A luz começa a entrar na casa, e o frio da noite já havia sido amenizado por conta dos raios que o sol proporcionava. Meus olhos abriram-se com pesar de não poder voltar a dormir, acordo e me sento, no local mesmo, resmungo por conta da claridade e percebo que aquele local não havia vidros ou sequer algo que cobrisse-os. A luminosidade invadia a minha retina o que a fez arder um pouco, depois de pensar o quanto a minha vida era boa no passado, levanto-me e espreguiço-me, olho para o lado e vejo Edgar e Natan dormindo, um na guarda e outro que parecia um personagem de anime, totalmente despreocupado e jogado sobre a "cama". Pensando na possibilidade de ele ser um cara bem ignorante em relação a perigos, eu chuto seu pé fazendo com que sua perna toda se movesse, o ronco cessa e ele se vira como se não tivesse sentindo nada. olho para Edgar que estava dormindo com os braços cruzados e sentado na porta, mal ouço sua respiração, vou perto dele e abro a porta, o que faz com que ele caia e acorde em um pulo.
O céu estava limpo novamente, raios de luz atravessavam as folhas das árvores e as mesmas produziam sombras, noto que há pássaros por perto e então eu fico tranquilizada em saber que não tem ALIENS nas proximidades. Tiro um tempo para notar as coisas ao meu redor, locais em que os ALIENS secaram a grama e locais onde parecia que eles nem se atreviam em passar, me questionei sobre aquilo, pensei, "por que não vão ali?", era intrigante tentar entender suas mentalidades, ouço Natan vindo para o lado de fora bocejando.
- nossa faz tempo que não durmo tão bem assim - comenta despreocupado e sem se quer colocar suas calças.
- coloque suas calças estamos saindo - falei voltando para dentro e verificando algumas armas e procurando algumas balas - Edgar, encontre uma mochila e o que tiver de bala, coloque dentro - falei com autoridade.
Depois que estamos prontos para sair, vamos em direção a porta, e quando piso pra fora, percebo que os pássaros que cantavam a uma hora atrás, já não estavam mais cantando, do nada começo a ouvir passos e o chão começa a tremer, era como se tivesse uma manada de mamute, mas não existem mais mamutes, pelo menos não naquele lugar, o que significava...
- corre, corre, corre! - comecei a gritar já imaginando o que era.
- vi um jipe lá atrás, deve ter gasolina - Natan falou, corremos para a garagem que eu não sabia que existia e entramos no jipe, Edgar começou a dar a partida e ele não pegava - vamos cara, você não sabe dirigir - Natan falou nervoso.
- sai dai - falei irritada e Edgar me olhou sem entender - apenas sai daí, vou fazer funcionar - ordenei e Edgar saiu rapidamente me dando lugar e como o jipe era mais antigo, aqueles abertos, eu apenas passei pro banco da frente pulando por cima do mesmo, sento-me no acento, piso na embreagem, engato a primeira e ligo a ignição, o carro começa a dar sinal mas ainda não pega, vou olhar para dentro do mesmo e começo a ouvir os barulhos ainda mais em cima, quando eu vou olhar percebo que havia um cabo da bateria que estava mal conectado, coloco-o novamente no lugar e sinto uma resistência do cabo, então eu o empurro com o máximo de força que tenho até que consigo colocar totalmente encaixado. Volto pro jipe e ligo a ignição onde o carro sofre mas liga mesmo assim, acelero o máximo que consigo, quando saímos da garagem os ALIENS já quase nos alcançando e engato a segunda e vou cada vez mais rápido, quando acho que finalmente despistei os ALIENS, olho para o retrovisor e vejo a manada, correndo até que então pararam do nada e não consegui entender, fiquei tão distraída com isso que não percebi que os dois estavam me chamando.
- Raissa você vai bater! - ouvi os dois falando antes de sentir o impacto que acabou me jogando para fora do carro onde eu fui rolando até bater em uma árvore próxima e por conta do impacto eu acabei batendo a cabeça e desmaiando, a última coisa a qual me lembro e dos dois correndo em minha direção.
Os meninos preocupados com a Raissa começam a procurar algum lugar seguro, escutam um barulho mais a frente e vão até lá acreditando que era um local seguro, eles não notaram quando a grama começou a secar ao seu redor e ao se virarem, eles percebem um ALIEN bem em frente a eles, alto e faminto, sua boca salivava e seu olhos ficavam vidrados nas duas presas a frente, os dois começaram a se afastar calmamente e devagar até que ouvem um tiro e vem um buraco aberto na cabeça do ALIEN, quando ele cai deixando seu sangue espirrar nos dois eles percebem que Raissa havia acordado, estava fraca mas ainda sim, ela estava acordada.
- ai - falei colocando a mão atrás da minha cabeça, ela estava latejando e sentia algo meio quente escorrer na minha nuca, quando tiro a mão entendo que o que estava escorrendo era sangue, escondo rapidamente e a minha visão ainda meio turva e meio escurecida começa a voltar ao normal - vocês são idiotas, ou o que? - questionei irritadiça com a cabeça dolorida, colocando a espingarda desengatilhada atrás das minhas costas - 2 segundos a mais que eu ficasse desmaiada e vocês já estariam mortos - falo repreendendo-os até que eu quase demaio novamente, mas Edgar me segura.
- você não esta bem, me deixia ver a sua cabeça - ele falou tentando me colocar sentada, mas eu me afasto o empurrando também para longe de mim e tento me recuperar o máximo possível.
- eu estou bem, temos que ir antes que mais deles apareçam, estamos no território deles, de certo ouviram o tiro - falei indo em direção ao que eu achava ser a parte de fora da floresta.

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Extermínio
AksiLIVRO EM PROCESSO DE CRIAÇÃO. ATENÇÃO! ->PODE DEMORAR PRA SER POSTADO CAPÍTULOS ->PODE HAVER MUDANÇAS NOS CAPITULOS JÁ POSTADOS JÁ QUE LEIO DIVERSAS VEZES PARA VER SE HÁ COISAS À MUDAR. Por favor. Tenham paciência, faz muito tempo que não posto li...