Nono Mês

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Com Kagome

Hoje acordei sentindo um leve desconforto na parte de baixo da minha barriga, algo como cólica menstrual, * estranho*, minha barriga roncou me tirando desse dilema e o incomodo passou, * não deve ser nada, acho que dormir de mal jeito, é deve ser isso*, Sesshoumaru já levantou e como virou rotina eu dormir mais que a cama ele não me acorda e agora que estou com nove meses ele esta mais cuidadoso ainda
Me levanto da cama e vou ao banheiro *não comentei não é! Quando minha barriga ficou maior perdi minha bexiga, céus que coisa horrível passo boa parte do dia no banheiro fazendo xixi, tomo um copo com água e minutos após tenho que ir correndo ao banheiro, affs, mas fazer o que estou amando cada etapa da minha gravidez*, depois de tomar banho e fazer minha higiene, me arrumo e desço para tomar café, assim que chego a sala de jantar as crianças estavam lá.

Kagome:- Bom dia meus amores.

Rin/Shippou: Bom dia mamãe

Dei um beijo na testa de cada um e me sentei, comemos em meio a risos e brincadeiras e eles foram para suas aulas, me orgulho tanto dos meus filhos. Vou andando devagar pois se andar um pouco mais rápido dói minha barriga, dei mais alguns passos e cheguei ao corredor e veio uma dor um pouco mais forte, me apoiei nas paredes e como não tinha ninguém pude respirar fundo ate controlar um pouco a dor, * céus estou em trabalho de parto*
Respirei mais um pouco e a dor passou, vocês devem estar se perguntando porque essa louca já não gritou por ajuda, bom é simples, o intervalo das dores estão muito longos pelo que pude notar estão com o intervalo de mais ou menos uma hora, então não tem porque fazer um escândalo por algo que vai demorar e conhecendo o marido que tenho ele ira me manter na cama ate o filhote nascer coisa que vai fazer o parto demorar mais, por isso vou controlando
Aí vocês se perguntam novamente, onde ela aprendeu tudo isso?, eu gostava de ver vídeos sobre partos quando ia pra minha era, pois tinha um sonho de ser médica obstetra, trazer crianças ao mundo é algo maravilhoso e era o que eu queria, mas agora não da mais pois agora posso cuidar de todo um povo, foi assim que aprendi coisas sobre partos, mas não me sinto triste por não realizar meu sonho, aqui eu me sinto realizada pois posso fazer mais pelo povo
Continuo andando ate o jardim e me sento embaixo da minha árvore favorita, apoio a mão na barriga e ali fico de olhos fechados e só aproveitando a brisa suave que passa por mim, mesmo que tenha tomado banho a pouco tempo estou com muito calor, não sei quanto tempo se passou mas sinto uma mão no meu ombro* minha nossa peguei no sono sem notar *,.

Sesshoumaru:- Meu amor você esta bem?

Kagome:- Estou sim, acho que peguei no sono enquanto aproveitava o vento.

Ele sorriu balançando a cabeça em forma negativa.

Sesshoumaru:- Só você mesmo pra fazer isso, mas vamos está na hora do almoço.

Kagome:- Nossa eu dormir tudo isso!

Ele sorrio novamente e me ajudou a levantar do chão com toda a delicadeza como se eu fosse quebrar, reviro os olhos mas agradeço. Caminhamos ate a sala de jantar e almoçamos em silêncio, me veio novamente a dor e eu segurei o gemido, o bom é que o Sesshoumaru estava falando cm o Ryu sobre algo que aconteceu e não prestou atenção em mim e as crianças estavam falando sobre algo da aula, respirei fundo novamente e a dor se foi.

Sesshoumaru:- Kagome você esta bem?

Kagome:- Sim.

Não falei mais nada para não entregar meu estado e como a dor passou voltei a comer tranquilamente. Depois o Sesshoumaru foi resolver o assunto junto com o Ryu e eu tive uma ideia.

Kagome:- Meus amores como vocês estão com a tarde livre que tal irmos passear pelos jardins e depois fazer um piquenique?

Rin/Shippou:- SIMMMM.

Sorri e fui providenciar tudo para o nosso piquenique, assim que terminei o Shippou pegou a cesta e nós dirigimos aos jardins do palácio que é algo lindo de se ver, nós sentamos e eles foram brincar de correr um atrás do outro, depois de esconde-esconde, depois de pular corda e por ai foi, quando já estava na metade da tarde eu os chamei para comer, eles se sentaram diante de mim e comemos com eles relatando como era bom passar a tarde assim brincando e o quanto sentiam falta disso, sorri pois eles ainda eram crianças e crianças gostam de brincar. A tarde logo passou e voltamos ao palácio.

Sesshoumaru:- Onde estavam?

Shippou:- Mamãe nós levou para brincar e fizemos um piquenique.

Sesshoumaru:- Espero que não tenha se esforçado.

Ele falou olhando para mim e eu revirei os olhos.

Rin:- Não papai, a mamãe ficou quietinha nós olhando.

Nós jantamos e eu não consegui comer muito.

Rin:- Mamãe não esta com fome?

Kagome:- Não meu amor, acho que comi muito no nosso piquenique.

Ela assentiu e voltou a comer.

Kagome:- Meu amor vou me deitar, estou cansada.

Ele assentiu, le dei um beijo e desejei boa noite aos meus filhos e fui ao quarto, quando cheguei fui direto tomar banho, depois coloquei uma roupa para dormir bem leve porque o parto podia ser a qualquer momento, mesmo eu não sentindo nem uma dor durante a tarde, mas quando me deitei uma dor mais forte veio e senti minha barriga ficar dura,  respirei com dificuldade mais logo consegui controlar minha respiração e a dor passou, me ajeitei melhor na cama e logo adormeci.

Acordei com uma dor intensa na barriga trinquei os dentes para não gritar com a dor e respirei fundo, olhei pra fora e ainda estava escuro, deve ser madrugada ainda, olhei pro lado e o Sesshoumaru estava dormindo tranquilamente, me levantei do futon bem devagar e peguei a parte de cima da roupa do Sesshoumaru quando terminei de fechar a roupa outra dor veio e se eu não me segura-se na cadeira eu iria ao chão, respirei com dificuldade e a dor passou fui ate a porta, graças ao céus que desde que fiz nove meses de gestação o Sesshoumaru mandou guardas ficar na porta. Abri a porta e os guardas me olharam.

Kagome:- Um de vocês vá chamar a Nana para mim por favor, diga a ela que estou em trabalho de parto e que acorde apenas quem for ajuda-la aqui.

Eles já iriam fazer um alarde.

Kagome:- Não façam barulho pelo amor de Kami, não quero acordar todo o palácio, quem for vá em silêncio e volte da mesma forma.

Eles assentiram e um foi, fechei a porta atrás de mim e outra dor veio com tudo não consegui me segurar e gemi baixinho, depois que passou tirei a roupa do Sesshoumaru e a joguei de qualquer jeito na cadeira e fui pra cama.

Kagome:- Meu amor acorde.

O balancei e ele apenas resmungou. Suspirei.

Kagome:- Meu amor por favor acorde.

E nada, * mas que coisa, vou ter que apelar*

Kagome:- Sesshoumaru acorde seu filho vai nascer.

Falei calma mas quando ele ouviu isso deu um pulo da cama.

Sesshoumaru:- Minha nossa, tenho que chamar a Nana, como você esta, senti alguma dor?.

Nisso era falando e correndo pelo quarto, eu apenas o observava.

Kagome:- Se acalme pois esta me dando nós nervos.

Ele me interrompeu

Sesshoumaru:- Como vou ficar calmo precisamos da Nana, nosso filhote vai nascer.

Kagome:- SESSHOUMARU

Tive que gritar pois ele não parava e depois que gritei ele parou olhando pra mim.

Kagome:- Eu já pedi que um dos guardas que estão na porta fosse chamar a Nana e se acalme pois assim não vai me ajudar, Haaaaaaa.

Uma dor aguda veio com tudo.

Sesshoumaru:- Kagome o que esta sentindo?

Kagome:- Dói

Em outra parte do palácio

Guarda:- Senhora Nana, a Leide Kagome mandou-me chama-la.

Nana:- O que ouve com ela?

Guarda:- O nosso pequeno príncipe vai nascer, mas ela pediu que acorda-se apenas quem a senhora vai precisar para ajuda-la.

Nana:- Certo pode voltar logo irei.

Assim a senhora Nana se prepara e chama mais duas servas para auxilia-la.

Com Sesshoumaru

Quando minha fêmea me acordou dizendo que nosso filhote estava nascendo, um medo e uma emoção tomou conta de mim, quase entro em desespero sem saber ao certo o que fazer mas ela me chamou e disse que já mandou chamar a Nana, me acalmei um pouco para tentar passar segurança a ela. A porta se abriu e a Nana entrou junto com outras duas servas, com baldes com água, vários panos limpos e uma faca.

Nana:- Bom minha menina vamos ver  como você esta.

Minha fêmea se deitou melhor na cama e uma das serva colocou vários travesseiros em suas costas e ela abriu as pernas com Nana olhando entre elas, ate que vi minha fêmea gemer baixo de dor e uma agonia se apossou de mim.

Nana:- Sesshoumaru vai ficar?

Apenas assenti e senti uma barreira se formar envolta do quarto.

Kagome:- Não quero acorda ninguém com meus gritos, principalmente as crianças.

Retirei os travesseiros das costas dela e eu apoiei suas costa no meu peito.

Nana:- Bom agora vamos começar, quando sentir dor faça força pois esta com dilatação boa.

Minha fêmea assentiu e logo vi ela gemer de dor e fazer força, quando ela gemeu de dor me deu uma sensação de impotência pois eu não poderia fazer a dor parar, ela respirava ofegante e eu coloquei a mão em sua barriga e do nada sentir a barriga ficar dura e ela gemer de dor novamente e fazer força e assim foi por boa parte da madrugada e nada do filhote nascer.

Nana:- Menina não tem espaço para o filhote passar.

Kagome:- Pegue... uma .... faca e faça um corte entre a vagina e o anus.

Sesshoumaru:- Kagome que loucura é essa, você já esta sentindo muita dor.

Ela não me respondeu

Com Kagome

A dor estava absurda e o tempo passando e o meu filho nada de nascer foi quando a Nana disse que não tinha espaço para o filhote sair, então me lembrei de um dos vídeos que vi, nele a mulher estava com dificuldades para fazer seu bebê vir ao mundo e como era seu primeiro filho ela tinha dificuldade então o médico fez um pequeno corte da vagina ao anus abrindo assim a passagem para o bebê nascer, e foi o que disse para a Nana fazer, Sesshoumaru se preocupou mas não me importei

Kagome:- Nana se você não fizer isso meu filho vai sufocar ate a morte.

Ela parece que saiu do transe e fez o que eu falei, pegou a faca que já estava esterilizada das mãos de uma das servas e fez o corte, senti a dor da lamina me cortar mas não dei importancia, a dor voltou e fiz força novamente mas nada ainda, já estava ficando sem forças e ofegante

Nana:- Vamos menina esta quase o filhote esta coroando.

E que dor foi aquela, tirei forças sei lá de onde e fiz uma força para ajudar meu filho a nascer, o Sesshoumaru a todo momento fazendo massagem nas minhas costas ou na minha barriga. Enquanto fazia força senti os osso do meu quadril se abrindo e gritei mais com a dor e de repente sentir a cabecinha e depois os ombrinhos junto do corpo passar. O choro forte do filhote preencheu o cômodo, sorri sem forças

Sesshoumaru:- Meu amor nosso filhote nasceu, estou orgulhoso de você.

E me deu um beijo na testa.

Kagome:- E então Nana, é menino ou menina?

Nana:- É um pequeno e forte macho.

Sorri com isso, Nana foi limpa-lo.

Sesshoumaru:- Ouviu meu amor é macho, um príncipe.

O olhei e vi seu olhar cheio de orgulho.

Nana terminou de retirar a placenta de mim e me ajudou a levantar para tomar banho, o Sesshoumaru foi ate a serva ver o que tanto ela fazia com o nosso filhote.

Nana:- Ele vai ser um pai babão.

Começamos a rir e senti um incomodo, fui tomar um banho e durante o banho usei meus poderes para me curar do corte, troquei de roupa, quando voltei pro quarto os lençóis já tinham sidos trocados e me deitei, olhei para fora e já tinha amanhecido, Sesshoumaru se aproximou de mim com nosso filhote nos braços.

Sesshoumaru:- Veja como ele é lindo.

Assenti e desfiz a barreira e notei o filhote olhar a barreira e ele fez uma em volta dele.

Nana:- Hora vejam só, era ele que fazia a barreira.

Sorri.

Sesshoumaru:- Nosso filhote será poderoso.

Peguei meu filhote nos braços e ele começou a se esfregar sentindo o cheiro do leite, coloquei o seio para fora e ele sugou com vontade, ate que ouvimos baterem na porta e já sabíamos quem era.

Sesshoumaru:- Entrem

As crianças entraram no quarto e se surpreenderam com o filhote nós meus braços.

Shippou:- Já nasceu nosso irmãozinho?

O filhote soltou meu seio e eu ajeitei minha roupa, o filhote olhou para os dois e sorriu.

Rin:- Ele é tão fofinho, qual o nome dele.

Sesshoumaru me olhou esperando que eu dissesse, olhei meu filho e ele me olhou de volta esperando para saber seu nome

Kagome:- Yukan, seu nome será Yukan.

Vi ele abri um sorriso banguela pra mim.

Kagome:- Venham aqui os dois.

As crianças subiram na cama e ficaram olhando o filhote em quanto o pequeno Yukan retribuía com um sorriso banguela.

Olhei para minha família, e vi que não poderia estar mais feliz, tenho três filhos lindos e um marido maravilhoso.

Sesshoumaru:- No que pensa?

Kagome:- No quanto sou abençoada por ter essa família linda.

As crianças sorriram para mim, e ali vi que não queria mais nada só amar e proteger minha família.

FIM

Durante Nove MesesOnde histórias criam vida. Descubra agora