Saigo no Yume

Um adeus

Novamente ela desceu os beijos molhados pelo peito dele, deu leves mordidas e arrastou levemente os dentes, fez uma trilha de beijos até o abdômen dele. Se apoiando nos cotovelos enquanto mordia os lábios pelo tesão que sentia, ele a fitava descer e descer… Ofegou quando vislumbrou um sorriso malicioso despontar nos lábios dela. “Ela irá fazer aquilo…?”, pensou, sentindo as bochechas ficarem quentes, e então um gemido rouco escapou de seus lábios quando ela abaixou sua calça, vendo seu membro duro como nunca, saltar para fora, acabando por resvalar a cabeça com pré gozo na bochecha de Sakuya.

Fechou os olhos jogando a cabeça para trás e um suspiro escapou de seus lábios, levemente inchados pelos beijos e mordidas de Sakuya, após sentir as mãos macias dela envolver seu membro quente e pulsante.

Arrepiou-se por inteiro por antecipação e excitação latente.

Segurando-lhe a base, com a ponta do dedo indicativo da outra mão na cabeça rosada com o brilho na ponta, ela começou a lambuzar, sentada de joelhos com a bunda empinada, no meio das pernas dele. Logo sentindo algo úmido e quente em sua intimidade, ele abriu os olhos deparando-se com Sakura chupando e lambendo a ponta de seu mastro, fazendo sucção até o ar sair das bochechas, com a outra mão ela subia e descia de forma lenta… De alguma forma, a calmaria com que o masturbava estava-o deixando louco.

— Sakura… faça mais... rápido… Isso — o desejo falava mil vezes mais alto, fê-lo com que as palavras saíssem como uma ordem pela voz curiosamente mais rouca, os olhos banhados em luxúria e tesão.

Arrepios de cem mil graus dançam em sua pele.

Sentia-se terrivelmente quente por dentro e seu pau pulsava na boquinha receptiva e deliciosa de Sakura. Não duvidaria de que fosse mais quente que um katon ou até mesmo um Amaterasu. Naquele momento a racionalidade não era necessária.

— Sakura, hum? — em um sorriso fodidamente sensual, ela começou a chupá-lo com mais afinco enquanto segurava-o firme, e mesmo que o membro de Itachi não coubesse todo em sua boca, ela não se intimidou com aquele grande e grosso detalhe.

O nome Sakura saiu espontaneamente, e mesmo que a chamasse de Sakuya pesasse menos em seus ombros — mediante ao fato de ser o nome de sua provável e futura cunhada — ele, já naquele momento, não se importa mais com esse pequeno detalhe. Ele pagaria isso no inferno junto de outras ações que o mesmo cometeu. E se a chamando de Sakura fosse um indicativo para ela melhorar consideravelmente o trabalho de chupá-lo com afinco, a chamaria mais vezes se puder.

Vê-la tão disponível, seu membro entre os lábios inchados e rosados dela, entrando e saindo por vezes… ela o fitando com um brilho de luxúria, fê-lo multiplicar sensações que não saberia explicar. Ver seu mastro entrando e saindo de sua boca é erótico demais… gostoso demais.

Sakuya o chupando avidamente entre suas pernas, deixando-o à sua mercê… os fios negros, longos e soltos ao ar livre, de Itachi, apoiado em seus cotovelos enquanto mordia os lábios e a fitava com os negrumes de seus olhos semicerrados... As luzes amareladas dos vagalumes e a luz prateada e imponente da lua cheia os banhando é a própria obra de arte do pecado.

Sentir-se-ia inveja qualquer autor, de uma obra de arte tão prima e única como esta.

O lobo uivava.

O som gutural veio do fundo de sua garganta a acompanhar com três jatos seguidos do seu gozo, despejando a prole na boquinha de Sakura, que soltou um gemido de satisfação e excitação. Ele viu estrelas festejarem em suas pálpebras, sentiu o corpo leve como plumas enquanto o coração batia rápido e sentia a respiração pesada, fazendo contraste com o prazer indescritível que sentiu pelo orgasmo. De olhos fechados, sentiu Sakuya chupar uma última vez o seu membro, fazendo com que um som estalado saísse no final, logo o guardou dentro da calça.