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﹢ْꥈ  ⬞ ☄️  ⩇⩇ ⭒ɓabყ ɓoѕѕ  ݂  ʿ  ֪   ֺ  ˒˒

"Bom dia, flor do dia." a voz de Jinyoung soou assim que as portas do elevador se abriram, eu andei calmamente até seu balcão, vendo seu computador aberto em uma página de fofocas.

"Bom dia, Jinny." eu disse, arrumando minha camisa social. "Preferia ter ficado em casa, cuidando do Dong, usando moletom e shorts."

"Você é um preguiçoso." o mais novo falou e eu assenti, indo em direção ao escritório do nosso amado chefe.

"Eu sei."

Abri a porta, quase me arrastando até minha mesa que se encontrava mais limpa e organizada do que antes, provavelmente a asg* deve ter limpado tudo e jogado fora todas as minhas anotações que não foram passadas para o computador. Obrigado vida por mais uma derrota, já tô sentindo meu bolso mais leve com o desconto no salário que eu vou levar.

Me joguei na cadeira, colocando meu celular em cima da mesa. Liguei o computador e observei meu lugar de trabalho estranhamente arrumado. Deveria procurar alguma cópia da agenda perdida?

Não, definitivamente. O recomeço é a oportunidade para um novo fracasso, digo isso porque namorei com um cara que me cornou, mas ainda dei uma segunda chance. Falei que a vida não facilitava pra mim.

"Okay, Tuan. É hora de esquecer os erros do passado e planejar os erros do futuro." falei sozinho, começando a procurar algum resquício dos meus papéis e milhares de notas adesivas. As horas se passavam de forma rápida quando eu estava concentrado e quando a porta se abriu eu apenas soltei um 'bom dia, senhor Wang'.

"Olhe para cima quando alguém chegar." uma voz feminina soou de maneira autoritária, firme. Eu congelei, pensando no quanto aquela mulher ia ficar brava quando soubesse que o Wang não tinha chegado.

Quando olhei para a dona da voz, Bae Irene estava parada, olhando para a cadeira vazia que deveria estar ocupada por Jackson. A morena trajava um terninho vermelho e saltos pretos que brilhavam mais que meu cabelo. Essa mulher é de outro mundo.

"Bom dia, Senhorita Bae." Eu disse, me levantando rapidamente. Aquele babaca vai deixar isso nas minhas costas mesmo?!

Irene olhou para mim, se sentando de forma elegante em um dos sofás que ficavam no canto da sala. Ela colocou sua bolsa de marca ao seu lado, a abrindo e puxando seu celular.

"Onde está Jackson Wang?" Ela perguntou, sem ao menos me olhar. Antes de eu responder a porta do escritório se abriu novamente e eu a olhei rapidamente, sentindo um alívio momentâneo que acabou até que ver o rosto de Sooyoung.

"Oh- Olá, Markie. O Senhor Wang não está? Tenho que entregar alguns relatórios para ele de algo que venho achado muito estranho. Mas já que ele não está, agende um horário para mim, sim?" Ela disse de maneira rápida, parecia preocupada. Eu apenas escrevi rapidamente em um bloco de notas adesivas, me lembrando de a encaixar em algum horário depois.

"Cla-"

"Vá pegar algo para eu beber antes e depois faça isso." Irene me interrompeu e eu quase desmaiei. Sooyoung não era o tipo de pessoa que fica calada em momentos assim, sinto algo que não é bom.

A mais alta se virou, finalmente se dando conta de quem estava ali, mas não era como se ela ligasse muito.

"Olá. Não sei se você percebeu, mas você tem pernas e tem um bebedor três passos daí. Não seja folgada." Sooyoung disse, cruzando os braços. Irene se levantou de onde estava, também cruzando os braços.

"Quem você pensa que está enfrentando?" Irene respondeu e eu só pude juntar minhas mãos e rezar para os céus pedindo para aquele maldito Narigudo chegar e acabar com aquilo.

"Eu estou falando de mulher para mulher, não precise de ninguém para pegar algo para você se essa coisa está tão perto. Não seja uma pessoa ordinária." Sooyoung disse, se virando para mim logo em seguida. "Marque meu horário e me avise no kakao. Até mais, obrigada, Markie."

Sooyoung saiu da sala e eu realmente tinha esquecido de respirar, soltando um suspiro alto.

"A senhorita quer café? Posso ir buscar." Eu disse, mordendo meus lábios.

"Não. Apenas fique quieto." A morena respondeu enquanto se sentava novamente, eu fiz o mesmo, sentindo meu corpo tenso. Demorou mais alguns minutos até que o Wang chegasse, cumprimentando Irene e seguindo seu caminho até sua cadeira grande e confortável atrás de sua mesa quilométrica.

Irene andou até a mesa e se sentou em  uma das cadeiras que estavam ali, ouvi ela reclamar com ele sobre a demora e logo eles começaram a falar de negócios e voltei a focar em meu trabalho. Pelo visto, o dia será longo e eu vou ficar com torcicolo.

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No meio da tarde eu estava conversando com Jinyoung no corredor enquanto Sooyoung e o Wang tinham uma conversa particular sobre algo relacionado a economia da empresa.

E como eu havia me amaldiçoado antes, minha torcicolo chegou, só por causa da pressão de ficar no mesmo ambiente de Bae Irene. Na próxima reunião eu vou ficar fora da sala, não saí da faculdade pra continuar com torcicolo por estresse.

"Cara, para com isso, você tá parecendo uma porta." Jinyoung disse e eu rolei os olhos.

"Olha, você tem zero respeito comigo, vai se foder. E eu tô com torcicolo, não tem nenhum remédio aí?" perguntei, observando o mais novo abrir uma de suas gavetas e tirar uma pequena caixa, me entregando logo em seguida.

"Procure aí. Vou buscar um café, aproveito e trago um suquinho de maracujá pra você, senta e fica quieto." o mais alto disse, se levantando de maneira preguiçosa e indo, passando por mim e indo em direção ao elevador. Eu segurei a caixa até um dos sofás dali, me sentando e tentando relaxar um pouco.

Enquanto eu procurava na internet nome por nome de cada remédio e sua funcionalidade, até achar um relaxante muscular, Sooyoung saiu do escritório ao lado de Jackson, que parecia um tanto irritado.

"Markie, tá tudo bem? Você parece meio... duro." Sooyoung disse, parando em minha frente, o Wang apenas continuou andando até chegar em frente ao elevador.

"Torcicolo. Vá resolver o que precisa, sim? Não precisa se preocupar." Eu disse, vendo a mulher assentir e sair de maneira rápida.

Não demorou até Jinyoung aparecer na minha frente, segurando um copo de plastico grande com um líquido amarelo dentro em uma mão, e uma xícara braca na outra. Eu ainda estava procurando o remédio e sentia que não iria achar o certo nunca.

"Você é burro, não sabe quais são os remédios conhecidos, nossas mães nos ensinam isso, cara." Jinyoung disse, pegando um dos remédios que estavam na pilha 'não checados'. Ele abriu e me deu um, logo eu engoli o mesmo com auxílio do suco, que estava mais amargo que qualquer coisa.

"Obrigada, mas você poderia ter colocado um pouco de açúcar..." eu disse, fazendo uma careta após tomar outro gole.

"Você é um folgado~" o mais novo cantarolou, indo até seu posto de trabalho.

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Baby Boss | MarksonOnde histórias criam vida. Descubra agora