fui em direção aí quarto dela e bati na porta, mas nada dela atender, abri a porta devagar e ela tava toda aberta na cama, com a boca aberta e a babá escorrendo pelo canto da mesma.

-- Jordana?! - sacudi ela e nada dela acordar - JORDANA - gritei e nada, gente? Eu literalmente gritei no ouvido dela, essa mulher só pode estar morta.

Fui na cozinha busque um copo de água com gelo, entrei no quarto novamente e parei do lado da cama.

-- JORDANA VAGABUNDA LEVANTA - gritei jogando a água com gelo nela que pulou da cama assustada e caindo no chão - ah então você tava viva - falei olhando com deboche.

-- Que horas tem? - ela me olhou assustada perguntando.

-- Sete horas da manhã querida - falei olhando o relógio - PORRA SETE HORAS, O ADAN VAI COMER MEU CU. - gritei saindo correndo pro ponto de ônibus.

Sorte que quando eu cheguei no ponto o ônibus tinha acabado de chegar, então eu consegui pegar tranquila.

Cheguei na empresa faltando 5 minutos pras 8 horas, fui direto pra minha mesa ajeitar minhas coisas e em seguida indo pra sala do Adan passar a agenda dele do dia.

-- Bom dia - falei abrindo a porta e vendo ele sentado com uns papéis na mão, com a blusa social do terno que marcava os músculos dele e com um óculos de grau no rosto, assim que ouviu minha voz ele levantou o olhar pra olha pra mim, um gostoso.

-- Bom dia - ele disse sorrindo - com você mesmo que eu queria falar, não te liguei pra você não me xingar como da última vez - ele disse com uma cara engraçada.

-- Pode falar - sentei de frente pra ele na cadeira.

-- Você acredita que o meu pai já sabia de tudo? -- ele disse indignado e eu arregalei os meus olhos com o susto.

-- Como assim?! - perguntei nervosa?

-- Isso mesmo que você ouviu, ele ainda disse que eu subestimei a inteligencia dele colocando minha secretária recém contratada como minha noiva de mentirinha.

-- E agora Adan? Ele deve tá me achando uma interesseira - falei chateada, suspirando e abaixei a cabeça.

-- Muito pelo contrário minha querida- olhei pra ele sem entender nada - ele disse que era pra continuar com o plano, que você era a mulher que ia fazer eu tomar jeito e que logo logo seria nora dele de verdade, ainda disse que vai acompanhar o casamento de perto - ele falou rindo.

-- Não é possível - falei sem acreditar ainda.

-- Pois pode acreditar meu bem, eu já sei que tipo de magia você faz pra que todos caiam aos seus pés mas funciona bem - ele disse rindo.

-- Idiota - eu disse com um sorriso no rosto, era bom saber que o pai dele não me odiava e nem me achava uma interesseira - mas já que nos ainda vamos ter que nós casar temos que planejar o casamento.

Falei olhando pra ele e já pegando as minhas ideias, enquanto ele me encarava atento esperando eu continuar.

-- Eu pensei em uma coisa simples, com os amigos mais chegados e família, pode ser até no quintal da casa do seu pai que é bem grande - falei e olhando pra ele, e ele deu risada, não entendi o motivo e olhei confusa, vendo ele fechar o sorriso depois de ver a minha cara.

-- Ah você tá falando sério? - eu assenti com a cabeça - você sabe quem eu sou? E entendeu o propósito desse casamento Mayla? - continuei confusa, sim eu posso ser muito lerda as vezes.

-- Mayla eu sou um dos homens mais conhecidos dessa cidade, eu não posso peidar que a cidade inteira sabe que eu peidei - ele bufou e eu revirei os olhos com o exemplo podre dele - e todos os eventos que eu estou envolvido tem haver com conhecimentos, interesses, contatos e poder.

-- Com o meu casamento não vai ser diferente, então eu sinto muito, mas não vai dar pra ser uma coisa simples e pequena simplesmente pelo objetivo dessa festa e mostrar pra todos que que estou casando e nos vamos ter uma festa grandiosa.

Eu já estou até vendo o perrengue que eu vou passar com essa preparação de casamento, que Deus me ajude e me de paciência com esse cara, porque eu tenho certeza que vou querer dar uma tiro na fuça dele antes mesmo desse casamento acontecer.

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Tá aí mais um capítulo, espero que gostem, comentem bastante, e curtam também, desculpem qualquer erro.

Beijinhos, Mih🌺

Uma Perigosa PropostaOnde histórias criam vida. Descubra agora