{Evan}
Olá o meu nome é Evan, tenho 16 anos e eu sou um híbrido.
A minha vida nunca foi das melhores, mas até que não era má.
Segundo sei a minha mãe morreu quando eu ainda era um bebé e eu cresci numa espécie de orfanato só para híbridos.
No orfanato as pessoas que tomavam conta de nós explicavam-nos tudo o que nós devíamos fazer quando fossemos comprados.
Ou seja eles insinavam-nos a ser completos submissos e a fazer tudo o que os nossos donos pediam desde tarefas domésticas até experiências sexuais.
Havia alguns híbridos que iam pondo em prática o que aprendiam uns com os outros, mas eu nunca quis.
O máximo que eu fiz no orfanato foi dar alguns beijos.
Eu estava curioso sobre como era beijar alguém na boca e fartava-me de ver filmes de romance e por isso eu acabei por beijar outro híbrido.
Aos 15 anos depois do meu cio acabar eu fui levando para uma loja onde só se vendiam híbridos.
Eu estive pouco tempo na loja, porque depois apareceu um homem (bem bonito por sinal) que comprou-me.
Nos primeiros dias o homem tratou-me super bem e era carinho comigo.
Ele fazia carinhos nas minhas orelhas e não obrigava-me a fazer nada.
Eu cheguei a pensar que afinal ser comprado não era tão mau como tinha ouvido dizer, mas depois de uns dias o homem começou a tratar-me de maneira diferente e olhar-me de uma maneira que eu não sabia explicar.
Então um dia o homem acabou por abusar de mim.
Não importava quantas vezes lhe pedia para parar ou o quanto eu chorava ele não parava.
Ele só parou quando chegou ao seu orgasmo.
E foi assim que eu perdi a minha virgindade.
Eu já tinha ouvido dizer que o sexo dava prazer, mas eu não senti prazer nenhum, eu só senti nojo, nojo de mim próprio.
Eu senti-me sujo.
Depois daquela vez o homem mudou.
Ele começou a obrigar-me a fazer as tarefas domésticas e caso ficasse alguma coisa mal feita ele batia-me e não dava-me de comer.
Ele arranjava sempre maneira de mandar vir comigo e bater-me.
Não importava se as coisas ficavam bem-feitas ou não.
Depois de o homem ter-me estuprado a primeira vez ele começou a abusar de mim todos os dias e às vezes mais que uma vez por dia.
Um dia eu já não aguentei mais e fugi.
Eu estava sentado no chão de uma rua qualquer quando apareceu um homem que levou-me para sua casa e tratou das minhas feridas.
Eu não sabia se podia confiar naquele humano, mas eu acabei por ir com ele.
Eu fiquei na casa do homem por alguns dias, mas única coisa que eu lhe disse foi o meu nome.
- Eu vou-me embora daqui a alguns dias, mas eu tenho um amigo que vai gostar de te ter na sua casa. Ele tem um feitio complicado, mas ele é boa pessoa e tenho a certeza que tu vai gostar de o conhecer. – disse o homem (que disse-me que se chama Nico) ontem.
No dia seguinte o Nico levou-me até à casa do meu novo dono e ao contrário do que o Nico disse-me ele não pareceu muito feliz quando viu-me.
Apesar de eu ter-me assustado com o facto do homem desconhecido ter levantado um pouco a voz eu não pude deixar de reparar como ele era bonito e bem-parecido.
A Nico e aquele homem desconhecido para mim foram falar para o escritório do homem e eu permaneci sentado no mesmo sítio.
Ao fim de um tempo eu vi o Nico voltar a entrar na sala e ele aproximou-se de mim.
- Eu tenho que ir andando, mas se eu puder ainda te venho ver antes de ir-me embora e não te preocupes porque eu sei que o Samuel vai tomar bem conta de ti. – disse-me o Nico e depois ele foi-se embora.
Então o nome daquele homem é Samuel.
Depois de o Nico ir-se embora eu continuei sentado no mesmo sítio e não demorou muito até eu ver aquele homem (que agora sei que se chamar Samuel) entrar na sala, mas ele estava com uma carranca e eu não pude evitar ficar assustado.
Quando o Samuel viu como eu estava assustado ele desfez a sua carranca e suspirou.
Depois ele veio andando na minha direção e sentou-se ao meu lado, mas um pouco afastado.
- Tens fome? – perguntou-me o Samuel ao fim de uns minutos em silêncio.
Eu fiquei um pouco confuso com a pergunta repentina, mas assenti com a cabeça.
- Então vamos para a cozinha que eu vou fazer alguma coisa para nós comermos. – disse-me o Samuel e depois ele levantou-se do sofá e começou a andar para fora da sala.
Eu também levantei-me do sofá e o segui até à cozinha.
- Senta-te enquanto eu faço o nosso jantar. – disse-me o Samuel quando nós entramos na cozinha.
Eu obedeci-o e sentei-me numa das cadeiras da mesa e fiquei a olhar para o Samuel enquanto ele fazia o jantar.
Quando ele acabou de fazer o jantar ele nos serviu e depois sentou-se na cadeira há minha frente.
Depois o Samuel começou a comer e eu permaneci quieto a olhar para o prato sem saber se tinha autorização para comer ou não.
- Não vais comer? – perguntou-me o Samuel.
Eu dei um mini sorriso e comecei a comer.
- Será que pelo menos posso saber o teu nome ou é pedir de mais? – perguntou-me o Samuel ao fim de uns minutos em silêncio.
- E-Evan. – respondi-lhe.
Depois disto nós acabamos de jantar em silêncio.
Quando nós acabamos de comer nós nos levantamos da mesa e depois nós fomos andando para a sala.
- Tu deves estar cansado! Eu vou-te levar até ao quarto onde tu vais ficar. Amanhã nós falamos. – disse-me o Samuel quando nós entramos na sala.
Eu limitei-me a assentir com a cabeça e depois eu andei até a uma mala de viagem com rodinhas que estava num canto da sala.
Enquanto estava a morar com o Nico ele comprou-me algumas roupas.
Ele disse-me algo sobre o Samuel não ter paciência para nada, muito menos para ir às compras e assim eu já tinha alguma roupa para vestir.
Eu comecei a puxar a mala na direção das escadas, mas antes de as começar a subir eu senti uma das mãos grandes do Samuel tocar na minha mão que estava na pega da mala e tirou-ma da mão.
- Eu levo-te a mala. Vamos. – disse-me o Samuel e depois ele começou a subir as escadas enquanto levava a minha mala e eu o segui.
Quando nós chegamos ao andar de cima o Samuel começou a andar pelo extenso corredor e depois entrou num quarto e eu o segui.
- Este é o quarto onde vais ficar. Se quiseres podes tomar um banho e depois é melhor descansares. Como disse nós falamos amanhã. O meu quarto é aqui ao lado se precisares de alguma coisa. – disse-me o Samuel depois de pousar a mala.
Depois ele saiu do quarto e fechou a porta.
Depois de eu ficar sozinho eu andei até à casa de banho do quarto e tomei um banho demorado.
Depois eu sai da casa de banho só com uma toalha enrolada na cintura e andei até há minha mala e tirei lá de dentro um pijama de ursinhos muito fofo.
Eu vesti-me e depois deitei-me na cama.
Não demorou muito até eu adormecer, afinal eu estava cansado, já que ontem eu dormi pouco.
Ontem eu não consegui parar de pensar como seria o meu novo dono e por isso custou-me a adormecer.
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O Doce Híbrido que Mudou a Minha Vida
RomanceO Samuel é um homem de 24 anos que depois de descobrir que a namorada o anda a trair ele tornasse um homem frio que só pensa em trabalho, mas as coisas começam a mudar quando o Nicolas (um amigo) oferece-lhe um pequeno e doce híbrido que também já p...