Capítulo 20

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{Evan}

Eu estava na sala a brincar com a Maria quando o Samuel e o Fabrício apareceram.

Eu não sei se devia de ter contado ao Fabrício que o Ravi estava na cama com o Marlon, mas escapou-me.

Depois de o Samuel ter pegado uma pasta em cima da mesa de centro ele e o Fabrício voltaram para o seu escritório.

Ao fim de um tempo o Fabrício apareceu na sala e despediu-se de mim antes de se ir embora.

Depois de o Fabrício se ir embora eu continuei a brincar com a Maria durante mais algum tempo até que o Samuel entrou na sala e veio andando na direção do sofá grande onde eu estava sentado com a Maria ao colo.

O Samuel sentou-se ao meu lado no sofá e depois ele ligou a televisão.

Depois eu aproveitei para dar umas folhas à Maria e uma caixa de lápis de cor e ela ajoelhou-se no chão ao pé da mesa de centro e começou a desenhar e a pintar.

Como a Maria estava entretida eu aproveitei para levantar-me do sofá e ir para o colo do Samuel.

Depois eu roubei-lhe o comando da televisão e pus num canal qualquer onde estava a começar um filme que pareceu-me interessante.

O filme estava quase a acabar quando nós ouvimos a campainha tocar.

- Eu vou lá, deve ser o Marlon. – disse ao Samuel.

Depois eu levantei-me do seu colo e fui andando na direção da porta.

Quando abri a porta eu vi o Marlon.

- Olá, a Maria? – perguntou-me o Marlon quando viu-me.

- Ela está na sala, entra. – disse-lhe.

Depois dei-lhe passagem para entrar dentro de casa e ele assim fez.

Depois de ele entrar dentro de casa eu fechei a porta depois nós fomos andando para a sala.

Mal nós entramos na sala a Maria veio a correr na direção do Marlon com o desenho que estava a fazer numa das mãos.

Quando o Marlon viu o Samuel ele o cumprimentou.

- Já agora o Ravi não veio contigo? – perguntei ao Marlon enquanto ele pegava a Maria no colo.

- Não, eu deixei-o na sua casa de caminho. – respondeu-me o Marlon.

- Entendo. – disse.

- Mas uma vez obrigado por teres ficado com a Maria. – agradeceu-me o Marlon.

- Não precisas de agradecer, sempre que precisares eu não importo-me de ficar com ela. – disse-lhe.

Eu realmente adoro crianças e a Maria é uma garota muito fofa e simpática.

- Não vou-me esquecer da tua oferta, mas agora nós temos mesmo de ir. – disse o Marlon.

Depois ele despediu-se de mim e depois ele deu um beijo na minha cara ou antes no canto da minha boca e eu não pude evitar corar com isso.

Depois ele despediu-se do Samuel (que por alguma razão não parecia muito bem-disposto) e depois ele foi-se embora.

Depois de o Marlon se ir embora eu voltei a sentar-me no colo confortável do Samuel.

Eu e o Samuel vimos mais um pouco de televisão e quando comecei a ficar com sono eu desejei boa noite ao Samuel e depois sai do seu colo e subi para o meu quarto.

Quando entrei no meu quarto eu vesti um dos meus pijamas e depois deitei-me na minha cama e não demorou muito até eu adormecer.

No dia seguinte a primeira aula passou normalmente e quando tocou para o intervalo eu e o Ravi fomos para o pátio.

- Então ontem a tarde foi boa? – perguntei-lhe depois de nós nos termos sentado numa mesa.

- Não posso-me queixar. – respondeu-me o Ravi.

- Já agora eu queria-te pedir desculpa. Ontem eu acabei por falar de mais e disse ao Fabrício que tu estavas na cama com outro homem. – disse-lhe.

- Tudo bem. Ele não tem nada a ver com a minha vida. – disse-me o Ravi.

- Posso fazer-te uma pergunta? – perguntei-lhe.

- Claro. – respondeu-me o Ravi.

- Porque até agora não foste para a cama com o Fabrício? Eu sei que tu não costumas recusar uma foda. – disse-lhe.

- Porque eu tenho quase a certeza que o Fabrício só quer uma noite comigo. – disse-me o Ravi.

- E tu queres mais que uma noite com ele? – perguntei-lhe com um sorriso e ele arregalou os olhos.

- O-o quê? Não é isso. – disse-me o Ravi.

- Então o que é? – perguntei-lhe curioso.

- Os homens com quem eu costumo dormir são homens com quem eu só durmo uma noite e que não volto a ver a não ser que eles queiram repetir, já o Fabrício se eu dormir-se com ele eu ia voltar a vê-lo mesmo que não fosse para repetir a noite. – explicou-me o Ravi.

- Entendo, mas tu sentes alguma coisa a mais que tesão pelo Fabrício? – perguntei-lhe.

- Não nego que o Fabrício desperta o meu interesse, mas eu sei bem o cafajeste que ele e eu não sou trocha a ponta de entregar-me ao Fabrício e depois dar-me mal, por isso eu prefiro continuar a ser uma grande puta como sempre fui. – disse-me o Ravi.

- Entendo, mas o Fabrício pode ser diferente contigo. – disse-lhe.

- Prefiro não arriscar. – disse-me o Ravi.

O resto das aulas passaram normalmente tal como o resto da semana e neste momento o Samuel está sentado no sofá grande da sala enquanto eu estou sentado no seu colo e o Fabrício está sentado num dos sofás pequenos da sala.

- Evan posso pedir-te um favor? – perguntou-me o Fabrício enquanto nós víamos um filme.

- Cuidado com o que lhe vais pedir. – disse o Samuel ao Fabrício.

- Claro, o que precisas? – perguntei ao Fabrício.

- Ajuda com o Ravi. – respondeu-me o Fabrício.

- Tudo bem, eu ajudo-te desde que não magoes o meu amigo. – disse-lhe.

- Não te preocupes com isso. – disse-me o Fabrício.

- E então queres a minha ajuda com o quê? – perguntei-lhe.

- Bem, eu queria saber do que ele gosta e essas coisas. – respondeu-me o Fabrício.

Então eu comecei a contar ao Fabrício as coisas de que o Ravi gosta.

Depois o Fabrício ficou cá em casa mais um pouco comigo e com o Samuel e depois ele foi-se embora.

O Doce Híbrido que Mudou a Minha VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora