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Hoje o clima na empresa estava horrível, pelo menos pra mim, já que todo mundo viu eu e Jackson saindo juntos de dentro do carro grande, poucas horas antes do turno da manhã acabar. Na hora do almoço, todos me olhavam de maneira estranha enquanto meus amigos tentavam me distrair, e eu volto a dizer, segundas são dias péssimos, sim.

"Mark , é a terceira vez que eu te chamo." Jackson falou baixo e eu me desculpei, levando minha atenção a ele. "Marque uma reunião com Jongdae e Junmyeon, tente encaixar um horário que seja no fim do turno."

Eu fiz o que foi pedido de maneira automática, agendando tudo e colocando na planilha de horários do meu chefe.

Estava me sentindo esgotado, de tantos olhares, tantos cochichos e tanto interesse. Não é como se eu não tivesse pegado uma carona com o Wang antes, mas era sempre no fim do expediente, nós éramos praticamente os últimos a sair, então ninguém notava. Mas hoje tinha sido uma experiência que eu definitivamente não queria ter de novo, odiava escutar cochichos sobre mim.

"Quarta feira, às 17:30." Eu disse, após algum tempo, observando o mais velho assentir, me olhando por cima dos óculos.

"Você está bem, Markie?" Ele perguntou, soltando os papéis na mesa e tirando seus óculos.

"Por que eu não estaria? Não se preocupe, Jack." Respondi, apoiando meu rosto em minha mão, sentindo os olhos atentos do Wang me encarando por alguns minutos.

"Quer jantar comigo e com o Won hoje?" Voltou a perguntar e eu hesitei um pouco, organizando minha mesa em forma de distração.

"Bem, se você for me buscar em casa..."

"Não é mais fácil ir daqui?"

"Não, não é."

"Como você vai voltar pra casa?" Jackson perguntou, me olhando com uma de suas sobrancelhas erguidas. "Eu posso te deixar em casa, se você quiser."

"Não. Você tem que parar com isso de me dar carona." Respondi, me concentrando na tela colorida do computador a minha frente.

"Não é mais fácil você só me dizer o que te incomodou?"

Eu suspirei alto, relaxando minhas costas naquela cadeira horrível. Não queria falar sobre o que estava me incomodando, eu só queria focar no meu trabalho.

"A gente pode falar disso em outro momento?" Eu perguntei, vendo o outro assentir, voltando a colocar seus óculos e a pegar os papéis que estavam na mesa.

"Antes de ir buscar o Dongwon, eu passo na sua casa. Acho que às sete e meia." Ele disse e eu assenti, imaginando onde e o que nós iríamos jantar. Que fome.

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O resto da tarde se passou em silêncio, o que preenchia a sala eram os barulhos que meus dedos faziam contra o teclado e da impressora que imprimiam alguns contratos. Eu alguma vez já falei sobre a vista dessa sala? O sol ia embora, deixando tudo em um gradiente de amarelo com laranja por trás daqueles prédio altos que cobriam toda a capital coreana, parecia que eu estava observando uma pintura de óleo sendo feita mainha frente.

Meus olhos só saíram daquela paisagem quando meu celular vibrou com uma mensagem de Minseok, perguntando se eu iria querer uma carona, eu dei uma resposta rápida e voltei ao meu trabalho, sentindo uma leve dor de cabeça.

Conseguia sentir os olhos de Jackson me analisando algumas vezes, mas não ousei o olhar de novo, porque provavelmente eu não iria querer de olhar toda aquela composição perfeita que era seu rosto. Um suspiro longo saiu pelos meus lábios e eu comecei a reorganizar minha mesa, guardando todos aqueles papéis que me deixavam com dor de cabeça. O relógio finalmente apontava às dezoito horas mais aguardadas do dia, eu finalmente poderia deixar todos aqueles papéis de lado e desligar aquele maldito computador, para depois passar por aquela droga de recepção principal e ouvir todos cochichando sobre Mark Tuan e Jackson Wang chegando juntos e sobre como sabiam o que eu estava tentando fazer.

Eu realmente ouvi muitas coisas hoje. Segundas feiras definitivamente não são meu dia, talvez um domingo? Onde eu estivesse em casa, aproveitando meu cardápio de filmes tristes, ao lado de uma garrafa de soju e um pote de sorvetes, talvez acompanhado. Quem sabe.

Meus pensamentos foram interrompidos por outra notificação no meu celular, novamente de Minseok, que avisava que estava me esperando na recepção principal. Eu avisei a Jackson que estava indo e ele apenas me relembrou do horário que passaria para me buscar.

Após sair daquele elevador apertado com pessoas que me olhavam estranho e achar Minseok no balcão da recepção, nós saímos juntos pela porta principal, o mais velho parecia cansado, assim como eu, então o caminho até minha casa foi silencioso, apenas com algumas músicas da rádio tocando no fundo.

Quando cheguei em casa, suspirei aliviado, ligando as luzes e indo diretamente para meu banheiro, deixando minhas roupas caírem no meio do caminho. A única coisa que eu não queria que acontecesse era que todos ficassem fofocando sobre mim, mas isso vai parecer impossível. O que tinha de tão importante em uma carona para que isso se tornasse o assunto do almoço da maioria mesas?

Talvez o fato de que Jackson nunca tinha dado carona para alguém além de seu primo? Isso nem era algo importante, que idiotice. Se ficaram falando disso o dia todo, imagine se descobrirem que a gente fode casualmente. Credo.

Após um banho quente e relaxante, meu guarda roupas decidiu esconder todas as roupas decentes que eu tinha, então eu gastei um bom tempo procurando uma roupa e acabei vestido calças jeans e uma camisa branca, com uma jaqueta bege por cima, colocando uma touca no meu cabelo que eu não tive tempo de secar novamente de manhã, e não teria agora.

Quando Jackson me mandou uma mensagem avisando que estava me esperando do lado de fora, eram sete e vinte, então me apressei, saindo com meu celular e cartão. Do lado de fora fazia um pouco de frio, atravessei a garagem de forma rápida, saindo pelo portão pequeno ao lado da guarita, eu logo consegui ver Jackson do outro lado da rua, escorado em seu carro enquanto mexia em seu celular de forma despreocupada, usava calças escuras e uma camisa branca por baixo de um moletom também branco, nós pés haviam sua provável marca favorita de tênis, Nike.

Eu passei a rua com rapidez, o abraçando assim que pude, afundando meu rosto em seu peito, sentindo meu corpo aquecer junto com meu peito. Seus braços me envolveram de forma leve e eu pensei que esse provavelmente era o sentimento que se sente quando você está caindo de um prédio de trinta andares e a paisagem é um céu alaranjado sem fim, eu apenas me sentia bem.

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Oi galerinha do yt, eu nao morrikkjkk so me humilhei na prova de química e quero morrerkkkjkk

Baby Boss | MarksonOnde histórias criam vida. Descubra agora